segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Obrigadinho, ó Bloco!



Jesus Cristo, como aliás todos nós, tem um só pai e uma única mãe, não dois pais sem nenhuma mãe, nem duas mães sem nenhum pai. Isto não é religião, nem ideologia; é genética e biologia.

Como é sabido, o Bloco de Esquerda está a promover, sobretudo nas redes sociais, uma campanha com a imagem de Cristo e a afirmação de que “Jesus também tinha dois pais”. Ao que consta, esta iniciativa pretende assinalar uma data: 10 de Fevereiro de 2016, o dia em que, como também aí se diz, por certo em mau português, o “Parlamento termina discriminação na lei da adopção”.

Em fundo cor-de-rosa, a imagem de Cristo, provocadoramente kitsch, parece inspirar-se na tradicional iconografia do Sagrado Coração: Jesus aparece com olhar terno, com a mão esquerda sobre o seu coração, visivelmente flamejante e encimado pela cruz, e a direita em jeito de bênção. Sobre a sua cabeça, a frase: “Jesus também tinha dois pais”.

Esta afirmação tem dois erros assinaláveis: o primeiro é a afirmação de uma dupla paternidade de Cristo, quando ele próprio, logo no primeiro discurso que a Sagrada Escritura lhe atribui, confessa claramente ter um único pai, Deus, e fá-lo precisamente quando responde a Maria, sua mãe, que se tinha referido ao seu marido, José, como sendo pai do seu filho. Mais ainda, em todos os restantes textos bíblicos, Jesus nunca se refere a Deus como seu outro pai, nem sequer como um dos seus pais, mas sempre como o seu único e verdadeiro pai. Portanto, Jesus Cristo, como aliás todos nós, tem um só pai e uma única mãe, não dois pais sem nenhuma mãe, nem duas mães sem nenhum pai.

O outro erro é a insinuação de que haja alguém que “também” tenha dois pais. Ninguém há que os tenha, porque todos os seres humanos, sem excepção, são filhos dos seus progenitores, que são sempre uma mulher e um homem. Da mesma forma como é uma falsidade dizer que Cristo tinha dois pais, é igualmente mentirosa a afirmação de que alguém tenha dois progenitores do mesmo sexo. Por mais que a lei civil permita uma tal aberração, só é viável a geração havida de um homem e de uma mulher. Isto não é religião, nem ideologia; é genética e biologia.

A Conferência Episcopal Portuguesa já manifestou, pelo seu porta-voz, o seu desagrado pelo que entende ser uma ofensa de muito mau gosto. Segundo uma deputada do Bloco, esta iniciativa não pretende ofender a Igreja nem a religião, tratando-se apenas de mostrar às pessoas que sempre existiram famílias diferentes e que essa não é uma realidade nova, nem recente. Claro que a deputada tem tanta razão como teria quem, afixando cartazes com a imagem dela, neles escrevesse a frase ‘Em Portugal há políticos corruptos’ e depois, em jeito de desculpa, dissesse que não pretendia ofender a deputada, nem o Bloco de Esquerda, mas apenas mostrar às pessoas que sempre existiu corrupção entre os políticos e que, portanto essa não é uma realidade nova, nem recente…

Sem contradizer o órgão representativo do episcopado português, nem o seu porta-voz, entendo contudo muito esclarecedora esta iniciativa do Bloco de Esquerda. Não porque a considere razoável no contexto da liberdade religiosa, de pensamento e expressão, que não é, mas porque evidencia o que, não sendo novidade para muitos, talvez ainda não tivesse sido, até agora, manifestado tão clara e inequivocamente. Ou seja, a natureza essencialmente anticristã do Bloco de Esquerda e da sua política. Sem diabolizar este partido político, nem muito menos os seus militantes – alguns, honra lhes seja feita, até se demarcaram desta campanha – é óbvio que, depois deste incidente, nenhum cristão coerente poderá ser seu membro, ou nele votar, sem prejuízo da sua integridade, ou da sua inteligência.

