domingo, 28 de dezembro de 2008

Manifesto Anti-deus



BASTA, PUM, BASTA!


Não gosto, meus senhores, de dizer mal de ninguém. Não sou pessoa para perder tempo com males menores, que ainda por cima nada têm a ver comigo.Mas permitam-me esta necessária excepção. Digo-o não por passatempo ou simples prazer, mas para zelar pela minha e vossa integridade, que tanto prezo!
Há aí um sujeitinho que me deixa os pelinhos em pé. Não é bonito, não senhor! É mísero, desprezível e um quanto irritante. Tem o rei na barriga, e eu estou a precisar de lhe dizer umas coisas.Sim, sim. Estou a falar do deus.
Arrrgh, pronunciar o seu nome já me deu um arrepio na espinha, e não é medo! É nojo! É nojo.Perguntar-me-ão então vocês: então e tens nojo dele porquê?
E eu respondo!
Porque o deus é falso,Porque o deus é inexistente,Porque o deus é aparente e ilusório!
Mas melhor! Tem a mania que existe!
AHHHHHHHHHH!!
Meus amigos, não aguento mais. Chega de paninhos quentes neste canalha de ser! Estou farta de paninhos quentes.Havia de ser queimado, esfaqueado, esfrangalhado, enforcado, envenenado. Haviam de lhe abrir a barriga, tirar-lhe as tripas e meter-lhe uma fita métrica lá dentro. Havia de ser esbofeteado, ficar com muitos hematomas, desdentado e cheio de tortomedos.
O deus é canalha.O deus é filho da mãe.O deus é camelóide.O deus só não é feio nu porque nem sequem tem corpo,porque senão de certeza que era feio nu, vestido, de qualquer maneira.E cheirava mal também.E usava ceroulas de malha, como o dantas.Ou até fio dental rendado!
Burro, estúpido, atrasado mental. Havia de levar com a dor toda das pessoas todas que iludiu e, estúpido, ainda ilude. Havia de carregar com as consequências das vidas que estraga, da inércia que traz e da preguiça que inaugura.
Espancar, espancar! PUM!
Ele é fracote!Gosta de se armar aos piparotes, mas esconde-se lá no céu onde ninguém o vê, para não ouvir as verdades...Sabe mandar raios para a cabeça das pessoas, sabe dar-lhe doenças incuráveis, sabe mandá-las morrer mais cedo e sabe estalar os dedos para causar uma catástrofe natural, sabe tudo menos Amar, que é a única coisa que DIZ que faz!
deus dos corações acomodados...
Tem a mania que é bonzinho e que até perdoa os pecados que vamos cometendo no ritmo dos dias, mas não tem nada que perdoar coisa nenhuma! A gajos bonzinhos com a mania que sabem muito de moral e etiqueta nunca prestei eu contas.
Acha-se no direito de nos amedrontar com castigos severos de pai exigente, porque "sem castigos não há educação". Qual educação qual quê! Para me educar já me chegam os meus pais, não preciso de mais nenhum, nem que seja celeste. O Deus de que preciso é de outra ordem, de outra lógica, gosta mais de amar do que de forçar...
Acha que pode tudo. Tem direito a tudo! Eu digo-lhe o direito a tudo... Como se não bastasse, ainda está à espera que lhe vamos lamber as botas e oferecer-lhe muitos e bonitos presentes! Gosta de ser comprado! Ahh, meus amigos, mas eu não vou nessa. Subornos não é comigo! Ou é ou não é. Ou ajuda ou não ajuda. Eu não esfrangalho os meus joelhos a implorar o que quer que seja. Quer-me mandar para o inferno, que mande, se quiser eu vou já comprar fósforos...
Esfrangalhar, esfrangalhar, PUM.
É silencioso! Tão silencioso que ninguém dá por ele, mas todos já lhe recorreram quando o fogo chegou ao rabinho...Não se deixem enganar, amigos! Por muito que dê jeito a sua farda de bombeiro celeste, ela não nos serve de nada, é capaz é de atear o fogo ainda mais...
Acha-se muito importante. Tão importante que não é para todos! É para quem tem o certificado-de-sabedor-das-sabedorias-do-deus-sabedor-de-tudo-e-de-todos, para os inteligentes, os que estão sempre à frente. Gosta das elites, o gajo! Tão insignificante, e tão exigente.A esses dá a salvação, e a vida eterna, e a glória dos anjinhos e ámen. Mas se eles soubessem...
Esfaquear, esfaquear, PUM.
Como se não bastasse, mascara-se em velhinhos queridos de barba branca, "que sabem sempre o que é melhor para nós", mas que nunca nos deixam escolher...Como se não bastasse, diz que nos ama!
O Amor. O Amor não é um velhinho-de-barba-branca-lá-numa-nuvem-lá-no-céu-no-meio-dos-anjinhos-e-com-um-sorriso-muito-querido! Não, não. Dêmos os nomes certos às pessoas certas.O Amor é outro Deus. O Deus é outro Amor. É absolutamente contrário a isto tudo, e absolutamente maior.
Se o deus de quem te falo conhecesse o meu DEUS, já teria fugido da nuvenzinha com o rabinho entre as pernas, e há muito tempo. Sentir-se-ia tão ridículo perante a plenitude da grandeza e da simplicidade numa só família...Aii, eu não sei como to diga. Mas sinto aqui no coração que se todos os que conhecem (ou acham que conhecem) o deuzito de quem te falo conhecessem o meu DEUS, haveria muita gente mais feliz no Mundo...
Dá tanta raiva. Com alguém tão apaixonante, enganam-se com o fraco do deus dos amedrontados!
Chega cá, meu canalha. Tu e mais a tua nuvem, e mais o teu bastão. Vou dar um pontapé tão grande que hás-de voar e bater com a cabecinha em cada uma das escadas que vão dar ao teu trono.
Esbofetear, esbofetear!

