do Lat. ciboriu; s. m., a parte mais alta que exteriormente remata ou cobre a cúpula das grandes igrejas ou dos edifícios monumentais. Este blog é, na sua grande maioria, partilha de videos e textos de diversos autores que recebo diariamente. Com a visão dos outros podemos ver mais alto, mais longe...
quinta-feira, 5 de agosto de 2010
Quando me amei de verdade
"Quando me amei de verdade, compreendi que em qualquer circunstância, eu estava no lugar certo, na hora certa, no momento exacto. E, então, pude relaxar. Hoje sei que isso tem nome ... AUTO-ESTIMA.
Quando me amei de verdade, pude perceber que a minha angústia, meu sofrimento emocional, não passa de um sinal de que estou indo contra as minhas verdades. Hoje sei que isso tem nome ... AUTENTICIDADE.
Quando me amei de verdade, parei de desejar que a minha vida fosse diferente e comecei a ver que tudo o que acontece contribui para o meu crescimento. Hoje sei que isso tem nome ... AMADURECIMENTO.
Quando me amei de verdade, comecei a perceber como é ofensivo tentar forçar alguma situação ou alguém apenas para realizar aquilo que desejo, mesmo sabendo que não é o momento ou a pessoa não está preparada, inclusive eu mesmo. Hoje sei que isso tem nome ... RESPEITO.
Quando me amei de verdade, comecei a me livrar de tudo que não fosse Saudável ... Pessoas, tarefas, tudo e qualquer coisa que me pusesse para baixo. De início, minha razão chamou essa atitude de egoísmo. Hoje sei que isso tem nome ... AMOR-PRÓPRIO.
Quando me amei de verdade, desisti de querer ter sempre razão e, com isso, errei muito menos vezes. Hoje sei que isso tem nome ... HUMILDADE.
Quando me amei de verdade, desisti de ficar revivendo o passado e de me preocupar com o futuro. Agora, me mantenho no presente, que é onde a vida acontece. Hoje vivo um dia de cada vez. Hoje sei que isso tem nome ... PLENITUDE.
Quando me amei de verdade, percebi que a minha mente pode me atormentar e me decepcionar. Mas quando eu a coloco a serviço do meu CORAÇÃO, ela se torna uma grande e valiosa aliada. Hoje sei que isso tem nome ... Saber viver !!!"
TOCA LÁ, AMARMO-NOS DE VERDADE ;-)
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O AMOR TRÁS SEMPRE UM AMIGO
ResponderEliminar(...)
Agora, me mantenho no presente, que é onde a vida acontece. Hoje vivo um dia de cada vez. Hoje sei que isso tem nome ... PLENITUDE
(...)
Perguntei a um sábio
a diferença que havia
entre amor e amizade
ele me disse essa verdade...
O Amor é mais sensível
a Amizade mais segura.
O Amor nos dá asas
a Amizade o chão.
No Amor há mais carinho
na Amizade compreensão.
O Amor é plantado
e com carinho cultivado
a Amizade vem faceira
e com troca de alegria e tristeza
torna-se uma grande e querida
companheira.
Mas quando o Amor é sincero
ele vem com um grande amigo
e quando a Amizade é concreta
ela é cheia de amor e carinho.
Quando se tem um amigo
ou uma grande paixão
ambos sentimentos coexistem
dentro do seu coração.
(William Shakespeare)
dulce ac
Eis que chegam as férias..!
ResponderEliminarReencontro de "velhas" amizades, mas que estou certa nos trarão também novos amigos
Eis que chega o momento de nos aquietarmos
numa maior contemplação
em silêncios...
Que seja um tempo de muita paz
São afinal encontros de muitas saudades,
também de nós...
a importância de nos reencontrarmos
"quando me amei de verdade, compreendi..."
E lembrei-me de vir numa pausa que agora se impõe, desejar-Vos,
a Si Querido Amigo Padre Nuno
e a Todos os que por aqui vão estando...
a Todos os Amigos paroquianos de S. Julião da Barra, sem excepções
um tempo muito bom, de grande quietude
e deixo-Vos uma história absolutamente maravilhosa, da Querida Manuela
Amiga de tantos encantos,
tão a jeito deste tempo...
e numa "página, onde se sussurra que depois da inquietação vem a quietude"
"QUIETUDE
Já reparaste -disse o peixe -Estás aí há mais de uma hora e ainda não te mexeste. Julgas que apanhas alguma coisa com essa fina corda, onde nem um isco te deste ao trabalho de pôr?!