De facto, esta campanha contra a Igreja católica, as demais confissões cristãs e, em geral, a liberdade religiosa, pôs a nu a ideologia anticristã do Bloco, senão mesmo a sua natureza antidemocrática e tendencialmente totalitária.

Por outro lado, não será exagerado afirmar, graças a esta campanha e não só, que os católicos portugueses fazem, de algum modo, parte da Igreja que sofre perseguição. Que grande honra, para nós, fazer parte do grupo dos milhões de católicos que são perseguidos pelos regimes totalitários comunistas, como os da China e da Coreia do Norte, e pelo fundamentalismo islâmico ou laicista! Obrigadinho, ó Bloco!

Esta ofensiva do Bloco de Esquerda contra os católicos e contra a liberdade religiosa, de pensamento e de expressão, não é sequer original. Por ora, é mais imbecil do que violenta, mais trocista do que mortífera, mais laroca do que sangrenta, mas promete ressuscitar, em futuros episódios, o pior legado do anticlericalismo português.

Não obstante os nossos brandos costumes, é bom recordar que os jesuítas foram expulsos de Portugal no século XVIII, pelo Marquês de Pombal; que, no século XIX, não só eles mas também todas as outras ordens religiosas foram extintas pelo liberalismo jacobino; e que, no século XX, voltaram a ser perseguidos todos os religiosos, bem como todos os bispos e padres do clero secular, pela primeira república. No século XXI, será que o Bloco de Esquerda dará continuidade a esta ignominiosa tradição?!

Avé, Bloco, morituri te salutant!

P. Gonçalo Portocarrero de Almada  
http://observador.pt/opiniao/obrigadinho-o-bloco/

sábado, 20 de fevereiro de 2016

Em que silêncio tens procurado?



Antes de dizer à vida o que queremos, importa escutar o nosso íntimo, para que, em silêncio, o coração e a razão nos indiquem o sentido que escolheriam para a nossa vida.

Há o silêncio da coragem daquele que luta, mas está em paz... e o silêncio da derrota daquele que se cala, cultivando ódios e fermentando vinganças, a propósito de maldades que, tantas vezes, nem sequer existiram...

Há o silêncio da contemplação e o do desprezo...

Há o silêncio dos segredos e mistérios, e o silêncio onde tudo se descobre...

Há o silêncio em que com alegria se espera, e aquele em que se desespera, numa angústia onde a ansiedade semeia pesadelos e dores…

Há o silêncio da pureza que se guarda para o momento certo e o silêncio de quem, arrependido, empregou a sua pureza no tempo errado...

Há o silêncio de quem se esforça, o de quem descansa, mas também o de quem finge...

O silêncio é a luz das grandes obras. Só quando nos fazemos pequenos podemos compreender a grandeza do que nos ultrapassa. Só o silêncio permite que vejamos com atenção. Admirando como quem escuta.

Notas soltas não são melodia... É preciso calar as inutilidades se se quer chegar mais fundo. É tão heroico dizer o que se deve, quando se deve, como é calar o que não acrescenta nem faz bem algum.

Estamos aqui de passagem, mas com o dever de fazer algo com sentido. Só no silêncio da fé se abraçam a paixão e a razão.

Há quem viva uma vida inteira sem nunca querer saber a verdade… um dia de cada vez, como se pudesse começar e acabar quando lhe parece bem... mas escolher uma vida assim é como decidir coser sem linha.

Há um silêncio em que tudo se entrelaça, em que se desfazem os nós, se fecham as feridas e se cosem todos os pedaços... tecendo um eu, inteiro... uma obra perfeita, cheia de imperfeições.


José Luís Nunes Martins
ilustração de Carlos Ribeiro

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

Lembra-te que és pó



Jesus não nos manda gostar - manda amar. Mesmo que não gostes, ama! Tão contrário é o discurso do mundo. Amor agora significa um sentimento lamechas que faz crescer o umbigo e dura enquanto eu gosto.

