segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Meu Pai e meu Deus



Meu Pai e meu Deus
Que acompanhas o meu caminho
E a minha história
... E vens a mim no encontro com os outros.

Desses outros que se me apresentam
E que Te revelam a mim
Me pedirás conta:

Porque não me preocupei nem consolei
Não saudei nem acolhi;

Porque não ouvi nem acariciei
Não amei nem defendi;

Porque não fui rosto aberto do Teu olhar
Clemente e compassivo.

Porque me recusei dar-me
Todo inteiro e sem reservas.

Por tudo, Senhor:
Perdão e misericórdia.

Consola-me a certeza
Do Teu amor e compreensão.

sábado, 25 de fevereiro de 2012

Cinzas... em abertura de Quaresma



Há gritos que têm de ser dados. De dúvidas, questões, mais ou menos existenciais. De sentimentos que ficaram guardados na incógnita dos acontecimentos ou na procura de quem se é. Parece-me que é um caminho a percorrer. O sentido do tal deserto depois da libertação. Passar do ser livre das amarras para uma liberdade de plenitude. Seria mais cómodo não sair dos anseios, ficar-se apenas pelo prazer do momento, até mesmo do passado, chorando as cebolas.

Não me recordo onde li, mas ficou-me a pairar este pensamento de Rilke: “Tudo quanto é velocidade não será mais do que passado, porque só aquilo que demora nos inicia”. A demora leva a uma estranha profundidade, saindo de um chão firme para o abandono de fé. E nessa “queda” com a sensação de abandono dão-se os gritos... primeiro de desespero, a estranheza perante uma novidade de um eu que se (re)constrói. Depois, solidifica-se o sentir, o silêncio torna-se uma melodia de presença. Permite o segundo grito: o porquê?  Renova-se a relação. Já sem medo de questionar o próprio Deus, o caminho segue em formação. Montes são aplanados, vales levantados. Prepara-se a passagem. A morte tem de acontecer, para que o nome seja pronunciado com todas as letras. Sem outros adjectivos, a caracterização fica, simplesmente, purificada. E dar-se-á a Ressurreição.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

As cinco coisas de que as pessoas mais se arrependem antes de morrer



Bronnie Ware é uma enfermeira australiana que durante vários anos trabalhou numa unidade de cuidados paliativos para doentes terminais. No seu blog – Inspiration and Chai – compilou as cinco coisas que as pessoas à beira do fim mais se arrependem de não ter feito.
Ware afirma que as pessoas «crescem imenso quando confrontadas com a sua mortalidade» e que cada indivíduo passa por uma «grande variedade de emoções», «negação, medo, raiva, remorso, mais negação e, eventualmente, aceitação».
Quando questionados sobre o que gostariam de ter feito de forma diferente em vida, os pacientes repetiam frequentemente os temas. Essas respostas foram compiladas e deram origem ao livro 'The Top Five Regrets of The Dying'.
Aqui fica um resumo dos principais arrependimentos das pessoas no leito de morte, tais como foram testemunhados por Bronnie Ware.

Quem me dera ter tido a coragem de viver de acordo com as minhas convicções e não de acordo com as expectativas dos outros.
«Este é o arrependimento mais comum. Quando as pessoas se apercebem de que a sua vida esta a chegar ao fim e olham para trás, percebem quantos sonhos ficaram por realizar. (…) A saúde traz consigo uma liberdade de que poucos se apercebem que têm, até a perderem».

Quem me dera não ter trabalhado tanto.
«Este era um arrependimento comum em todos meus pacientes masculinos. Arrependiam-se de terem perdido a infância dos filhos e de não terem desfrutado da companhia das pessoas queridas. (…) Todas as pessoas que tratei se arrependiam de terem passado muita da sua existência nos ‘meandros’ do trabalho».

Quem me dera ter tido coragem de expressar os meus sentimentos.
«Muitas pessoas suprimiram os seus sentimentos, para se manterem em paz com as outras pessoas. Como resultado disso, acostumaram-se a uma existência medíocre e nunca se transformaram nas pessoas que podiam ter sido. Muitos desenvolveram doenças cujas causas foram a amargura e ressentimento que carregavam como resultado dessa forma de viver».