Enforcar, enforcar!

Queimar, queimar!

Assar, assar!

Envenenar, envenenar!
MATAR, MATAR!
PUM!


Maria Inês Rocha,
Manifesto Anti-deus
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sábado, 27 de dezembro de 2008

Amo-te!...



Como as cores que uma criança atira quando pega, ao calhas, num pincel qualquer. É assim que me apetece ver saírem as palavras… e atirar-tas todas à espera que as componhas da melhor maneira, à tua maneira, desde que no fim dê uma forma qualquer de te dizer que te amo e preferia já morrer a ter que viver sem te conhecer.

Quanto mais te tornas próximo, presente, companheiro mesmo, mais te sinto meu Senhor e meu Dono e meu Mestre e meu Salvador! Porque o Amor, quando é verdadeiro, é ao mesmo tempo grandioso e humilde… ou grandiosamente pequeno, porque me amas ao meu tamanho! Porque me amas de maneira a que possa acolher e amar-te também. E até me dê à ousadia de te atirar palavras assim para que faças com elas o que quiseres…

E quero conhecer-te melhor, acima de tudo. Muito melhor… olhar-te como quem te sorve com o olhar, viver pendurado dos teus lábios como quem respira do hálito de outro e refazer-me sempre sentado aos teus pés, como discípulo.

Conhecer-te… conhecer-te… Não há outra maneira de conhecer-te senão dar-me a ti! Não há outra maneira de conhecer alguém senão assim… Dou-me a ti e vejo o que fazes comigo. O que fizeres comigo é que me revela quem és! Se amar quem és, se gostar de ti, vou querer dar-me mais… e experimento o que fazes de novo comigo, mais… se gosto, dou-me mais… e experimento… e experimento um desejo enorme de me perder em ti e nunca mais ser encontrado! Viver perdido em ti, envolvido, dando-me, recebendo-te maravilhado e recebendo-me agradecido…

Não há outra maneira de conhecer alguém…

Amo-te.

