Estamos a viver o Ano Sacerdotal, convocado pelo Papa Bento XVI, para assinalar os 150 anos da morte do Santo Cura d’Ars. Este ano jubilar convida-nos a olhar para um pobre camponês, que se tornou um pároco humilde, consagrado ao seu serviço pastoral, num pequeno povoado da Diocese de Lyon, em pleno século XIX, um século desesperado e tão dilacerado pelos ares da revolução francesa.
Deixemos o Santo Cura d’Ars falar-nos sobre o sacerdócio. Dizia ele:
«Um bom pastor, um pastor segundo o coração de Deus, é o maior tesouro que o bom Deus pode conceder a uma paróquia e um dos dons mais preciosos da misericórdia divina».
Ele falava então do sacerdócio, como se não conseguisse alcançar plenamente a grandeza do dom e da tarefa, confiados a uma criatura humana:
«Oh como é grande o padre! (…) Ele próprio não se entenderá bem a si mesmo, senão no céu».
Estas afirmações revelam a sublime consideração, em que ele tinha o sacramento do sacerdócio. Tinha uma sensação de responsabilidade, sem fim, quando exclama:
«Se compreendêssemos bem o que um padre é sobre a terra, morreríamos: não de susto, mas de amor”.
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