Quem me dera ter mantido contacto com os meus amigos.
 «Muitas vezes as pessoas só se apercebem dos benefícios de ter velhos amigos quando estão perto da morte e já é impossível voltar a encontrá-los. (…) Muitos ficam profundamente amargurados por não terem dedicado às amizades o tempo e esforço que mereciam. Todos sentiam a falta dos amigos quando estavam às portas da morte».

Quem me dera ter-me permitido ser feliz.
«Muitos só perceberam no fim que a felicidade era uma escolha. Mantiveram-se presos a velhos padrões e hábitos antigos. (…) O medo da mudança fê-los passarem a vida a fingirem aos outros e a si mesmos serem felizes, quando, bem lá no fundo, tinham dificuldade em rir como deve ser».

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Cinzas



As cinzas são o resultado de algo que é queimado pelo fogo. Assim sendo, o símbolo das cinzas fazem-nos lembrar a morte, a destruição, a caducidade e fragilidade humana. São um convite à penitência e à humildade. No entanto, a Quaresma é um caminho e não uma meta. A meta é a Páscoa do Senhor e nessa meta nós encontramos outros símbolos que nos ajudam a compreender o significado das cinzas.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Cântico do amor


1Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos,
se não tiver amor, sou como um bronze que soa
ou um címbalo que retine.
2Ainda que eu tenha o dom da profecia
e conheça todos os mistérios e toda a ciência,
ainda que eu tenha tão grande fé que transporte montanhas,
se não tiver amor, nada sou.
3Ainda que eu distribua todos os meus bens
e entregue o meu corpo para ser queimado,
se não tiver amor, de nada me aproveita.
4O amor é paciente,
o amor é prestável,
não é invejoso,
não é arrogante nem orgulhoso,
5nada faz de inconveniente,
não procura o seu próprio interesse,
não se irrita nem guarda ressentimento.
6Não se alegra com a injustiça,
mas rejubila com a verdade.
7Tudo desculpa, tudo crê,
tudo espera, tudo suporta.
8O amor jamais passará.
As profecias terão o seu fim,
o dom das línguas terminará
e a ciência vai ser inútil.
9Pois o nosso conhecimento é imperfeito
e também imperfeita é a nossa profecia.
10Mas, quando vier o que é perfeito,
o que é imperfeito desaparecerá.
11Quando eu era criança,
falava como criança,
pensava como criança,
raciocinava como criança.
Mas, quando me tornei homem,
deixei o que era próprio de criança.
12Agora, vemos como num espelho,
de maneira confusa;
depois, veremos face a face.
Agora, conheço de modo imperfeito;
depois, conhecerei como sou conhecido.
13Agora permanecem estas três coisas:
a fé, a esperança e o amor;
mas a maior de todas é o amor.
1 Cor 13

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Piquenique dasTartarugas



Uma família de tartarugas decidiu sair para um piquenique.
As tartarugas, sendo naturalmente lentas, levaram 7 anos preparando-se para o passeio.
Passados 6 meses, após acharem o lugar ideal, ao desembalarem a cesta de piquenique descobriram que estavam sem sal. Então, designaram a tartaruga mais nova para voltar à casa e pegar o sal, por ser a mais rápida.
A pequena tartaruga lamentou, chorou e esperneou. Concordou em ir mas com uma condição: que ninguém comeria até que ela retornasse.
Três anos se passaram...seis anos...e a pequenina não tinha retornado.
Ao sétimo ano de sua ausência, a tartaruga mais velha já não suportando mais a fome, decidiu desembalar um sanduíche.
Nesta hora, a pequena tartaruga saiu de trás de uma árvore e gritou:
-Viu! Eu sabia que vocês não iam me esperar. Agora que eu não vou mesmo buscar o sal!
Na nossa vida as coisas acontecem mais ou menos da mesma forma.
Desperdiçamos nosso tempo esperando que as pessoas vivam à altura de nossas expectativas. Ficamos tão preocupados com o que os outros estão fazendo que deixamos de escrever nossa própria história.

sábado, 11 de fevereiro de 2012

A alternativa: Esperança

 
Todas as crises são bi-polares. O que eu quero dizer é que normalmente empurram para dois tipos de postura: a pura passividade da desistência, por um lado, e o desespero da violência, por outro.
 