Que toscas são as palavras… Amo-te. Por isso é que o amor, quando é verdadeiro e está vivo, não deixa de inventar outras maneiras de dizer-se, porque as palavras esgotam-se num instante… E às vezes apetece só amar quem amamos, pronto, sem pensar em mais nada! Nem sequer em fazer isto ou aquilo, tirar esta ou aquela consequência, ser assim ou assado… mas gozar apenas o privilégio de poder sentir-te tão vivo e tão próximo que parece que isso basta para que o mundo se torne num instante em Reino de Deus! E não, não torna, eu sei… Mas também sei que não é o rosário das minhas preocupações que vai fazer milagres, nem o caderninho das minhas boas intenções. Acredito mais no poder da minha capacidade de me fascinar do que na eficácia dos meus bons propósitos!

Acredito profundamente que o gosto e a proclamação do Mistério de Vida que Deus fez explodir na tua Ressurreição são capazes de transformações mais poderosas que a doutrinação das nossas certezas e o rigor das nossas morais…

O essencial da vida é da ordem do fascínio, não do dever!

Mas parece que isto anda longe por estes lados… a capacidade de se espantar contigo, de fascinar-se pela Boa Notícia da tua passagem entre nós e da tua Passagem para o Pai… parece que desapareceu o gozo de fazer perguntas… todos se consolam com respostas. Que pobreza…
A tua passagem, Mestre, provocava perguntas… “Quem é este?! De onde lhe vem isto?!” Os teus primeiros também as provocavam nos que se encontravam com eles, como a Paulo ou aos que os escutavam em Jerusalém: “Quem és tu?! Quem és tu, por trás desta gente?! Irmãos, o que devemos fazer?!”

Hoje, pobres de nós, não só nos consolamos todos com respostas, como achamos que nos basta ensiná-las… Como Igreja, temos um zelo enorme em defender e ensinar as nossas respostas - ainda que já esvaziadas pelo correr do tempo e pelo sopro do Espírito que levou a história para outras bandas - mas deixámos de provocar perguntas! Mais: parece que temos medo delas…

Oh, Mestre…

Amo-te.

Outra vez a pequenez das palavras… parecem gastas, pôssa! Olha, já chegam. Amo-te muito. Pegas nestas palavras todas e dá-lhes a volta que quiseres, se quiseres. Para mim dá o mesmo, desde que no fim dêem um “amo-te” qualquer mas dito de outras maneiras que só tu entendas.

És o melhor que aconteceu na minha vida.

Rui Santiago
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quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

O jeito de Deus



Já reparaste no "jeito" de Deus?
Ele não se serve da força e do poder para intervir na história e mudar o mundo.
É através de um "menino", símbolo da fragilidade e da dependência,
que Deus propõe aos homens o seu projecto de salvação.
Tens consciência de que é na simplicidade e na humildade que Deus age no mundo?
Já viste que a verdadeira revolução é a do amor?

Feliz Natal!

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Trocar as vestes



Gostaria de partilhar uma imagem muito simples do que é, no fundo, o mistério do Natal, recorrendo a uma narração do escritor russo Tolstoi.

O autor descreve-nos a história de um certo Imperador, que pediu aos seus sábios que lhe mostrassem Deus, para que O pudesse ver. Os sábios não foram capazes de satisfazer o seu desejo de “ver a Deus”. Então um pastor, que estava a regressar do campo, ofereceu-se prontamente para assumir essa dificíl tarefa. O Imperador aprendeu do Pastor, que os seus olhos não podiam, por si mesmos, ver a Deus. Mas então o soberano quis pelo menos saber o que é que fazia Deus.
- "Para poder responder a esta sua pergunta - disse o pastor ao soberano - devemos trocar as vestes".
Com hesitação, mas estimulado pela curiosidade, o Imperador concordou; entregou as suas vestes reais ao Pastor e fez-se vestir com o hábito simples de um homem pobre. E eis que chega a resposta do pastor:
- "É isto mesmo que Deus faz".

