do Lat. ciboriu; s. m., a parte mais alta que exteriormente remata ou cobre a cúpula das grandes igrejas ou dos edifícios monumentais. Este blog é, na sua grande maioria, partilha de videos e textos de diversos autores que recebo diariamente. Com a visão dos outros podemos ver mais alto, mais longe...
quarta-feira, 31 de outubro de 2012
ALL HALLOW'S EVE
Halloween significa "All hallow's eve", palavra que provém do inglês antigo, e que significa "véspera de todos os santos", já que se refere à noite de 31 de outubro, véspera da Festa de Todos os Santos...
Entretanto, um antigo costume anglo-saxão roubou-lhe o seu estrito sentido religioso para celebrar em seu lugar a noite do terror, das bruxas e dos fantasmas. Halloween marca um regresso ao antigo paganismo.
Festa de todos os Santos
Entretanto, para os crentes é a festa de todos os Santos a que verdadeiramente tem relevância e reflecte a fé no futuro para quem espera e vive segundo o Evangelho pregado por Jesus. O respeito aos restos mortais de quem morreu na fé e a sua lembrança, inscreve-se na veneração de quem foi "templos do Espírito Santo".
A festa de Todos os Fiéis Defuntos foi instituída por São Odilon, monge beneditino e quinto Abade de Cluny na França em 31 de outubro do ano 998. Ao cumprir o milenário desta festividade, o Papa João Paulo II recordou que "São Odilon desejou exortar a seus monges a rezar de modo especial pelos defuntos. A partir do Abade de Cluny começou a estender-se o costume de interceder solenemente pelos defuntos, e chegou a converter-se no que São Odilon chamou de Festa dos Mortos, prática ainda hoje em vigor na Igreja universal".
segunda-feira, 29 de outubro de 2012
Oração da manhã
Senhor, no início deste dia, venho pedir-te saúde,
força, paz e sabedoria.
Quero olhar hoje o mundo com olhos cheios de amor,
ser paciente, compreensivo, manso e prudente;
ver, além das aparências, teus filhos como Tu mesmo os vês,
e assim não ver senão o bem em cada um.
Cerra meus ouvidos a toda calúnia.
Guarda minha língua de toda maldade.
Que só de bênçãos se encha meu espírito.
Que eu seja tão bondoso e alegre,
que todos quantos se achegarem a mim,
sintam a tua presença.
Senhor, reveste-me de tua beleza,
e que, no decurso deste dia,
eu te revele a todos.
Amen.
domingo, 28 de outubro de 2012
Prova de amor
«Parece-me que o bom Deus lhe pede
um abandono e confiança sem limites
nas horas dolorosas
em que sente esses terríveis vazios.
Pense que, nessa altura,
Ele está a escavar na sua alma
maiores capacidades para O receber,
quer dizer, de algum modo infinitas como Ele mesmo.
Tente, então, pela vontade,
ficar inteiramente feliz,
mesmo sob a mão que a crucifica;
dir-lhe-ei até que encare cada sofrimento,
cada provação,
como uma “prova de amor”,
que lhe venha directamente da parte do bom Deus,
para se unir a Ele.»
B. Isabel da Trindade, Carta 249
Meu Pai, como é difícil
por um acto de “vontade
ficar inteiramente feliz”,
quando a minha realidade interior ou exterior é dolorosa!
Eu sei,
estou habituado a guiar-me pelo que sinto
e não pela vontade orientada pela razão.
Ajudai-me,
pois este é o único caminho
que me faz exercitar a fé:
iluminado pela razão
e agindo pela vontade,
procurarei, com a Vossa graça,
não ficar no que sinto,
no doloroso ou gozoso da vida,
mas desejo oferecer-Vos tudo
como um “sacrifício de louvor”.
sábado, 27 de outubro de 2012
O compromisso e as teimosias
Ser teimoso é um compromisso sério, muito sério, com a estupidez. Perseverar no mal, sem disso desistir, não é sequer conduta digna da inteligência mais rudimentar.
Somos o que formos capazes de fazer de nós. Há sonhos e tempos para os fazer reais, sofrimentos a passar em função das metas que se querem alcançar. Uma constante luta entre o que somos e o que podemos ser. Mas há, em toda esta dinâmica um erro que é importante erradicar, sob pena de se desperdiçar tempo e esforço no sentido oposto ao que se devia: a teimosia.
Muitas pessoas se afirmam teimosas, como se a teimosia fosse um defeito que se pode e deve assumir, como se se tratasse apenas de uma forma de perseverança que se professa com modéstia... Não. Ser teimoso é perseverar no sentido errado. É saber-se errando e continuar a seguir pelo mesmo caminho. Outras vezes, o teimoso é o que se recusa simplesmente a analisar e avaliar o que anda a fazer, como se isso fosse uma mera perda de tempo.