Uma das atitudes típicas em horas de crise (esquecendo que na sua raiz grega a palavra significa decisão, escolha) é a passividade, que costuma ser justificada com uma das espécies de messianismo: há-de vir alguém, dentro do sistema, no topo do sistema, enquadrado no poder como o conhecemos, resolver isto e pôr as coisas a funcionar bem! O messianismo-tuga chama-se Sebastianismo… como se fosse de algum rei ou governante que pudesse vir a solução! O messianismo judaico também andou por aqui vezes demais, pelas veredas ambíguas de uma expectativa segundo as lógicas deste mundo, as manhas do poder e as artimanhas da violência.
 
A outa atitude típica em tempos de crise é a agressividade provocada pelo desespero, o desnorte de quem se sente sem saídas. É muito fácil dar rostos concretos às crises, criar bodes expiatórios – no tempo de Jesus os romanos serviam na perfeição – e depois fazer desaguar neles toda a nossa raiva desesperada. Esta é uma segunda postura típica na crise, a violência.
 
Para os primeiros, a solução há-de vir e não há nada a fazer, para os segundos a solução está no fio do meu punhal, é a destruição dos apontados como causadores deste sofrimento e opressão. No tempo de Jesus é fácil encontrar grupos destas duas posições.
 
Mas nem uma nem outra atitude falam de Esperança. Nenhuma delas! Uma demite-se, a outra desespera. Uma cai na passividade doentia a outra na agressividade inumana.
 
É neste emaranhado que vai aparecer Jesus a formar também um grupo. Um outro, sim, que não se encaixava em nada do que havia nem sintonizava com nenhuma das suas soluções. É preciso uma coisa nova… Jesus vai formar também um grupo, mas não mais um com uma solução. Vai começar a realizar uma Esperança, realmente uma Esperança. Todas as soluções são a prazo. Só a Esperança é capaz de meter a história inteira dentro do coração de um homem e cada homem dentro do coração da história inteira! É por aqui que a coisa avança…
 
Rui Santiago

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

A Igreja é como a lua


Para sua Santidade Bento XVI, a Igreja é como a lua: Mesmo que seja um deserto de pedras e areia, dá-nos uma luz que não é sua, iluminando a nossa noite.
Podemos pensar na Igreja católica comparando-a à lua devido à relação lua-mulher (mãe) e ao facto de que a lua não tem luz própria mas recebe-a do sol, sem o qual seria escuridão total. A lua resplandece, mas a sua luz não é sua mas de outro.
A sonda lunar e os astronautas descobriram que a lua é apenas uma estepe rochosa e desértica, como montanhas e areia, viram uma realidade diferente à de antigamente: não como luz. E, com efeito, a lua é em si mesma e por si mesma só deserto, areia e rochas Contudo, também é luz e como tal permanece inclusive na época dos voos espaciais.
Acaso não é esta uma imagem exacta da Igreja? Quem a explorar e escavar com sonda, como a lua, apenas descobrirá deserto, areia, pedras, as fragilidades do homem e a sua história através do pó, dos desertos e das montanhas. O facto decisivo é que ela, apesar de ser apenas areia e pedra, também é luz em virtude de Outro, o Senhor.
Eu pertenço à Igreja porque creio que hoje, como ontem  e independentemente de nós, por detrás da “nossa Igreja” vive a “Sua Igreja” e não posso estar perto d’Ele se não permanecer na “Sua Igreja”. Eu estou na Igreja porque, apesar de tudo, creio que, verdadeiramente, não é nossa mas “d’Ele”.
É a Igreja que, não obstante todas as fraquezas humanas que nela existem, nos dá Jesus Cristo; só por meio dela é que eu O posso receber como uma realidade viva e poderosa aqui e agora.
Sem a Igreja, Cristo evapora-se, despedaça-se, anula-se. E o que seria a humanidade privada de Cristo?
Eu estou na Igreja pelas mesmas razões  porque sou cristão. Não se pode acreditar solitariamente. A fé só é possível em comunhão com outros crentes. Pela sua mesma natureza, a fé é força que une. Esta fé ou é eclesial ou não é fé. Aliás, assim como não se pode acreditar solitariamente, mas só em comunhão com outros, também não se pode ter fé por livre iniciativa própria ou por invenção.
Eu permaneço na Igreja porque creio que a fé , que só se vive nela e não contra ela, é uma verdadeira necessidade para o homem e para o mundo.