O homem pestanejou ligeiramente e olhou o peixe. Era pequeno, encarniçado e ágil. As barbatanas agitavam-se e a sua silhueta desenhava na água pequenos círculos, enquanto as bolhas de ar libertado pareciam pérolas na superfície espelhada. Belo e frágil, pensou.
-Não entendes a língua dos peixes? -insistiu -Muito gostaria eu de saber, o que encontras tu, homem, de tão interessante aqui à beira deste lago quieto, parado...
O homem sorriu e respondeu:
-Não encontro, procuro.
-Brincas comigo! Então, quem procura não encontra? -resmungou o peixe.
-Não necessariamente...e o meu objectivo não é apanhar peixes ou outra coisa qualquer, a corda é uma ligação ao lago, do lago ao rio e do rio ao mar e do mar ao céu e outra vez à terra.
Quando tudo está calmo, a corda flutua suavemente. Quando o vento sopra e as águas se agitam, a corda balança e eu sinto a inquietação dos seres dos oceanos e dos pássaros da terra e quando a tempestade estala, a corda puxa-me e eu enfrento a vertigem da queda e a tentação de mergulhar.
É simples! - concluiu o homem.
-É simples para mim que sou peixe. Tu sendo um homem, deverias seguir o caminho dos outros homens, atarefares-te diariamente entre a casa e o trabalho, enfrentares as filas de trânsito, os sinais proibidos, as hipotecas da casa, o burburinho dos centros comerciais, as depressões...Deverias ser feliz com tudo isso que não tens...
O peixe e o homem calaram-se. O primeiro, assombrado com aquele homem que trocava ambições por ligações e que procurava, sem cuidar de encontrar. O segundo, agradecido por ter encontrado um peixe que sabia ouvir os homens.
E todos as tardes o peixe mordiscava a ponta da fina corda e os dois conversavam até deixarem de ver o lago, a corda, o rio e o mar."
(Manuela Baptista, no blogue Histórias com mar ao fundo)
E num olá um abraço de muita ternura para Si Padre Nuno e para Todos..!
Boas Férias..!
Dulce
Dulcíssima
ResponderEliminarna quietude de um zimbório
possam sempre e para sempre
os amigos conversar, sem tempo e com tempo
até deixarem de ver o lago, a corda, o rio e o mar.
ao padre Nuno
que tem aqui um espaço de quietude
e à Dulce
um abraço
Manuela
COM OS MELHORES AMIGOS PODEMOS TUDO
ResponderEliminarQueridíssimos Amigos,
Padre Nuno
Manuela e Jaime
um bem-haja absoluto (!) de tão sincero aos três
e um poema porque Vos tenho no coração, onde podemos pensar realizar os nossos sonhos...
"Somos o que sonhamos ser
E esse sonho não é tanto uma meta,
é mais uma energia.
Cada dia é uma crisálida,
cada dia traz uma metamorfose.
Caímos, levantamo-nos,
em cada dia a vida recomeça.
A vida é um acto de resistência
e de re-existência.
Vivemos, revivemos
tudo gera memórias;
por isso somos o que recordamos
e a memória o nosso lugar nómada.
Como as plantas ou as aves migratórias,
as lembranças têm a estratégia da luz:
caminham para a frente
tal como um remador que rema de costas para ver melhor.
Há uma dor parecida com a dor de dentes, com a perda física,
que é perder a lembrança do que amamos
essa fotografia imprescindível do álbum da vida.
Por isso, há um tipo de melancolia que não coarta
mas que nutre a liberdade.
E é nessa melancolia,
como na espuma das ondas,
que se realizam os sonhos"
((Manuel Rivas)
E num abracinho de muita ternura três beijinhos de muita gratidão por Vos ter por perto.
Dulce
Obrigado a todos pela vossa visita e palavras amigas.
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