Lembra-te que és pó e ao pó voltarás! Esta é a frase que nos é dita a nós, cristãos que vamos à Missa na Quarta-feira de Cinzas. Num ritual simples que inicia a Quaresma, ao ouvirmos a frase do Livro do Génesis e ao sermos marcados com a cinza imposta sobre a nossa cabeça, recordamos algo difícil de aceitar: somos frágeis como o pó.

Depois das máscaras de carnaval, que tantas vezes apenas exageram as máscaras que usamos quotidianamente diante dos outros, somos chamados à realidade. Tira as máscaras que usas diante de ti mesmo, diante dos outros, diante de Deus e aceita-te como és: criatura frágil e mortal. Este é, sem dúvida, um discurso do qual fugimos a sete pés. Somos educados e, a cada momento da vida, convidados a mostrar precisamente o contrário. O poder (económico, social, ou outro), a imagem, o sucesso, o controlo, não passam, afinal, de máscaras que escondem a nossa fragilidade. Não, não somos autossuficientes.

Basta um pingo de honestidade connosco próprios para reconhecermos que, juntamente com muita generosidade, altruísmo e preocupação com a justiça, no nosso coração convivem excessivas preocupações com a autoimagem, mesquinhezes, egoísmos, mentiras e injustiças. Impor cinza na cabeça, ajuda a reconhecer essa nossa pequenez necessitada de conversão. Quem não precisa de converter nada na sua vida, está no Céu, morreu e ninguém lhe disse.

Mas há uma fragilidade especial que nos habita a todos, mesmo aos arautos da autonomia absoluta. Temos um ponto fraco que se revela a nossa maior força: o amor. O que mais desejamos no íntimo de nós mesmos, é amar e sermos amados. E o nosso maior (único?) medo é não sermos amados. Chamamos-lhe solidão.

Lembra-te de quem és, lembra-te que és pó. E sabes que mais? Não faz mal seres frágil! Porque, paradoxalmente, este ponto fraco revela-se a força mais profunda e potente do ser humano. É a debilidade do amor que nos permite abrirmo-nos aos outros. É o amor, esse poder frágil, que impede de nos encerrarmos no poço da nossa pretensa autossuficiência. Se a morte é a evidência última da finitude humana, o amor é a única força que a vence. Mas não sai ileso. Leva a sua marca. Porque quem ama sofre. Porque amar não é gostar.

É dramática a imatura não distinção entre o amar e o gostar, tão própria da nossa cultura. Posso gostar ou não gostar, gostar mais ou gostar menos. Mas não posso não amar. O gosto encontra-se ao nível do sentimento; o amor ao nível da vontade. Os sentimentos vão e vêm, tantas vezes sem controlo da nossa parte. Mas a vontade tem a ver com a decisão. Nenhum casamento dura uma vida inteira porque marido e mulher gostam um do outro 24 horas por dia, 7 dias por semana, 365 dias por ano. Um casamento (qualquer relação) dura porque ambos decidem que dure. Sim, porque se amam, mesmo que haja dias em que seja difícil gostarem um do outro.

Jesus Cristo não nos manda gostar de ninguém. Nem podia fazê-lo, porque não é sempre possível gostar dos outros. Jesus manda amar. Manda mesmo amar os inimigos. Não é possível gostar do inimigo. Mas, mesmo que não gostes, ama! Tão contrário é o discurso do mundo. Essa palavra gasta já não quer dizer entrega, serviço, ou desejo que o outro cresça como pessoa. A palavra amor agora significa um sentimento lamechas e egoísta que me faz crescer o umbigo e que dura enquanto eu gosto.