(Resumo de um testemunho pronunciado na Alemanha em 1971)

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Obrigado



Às vezes, fico só a olhar para vocês. Aperto os lábios, porque todas as palavras me parecem insuficientes. Aquilo que normalmente se diz nessas ocasiões, aquilo que é aceite pelo protocolo da convivência social, não chega para começar a exprimir todo o invisível que me inunda. Então, quase sempre sentado a uma mesa, fico só a olhar para vocês. Nesses momentos, não ter palavras é muito melhor do que ter rios de palavras. Aquilo que não sei dizer existe com muita força e, se tentasse encontrar-lhe nomes, estaria a diminui-lo, a transformá-lo em qualquer coisa possível.

É essa a natureza da matéria que partilhamos, é essa a forma daquilo que nos juntou. Sem esse mistério, continuaríamos a seguir os nossos caminhos. Talvez a metros, talvez a quilómetros, talvez em hemisférios distintos, talvez em ruas paralelas, as nossas existências seriam indiferentes uma à outra. Não quero sequer imaginar a possibilidade desse mundo cinzento. Ainda bem que existem os livros, ainda bem que existe esta revista, ainda bem que existem a internet, o facebook, as feiras do livro e todos os lugares físicos e não-físicos onde nos encontramos. Ainda bem que existe o pensamento e a memória. Ainda bem que existe a ternura.

Mesmo havendo palavras, é difícil dizer aquilo que se quer dizer. A voz fica presa na garganta ou antes da garganta. Não vamos cometer esse erro. Vocês foram chegando devagar, foram entrando e quero que saibam que, hoje, são parte da minha família. Penso em vocês entre aquilo que me é mais valioso e, sem explicação, sinto saudades vossas de repente. Muitas vezes, sinto o toque do sol, tão suave, e sorrio ao lembrar-me que vou partilhar esse bem-estar convosco. Sinto-me muito grato pela companhia que me fazem. Convosco, nunca estou sozinho.

Os dias têm horas, minutos, e eu existo em todos eles. Não vejo o mundo apenas a partir das montras das livrarias ou das pequenas fotografias que acompanham estas crónicas, como se tudo estivesse controlado. Sou uma pessoa, Zé Luís, e só muito raramente está tudo controlado. Há vezes, como agora, em que estou num quarto qualquer. Um quarto onde, depois de hoje, nunca mais voltarei. Os meus filhos, a minha mãe, as minhas irmãs estão a milhares de quilómetros, o terreiro das Galveias está a milhares de quilómetros. A distância faz de mim um menino perdido. Há muitos mais exemplos, claro, o coração a bater contra algo que o aperta. Então, vocês chegam e cobrem-me com a força de me desejarem tanto bem. Vocês protegem-me com pensamentos que atravessam oceanos. Comovem-me com esse bem-querer. Obrigado por, entre tantas possibilidades, terem escolhido a mais bondosa. Vocês constroem-me. Devo-vos a pessoa que sou.

E não importa se estivermos no mesmo lugar apenas por um instante há cinco anos, não importa se nunca estivemos no mesmo lugar, aquilo que realmente importa é o segredo luminoso que partilhamos. Não é feito de palavras, mas é transportado por elas. Esse é o nosso lugar, temos almas a vaguear nesse universo de sentido. Vocês mostram-me todos os dias que a generosidade pode salvar. Vocês têm muitos rostos, muitas histórias. Eu ouço-vos e encho-me de esperança humana, de amor humano, e transbordo. Mesmo quando estou em silêncio, agradeço-vos por me acrescentarem um sentido tão profundo. Estar-vos grato é estar grato ao mundo inteiro, ao fácil e ao difícil, ao doce e ao amargo. Sem um, não existiria o outro. Mesmo. Sem um, não existiria o outro, repito para que não restem dúvidas. Chegou a hora de, todos juntos, agradecermos pelas contrariedades. São elas, por mais feias, que nos permitem alcançar aquilo que está para lá delas. Ao mesmo tempo, são essas contrariedades, esses silêncios, que nos permitem prestar atenção ao que realmente nos interessa e que, como uma fogueira, nos ilumina o rosto.