De facto, o Filho de Deus verdadeiro deixou o seu esplendor divino: como diz São Paulo "...despojou-Se de Si mesmo, assumindo a condição de servo e tornando-se semelhante aos homens; aparecendo com a forma humana, humilhou-se a si mesmo... até à morte de cruz" (Fil 2, 7-8).

Deus realizou connosco uma espécie “troca sagrada”: assumiu o que era nosso, para que pudéssemos receber o que era seu, e deste modo tornar-nos semelhantes a Deus». É no fundo esta a mensagem do Natal. Ela traz-nos alegria e esperança.

Um Natal feliz e abençoado!
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terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Milagre



Há duas formas para viver a sua vida:
Uma é acreditar que não existe milagre;
a outra é acreditar que todas as coisas são um milagre.
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O vento canta



Certa vez, uma indústria de calçado no Brasil, desenvolveu um projecto de exportação de sapatos para a Índia. Em seguida, mandou dois dos seus consultores a pontos diferentes do país para fazer as primeiras observações do potencial daquele futuro mercado.
Depois de alguns dias de pesquisa, um dos consultores enviou o seguinte fax para a direção da industria:
- "Senhores, cancelem o projeto de exportação de sapatos para a Índia. Aqui ninguém usa sapatos."
Sem saber desse fax, alguns dias depois o segundo consultor mandou o seu:
- Senhores, tripliquem o projeto da exportação de sapatos para a Índia. Aqui ninguém usa sapatos... ainda."

MORAL DA HISTÓRIA:

A mesma situação era um tremendo obstáculo para um dos consultores e uma fantástica oportunidade para outro.
Da mesma forma, tudo na vida pode ser visto com enfoques e maneiras diferentes. A sabedoria popular traduz essa situação na seguinte frase:

"OS TRISTES ACHAM QUE O VENTO GEME;
OS ALEGRES ACHAM QUE ELE CANTA".

O mundo é como um espelho que devolve a cada pessoa o reflexo de seus próprios pensamentos.
A maneira como encaras a vida, faz TODA diferença!
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segunda-feira, 22 de dezembro de 2008



Meu Pai do Céu e Senhor Nosso.
Neste dia, venho agradecer
por nos teres dado o Teu Filho Jesus,
que vem de Ti, pelo Espírito Santo e em Maria,
para restituir ao mundo a Paz.
Tu nos deste Jesus, para que Ele fosse o Rei
e o Mestre da minha vida e do meu coração.

Por isso, digo:
Em mim, meu Jesus e meu Senhor,
faça-se a vontade do Pai,
como aconteceu em Ti, em Maria e José.
Eu me entrego e me abandono a Ti.
Mestre Divino, faz de mim o que quiseres,
por tudo o que fizeres de mim, eu te agradeço.
Quero que a vontade de Deus, nosso Pai,
seja feita em mim, e em todas as criaturas.
Nada mais desejo, Senhor.

Ó Sabedoria Infinita,
coloco a minha alma,
a minha vida e os meus bens, em tuas mãos,
entrego tudo a Ti, pois de Ti todos os bens recebi
e é com todo o amor do meu coração
que tudo consagro a Ti,
porque Te amo e é, para mim, uma necessidade de amor
dar-me e entregar-me nas tuas mãos sem medida
e com infinita confiança,
porque Tu és, Senhor Jesus Cristo,
o Verdadeiro Mestre e o Único Salvador.
Tu és o meu REI.

E Tu, Mãe, Rainha Nossa,
com o Teu Divino Filho e São José,
zela a minha mente e o meu coração,
livrando-me da impureza, da maldade
e ajudando-me a ser fiel
à palavra do nosso Divino Mestre,
Cristo Jesus, que deste à luz.
Amen.