A cruz de Jesus continua a ser a grande parábola real da vida. Ali se revela o Deus escondido do amor e da entrega até ao fim. E daquela trave, que tinha tudo para ser uma maldição, nasce uma vida nova, um novo amor, um sonho de eternidade. Afinal, as dores de Jesus na cruz eram autênticas dores de parto. É esse amor que se celebra daqui a quarenta dias, na Páscoa. Que bom seria se conseguíssemos ver e viver as cruzes que a vida nos oferece ou impõe como dores de parto, não nos encerrando em nós mesmos, mas gerando mais vida à nossa volta. Boa Quaresma.

P. Miguel Almeida, sj
Sacerdote jesuíta

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

Quaresma


“A Quaresma deste Ano Jubilar seja vivida mais intensamente como tempo forte para celebrar e experimentar a misericórdia de Deus. Quantas páginas da Sagrada Escritura se podem meditar nas semanas da Quaresma, para redescobrir o rosto misericordioso do Pai!

Com as palavras do profeta Miqueias, podemos também nós repetir: Vós, Senhor, sois um Deus que tira a iniquidade e perdoa o pecado, que não Se obstina na ira, mas Se compraz em usar de misericórdia. Vós, Senhor, voltareis para nós e tereis compaixão do vosso povo. Apagareis as nossas iniquidades e lançareis ao fundo do mar todos os nossos pecados (cf. 7, 18-19)”.

(Bula de proclamação do Jubileu Extraordinário da Misericórdia - Papa Francisco)

domingo, 7 de fevereiro de 2016

Muda



Ontem, ouvi
O mundo sussurrar
Se não parares
Tudo pode acabar
Ajuda-te, Ajuda-te!

Amarra o tempo
Pode escapar
Faz uma pausa
Só para pensar
Ajuda, Ajuda!

Agora temos de avisar!

Muda
Se mudares tudo muda
Não mudes todos
Muda um: TU!
E tudo muda

Sozinha não posso
Fazer tudo soar
Junta a tua voz
E vamos gritar
Ajuda, Ajuda!

Agora temos de arriscar!

Muda
Se mudares tudo muda
Não mudes todos
Muda um: TU!
E tudo muda
(bis)

Encontra em ti
A solução
Só tens de estender
A tua mão
Ajuda! Ajuda! Ajuda!

Muda, muda
Se mudares tudo muda, muda
Não mudes todos
Muda um: TU!
E tudo muda

Muda
Se mudares tudo muda
Não mudes todos
Muda o teu mundo; TU!
E tudo muda.

Paula Teixeira

sábado, 6 de fevereiro de 2016

A adversidade faz os heróis



Tudo o que é grande começa por ser pequeno.

A grandeza de um espírito começa quando reconhece a sua pequenez... a insignificância da sua existência face ao todo onde vive.

Os caminhos para as alturas são estreitos, íngremes e envolvem sofrimento. Ao herói cabe descobrir novos trilhos, por onde os outros hão de passar. É na ousadia de ser diferente que se afirmam os grandes homens.

É duro lutar para que a esperança, semeada em terra seca, cresça... mas quem acredita e faz tudo o que de si depende, chega quase sempre a alcançar o fruto da sua fé.

Ao celebrar o fruto, não se deve esquecer a árvore que o produziu e a semente de que germinou. As flores e os frutos são passageiros, as árvores duram muito mais.

Uma flor solta parece viva, mas está morta. Uma folha viva, oculta na copa, pode parecer morta, mas está viva e dela poderá desabrochar ainda muita vida. O importante não é o movimento, nem a aparência... Às vezes, o que está oculto e quieto é mais fecundo do que aquilo que se mexe muito, parece ter muita vitalidade, mas não é mais do que uma folha morta levada pelo vento...

Para que possa ser árvore, o fruto tem de apodrecer e fazer-se terra. Servir de primeiro alimento à semente que traz em si. Tem de se fazer pequeno para que possa ser grande através daquilo que, sendo ínfimo, chegará a ser do tamanho do mundo.

A felicidade egoísta não é felicidade. Só quem se entrega ao outro vive de forma plena.

O amor é o caminho dos heróis.