Porque nos encontrámos, somos uma espécie de irmãos. Fomos capazes de existir sobrepostos e, por mais ou menos tempo, partilhámos a experiência partilhável. Se amanhã tudo se desfizer, saberemos que nos tocámos e espero que, perante o fim, sejamos capazes de nos sentir gratos pelo que tivemos e que é bastante mais do que a maioria das pessoas alguma vez chega a ter.

José Luís Peixoto
in
http://aeiou.visao.pt/obrigado=f645618

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Bíblias para todos os gostos











"Pus-me a circular por uma livraria só pela curiosidade de ver quantas bíblias iria conseguir encontrar. Tenho a certeza que não as vi todas, mas estas, pelo menos, passaram-me pelas mãos: a Bíblia da Vela, a Bíblia da Cozinha Oriental, a Bíblia dos carros de luxo, a Bíblia do Sexo Tântrico, a Bíblia do Prazer, a Bíblia do Benfica, a Bíblia do Sporting, a Bíblia do FCP, a Bíblia do Café, a Bíblia de Paris, a Bíblia de Londres, a Bíblia do Fado, a Bíblia do Marisco.

Isto mostra bem o que se tornou a Bíblia na cultura ocidental. O facto de chamar a todos estes manuais “Bíblia” revela como na cultura ocidental a Bíblia é vista como um Manual da Religião, o apanhado organizado de todas as coisas que é preciso fazer e saber para ser religioso. O que é agora notório nas estantes das livrarias está há séculos presente na mentalidade da cristandade ocidental.

Já escrevi tanto aqui no estaminé sobre a Bíblia que não vos maço agora com grandes reflexões. Mas dá-me pena – e experimento-o quotidianamente em missão por aí – que a Escritura Bíblica não seja conhecida nem usada como uma Grande História cheia de histórias e estórias que se entretecem numa Narrativa cheia de Sentido, povoada de espelhos e sinais apontadores, aprendizagens e pecado, esperanças e tentações. A Bíblia como Manual faz mal à Fé. Mas esta é uma mentalidade delicada de afrontar, como tenho experimentado amiúde. A Bíblia lida à letra dá uma palavra mal-dita que, muitas vezes, depois se diz ser “palavra de Deus”.

Rui Santiago

sábado, 4 de fevereiro de 2012

Se tu esmoreces



Se tu esmoreces, eles param.
Se te irritares, eles abusam.
Se tu te sentas, eles deitam-se.
Se tu duvidas, eles desesperam.
Se tu criticas, eles desmoralizam.
Se tu caminhas adiante, eles desfazem-se.
Se tu dás a tua mão, eles dão a sua pele.
Se tu rezas, eles tornar-se-ão uns santos.

Máximas da guia de Patrulha dos Pioneiros da Parede

O perdão

http://youtu.be/-c2Ppcrs6Os

Cena do filme "A Missão"!

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Kitty, a gata da mochila!



"Kitty é talvez a gata mais aventureira do mundo. Ela é o animal de estimação de um casal francês de exploradores, Guillaume e Laetitia, que estão a viajar a pé de Miami, U.S.A. para Ushuaia, no sul da Argentina.... Estão actualmente na Colômbia, rumo ao sul. A gata deles, Kitty, é muitas vezes vista em repouso na mochila transportada por Guillaume, enquanto vão na estrada. Até criaram um guarda-chuva, para dar sombra a Kitty. Kitty gosta da viagem, tanto como o casal. Ela muitas vezes sobe até ao ombro do dono para conseguir uma boa vista de cada novo cenário"

Vê que interessante a quantidade dos nossos antepassados: Pais: 2 Avós: 4 Bisavós: 8 Trisavós: 16 Tetravós: 32 Pentavós: 64 Hexavós: 128 Hep...