Pe. Macedo, scj
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Maria aceitou o sonho de Deus



Desde que aceitou ser mãe do Menino Jesus, a sua vida tor­nou-se um palco de surpresas, nem sempre agradáveis. Come­çou a andar no fio da navalha entre a aceitação e a rejeição, os aplausos e o vexame social. Se Maria desejasse viver numa zona de conforto, jamais seria escolhida. Se Maria tivesse medo dos eventos da vida, não estaria apta para educar o Menino Jesus. Se ela, como muitos pais, fosse escrava do medo do futuro, não estaria preparada para educar o homem que mais riscos correria na história. Na verdade, quem tem medo da vida nunca a desfrutará plenamente, muito menos extrairá as suas riquezas.

Desde que recebeu o convite para conceber o Menino Jesus, o mundo da jovem Maria virou-se do avesso. Ela estava só. A não ser o seu futuro marido, ninguém poderia oferecer-lhe o ombro para chorar. Mas mesmo assim, Maria aceitou participar do sonho de Deus, que se tornou o seu próprio sonho.
Augusto Cury
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sábado, 20 de dezembro de 2008

Onde colocas o sal?



O velho Mestre pediu a um jovem triste que colocasse uma mão cheia de sal num copo de água e bebesse.
- Qual é o gosto? - perguntou o Mestre.
- Horrível - disse o aprendiz.
O Mestre sorriu e pediu ao jovem que apanhasse outra mão cheia de sal e levasse a um lago. Os dois caminharam em silêncio e o jovem atirou o sal no lago. Então o velho disse:
-Bebe um pouco dessa água.
Enquanto a água escorria do queixo do jovem, o Mestre perguntou:
- Qual é o gosto?
- Bom! - disse o rapaz.
- Sentes o gosto do sal? - perguntou o Mestre.
- Não - disse o jovem.
O Mestre, então, sentou-se ao lado do jovem, pegou nas suas mãos e disse:
- A dor na vida de uma pessoa não muda. Mas o sabor da dor depende de onde a colocamos. Quando sentires dor, a única coisa que deves fazer é aumentar o sentido de tudo o que está à tua volta. É dar mais valor ao que tens do que àquilo que perdeste.

Por outras palavras, deixa de ser copo para te tornares um lago! .
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sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

A felicidade exige valentia



Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes mas, não esqueço de que minha vida é a maior empresa do mundo, e posso evitar que ela vá à falência.

Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.

Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da própria história. É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma. É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.

Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos. É saber falar de si mesmo. É ter coragem para ouvir um "não". É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.

Pedras no caminho?
Guardo todas, um dia vou construir um castelo..."

Fernando Pessoa
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quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Salvo pela ternura



Sempre foste salvo pela ternura de alguém.
Se pensares na tua história,
dás-te conta que é mesmo assim.
O melhor da tua vida,
que lhe dá sentido e a salva da mediocridade,
está envolvido numa experiência de ternura.

Esta ternura paciente
que é preciso ter para afinar um piano
como o que está cá em casa, ao fundo das escadas…
Não é de martelo que se afina.
Não são braços musculados que levam cada corda ao lugar.
É outra coisa…
É a minúcia paciente, os gestos cuidados,
a capacidade de escutar.

Acredito nessa Ternura
que me percorre o corpo inteiro por dentro,
como sangue novo que circula em mim.
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quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

O maior amor



O maior amor não é o que controla, mas o que liberta.
Não é o que aponta os erros, mas que os previne.
Não é o que corrige comportamentos, mas o que ensina a reflectir.
Não é o que observa o que é tangível, mas o que vê o invisível.
Não é o que desiste facilmente, mas o que estimula sempre a começar de novo.

Augusto Cury
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terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Senhor, eu sei que Tu me sondas!



Salmo 139

Senhor,
Eu sei que tu me sondas
Sei que também me conheces
Se me acento ou me levanto
Conheces meus pensamentos
Quer deitado ou quer andando
Sabes todos os meus passos
E antes que haja em mim palavras
Sei que tudo me conheces

Senhor, eu sei que tu me sondas!

