O padre Arrupe, que foi superior-geral dos jesuítas, dizia, com muita graça e profundidade, que de vez em quando gostava de passear pelas ruas e parar diante de uma montra e começar a ver. "Ena!... Tanta coisa de que eu não preciso!" E começava a admirar, a contemplar tudo aquilo de que não precisava! É um exercício óptimo, seria um exercício muito útil se as pessoas se dispusessem a fazê-lo. Este devia ser o nosso antimarketing, ir a grandes superfícies ou a centros comerciais ver tudo aquilo de que não precisamos. A quantidade de coisas que lá estão de que não precisamos nada! O consumismo é uma cultura de criar falsas necessidades e com isso nos domina, infantiliza-nos.
Vasco P. Magalhães, sj
ONDE HÁ CRISE, HÁ ESPERANÇA
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