Se queres ser feliz, ama. Se o amor não te doer, então talvez ainda não estejas no teu caminho.

José Luís Nunes Martins, in RR.pt
*Ilustração de Carlos Ribeiro

terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

Despertai o mundo!


«Despertai o mundo, iluminai-o com o vosso testemunho profético e contracorrente!»

Hoje, com a Festa da Apresentação do Senhor no Templo, em que celebramos o Dia Mundial do Consagrado, termina o Ano da Vida Consagrada. Esta frase que faz título, foi retirada da mensagem do Papa para a abertura deste Ano dedicado a esta forma de vida. Que repercussões nas nossas vidas? Ficamos a conhecer melhor a vocação consagrada? A comunidade iMissio partilhou ao longo deste ano uma rúbrica com este tema. 

A festa da Apresentação de Jesus constitui a ícone, a imagem da doação de si mesmo por parte daqueles que, por um dom de Deus, assumem a condição de Jesus virgem, pobre e obediente. Ainda que todo o cristão se entregue totalmente a Deus através do batismo, os religiosos e religiosas, fazem-no de uma forma específica, através da profissão dos votos. Esta "pertença" ao Senhor, permite a quantos a vivem de forma autêntica, oferecer um testemunho especial ao Evangelho do Reino de Deus. Totalmente consagrados a Deus, dedicam-se totalmente aos irmãos. E é neste sentido, que o Papa Francisco, pede a todos eles que despertem o mundo. Sejam capazes de levar a luz de Cristo onde há maior escuridão e assim, difundir a Sua esperança nos que se encontram desesperados, perdidos e sem confiança.

Por isso é que na mensagem, Francisco pediu que todos fossem «jubilosos», porque seguir a Cristo, enche o coração de felicidade; «Corajosos», porque quem se sente amado por Cristo, n'Ele pode confiar plenamente; e «Mulheres e homens de comunhão», com Deus e com os irmãos consagrados, para mostrar que a fraternidade universal não é uma utopia, mas o sonho de Jesus para toda a humanidade.

E nós, os cristãos e não só, estamos necessitados deste testemunho. Num tempo de desorientamento e de medo que percorre a Europa e o mundo, precisamos de lugares habitados pela esperança. Acredito que, conventos e mosteiros, bem como outras instituições de consagrados, formem uma barreira contra o ódio, o horror e o desespero. Não podemos esquecer o contributo que homens e mulheres de contemplação deram à nossa civilização. Não podemos esquecer a solidariedade praticada com os pobres e os mais frágeis, ao longo dos séculos.

Sabemos também, que na vida consagrada, por vezes, cede-se e cai-se na rotina, no frenesim de tantas coisas para fazer, no ativismo, na preocupação com as estruturas e, até, com a tentação do poder e do dinheiro... Perde-se o contacto com a própria interioridade, com as motivações que estavam no inicio do caminho vocacional e consagrado... Também eles, como nós, transportam este tesouro, que é a vida, a fé e a vocação, em «vasos de barro». Todos somos frágeis. Mas é nesta fragilidade que pode resplandecer a bondade e o amor de Deus. Então é necessário e urgente a oração!
Que este ano dedicado à consagração da vida, tenha servido para que todos os cristãos se tenham empenhado na oração pelas vocações. Novas e santas, bem como a fidelidade nas já existentes. Que tenha sido uma "viagem às nascentes do chamamento cristão" que se funda na relação intensa com o Senhor Jesus. Algo que se constrói dia após dia numa dimensão contemplativa com a Palavra, para que toda a dimensão humana se revista dos sentimentos e do pensamento de Jesus. E se isto é verdade para todo o cristão, é ainda mais para o consagrado.

Paulo Victória


Vê que interessante a quantidade dos nossos antepassados: Pais: 2 Avós: 4 Bisavós: 8 Trisavós: 16 Tetravós: 32 Pentavós: 64 Hexavós: 128 Hep...