Deus, tu me cercaste em volta
Tuas mãos em mim repousam
Tal ciência, é grandiosa
Não alcanço de tão alta
Se eu subo até o céu
Sei que ali também te encontro
Se no abismo está minha alma
Sei que aí também me amas

Senhor, eu sei que tu me sondas!

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Oração de abandono



Meu Pai,
Eu me abandono a Ti,
Faz de mim o que quiseres.
O que fizeres de mim,
Eu Te agradeço.
Estou pronto para tudo, aceito tudo.
Desde que a Tua vontade se faça em mim
E em tudo o que Tu criaste,
Nada mais quero, meu Deus.
Nas Tuas mãos entrego a minha vida.
Eu Te a dou, meu Deus,
Com todo o amor do meu coração,
Porque Te amo.
E é para mim uma necessidade de amor dar-me,
Entregar-me nas Tuas mãos sem medida
Com uma confiança infinita
Porque Tu és... meu Pai!
Charles de Foucauld
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domingo, 14 de dezembro de 2008

Sede sempre alegres



Sede sempre alegres.
Orai sem cessar.
Em tudo dai graças.
Esta é, de facto, a vontade de Deus
a vosso respeito em Jesus Cristo.

1 Tes 5, 16-17
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sábado, 13 de dezembro de 2008

Vive feliz!



Não há melhor maneira de manifestar a nossa gratidão a Deus e aos homens do que aceitar tudo com alegria. Um coração ardente de amor, é necessariamente um coração alegre.

Não deixes nunca que a tristeza se apodere de ti, ao ponto de te fazer esquecer a alegria de Cristo, que nasceu e deu a vida por Ti. Continua a dar Jesus aos outros, pelo amor que Te une a Ele. Que a tua força não seja outra, que a alegria de Jesus.
Vive feliz e em paz. Aceita tudo o que Ele dá, e dá-Lhe tudo o que ele toma de ti, sempre com um grande sorriso!

Madre Teresa de Calcutá
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sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Senhor, dá-nos...



Senhor, dá-nos
suficiente alegria, para sermos amáveis.
suficiente dor, para sermos humanos.
suficiente esperança, para sermos fortes.
suficientes êxitos, para sermos entusiastas.
suficientes fracassos, para sermos humildes.
suficientes amigos, que nos deitem a mão.
suficientes inimigos, para amarmos de verdade.
suficientes coisas, para não morrermos atulhados.
suficiente fé, para crescer na esperança e no Amor.
o suficiente para ter tudo o possível de Deus,
para… sobretudo sermos felizes!
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quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

A felicidade é contagiosa



Um estudo da Universidade da Califórnia sobre a importância das redes sociais chegava à conclusão de como a felicidade é contagiosa: “se se sentir feliz, um amigo que viva a menos de 1,5 quilómetros de distância vê aumentar em 25 por cento as possibilidades de se sentir feliz também. Um amigo de um amigo de uma pessoa que fique feliz vê aumentar em dez por cento as possibilidades de ficar também feliz. E os amigos deste têm 5,6 por cento mais de hipóteses de passarem a ver a vida com melhores olhos.”
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quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Olhos nos olhos



Numa aula de Psicologia do Desenvolvimento a professora, como forma de concluir o desenvolvimento intra-uterino, disse: "O nascimento é quando a mãe e o bebé, finalmente se conhecem; quer dizer, eles já se conhecem, falta agora olharem-se olhos nos olhos..."

E, logo de seguida, lembrei-me do outro nosso grande Nascimento...
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Zimbórios



Zimbório é uma designação peninsular das cúpulas das grandes igrejas, ou do respectivo pináculo ou remate decorativo, salientando-se na paisagem urbana.

Queremos subir aos muitos zimbórios de mensagens e textos que nos chegam cada dia para que, subindo mais alto, possamos ver mais longe!
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Vê que interessante a quantidade dos nossos antepassados: Pais: 2 Avós: 4 Bisavós: 8 Trisavós: 16 Tetravós: 32 Pentavós: 64 Hexavós: 128 Hep...