O compromisso é determinante na plena realização do ser humano enquanto tal. As crenças e convicções devem fazer-se concretas na vida de cada um de nós. A fidelidade à palavra dada é um valor transcultural. Sermos fiéis aos nossos compromissos honra-nos e dignifica-nos. A nossa palavra é um momento que atesta a nossa identidade, ou, pelo menos, que permitirá avaliar depois de forma muito concreta quem afinal somos.
Os atos são mais importantes do que as palavras. Mas serão mais coerentes e belos se estiverem inscritos num programa sonhado, pensado e desejado.
Desistir de um projeto só é errado se se tratar de um plano bom, que vise o bem; caso contrário, é a opção correta. Não se percebe como há gente que afere o carácter de outrem através da forma como se mantem fiel a uma linha de rumo, independentemente de onde ela o leve...
Teimosia é esperar junto a uma parede, para que ali haja uma porta. É estar convencido que todas as evidências são aparências enganosas, e que mesmo que tudo aponte num determinado sentido, desistir da ideia inicial corresponde a uma falta de integridade.
O compromisso será a forma mais elevada que qualquer homem tem de assumir o que é e o que quer ser. Não se desobrigando nunca de, corajosamente, repensar tudo a cada momento. Mantendo o rumo se esse for o caminho certo para o bem; alterando-o, na medida do necessário, se com isso o bem se atingir com mais eficácia; desistindo, se cada passo ou minuto projetados nos afastassem do que é o maior bem: a felicidade.
Ser feliz passa por um compromisso pessoal, uma vontade férrea de não se deter em dificuldades, por maiores que sejam. Mas sempre, sem teimosias, porque isso é insistir no mal, é não perceber que muito pior que estar errado é querer continuar assim.
Ser teimoso é um compromisso sério, muito sério, com a estupidez. Perseverar no mal, sem disso desistir, não é sequer conduta digna da inteligência mais rudimentar.
A fidelidade faz com que o Homem seja maior. A obediência é uma das formas mais belas de ser livre, porque um homem pode escolher ser feliz servindo um projeto que não tem sequer de ser seu... infelizes serão todos quantos julgam que a liberdade é fazer o que apetece, como se fossem escravos dos seus apetites.
Quem luta pelos seus sonhos, sem teimosias, determina-se a ser maior, melhor. E engrandece-se imediatamente, com o primeiro gesto, o momento em que a realidade se lhe submete à vontade. O momento em que os olhos se abrem e os sonhos devem começar a cumprir-se.
Há compromissos, sem nada de teimosia, que envolvem mais do que uma pessoa, importa nesses casos pensar na obediência como uma concessão bela e inteligente, a capacidade que dispomos de trocar a nossa felicidade individual por um sonho sonhado por mais do que uma pessoa, cuja concretização envolve a multiplicação generosa das possibilidades de cada um dos envolvidos ser feliz... Mas isto será algo absolutamente impossível de compreender por qualquer egoísta... como o são sempre os teimosos!
Investigador, in ionline
sexta-feira, 26 de outubro de 2012
Deus falou
Por detrás do silêncio do universo, das nuvens da história, há ou não um Deus? E, se este Deus existe, se nos conhece, está relacionado connosco? Este Deus é bom, e a realidade do bem tem ou não tem poder no mundo?
Estas perguntas hoje são tão atuais como eram no tempo do Imperador Augusto. Muita gente se pergunta: Deus é uma hipótese ou não? É uma realidade ou não? Porque não se manifesta?
«Evangelho» significa: Deus interrompeu o seu silêncio, Deus falou, Deus existe. Este facto enquanto tal é salvação: Deus conhece-nos, Deus ama-nos, entrou na história. Jesus é a sua Palavra, o Deus connosco, Deus ama-nos, entrou na história. Jesus é a sua Palavra, o Deus connosco, o Deus que nos mostra que nos ama, que sofre connosco até à morte e ressuscita. Este é o próprio Evangelho. Deus falou, já não é o maior desconhecido, mas mostrou-se a si mesmo e isto é salvação.
Bento XVI, numa meditação, no início dos trabalhos do Sínodo
quarta-feira, 24 de outubro de 2012
A missão começa quando me ponho de joelhos
Senhor,
Faz-me conhecer-Te e amar-Te sempre mais.
Quando o coração saboreou as delícias do Teu Amor,
Não pode senão desejar dar a saborear e ver a todos
como Tu és bom!
Então és Tu que te apoderas de mim
e me levas a anunciar o Teu amor e a Tua misericórdia
que a todos quer salvar.
Dá-me Senhor, que me embriague de Amor por Ti,
pois a missão começa quando me ponho de joelhos.
terça-feira, 23 de outubro de 2012
Felizes os que creem
Felizes os que não Te viram
e creram em Ti.
Felizes os que não contemplaram Teu semblante
e confessaram Tua divindade.
Felizes os que, lendo o Evangelho,
reconheceram em Ti aquele a quem esperavam.
Felizes os que, em Teus enviados,
divisaram Tua divina presença.
Felizes os que, no segredo, de seus corações,
escutaram Tua voz e responderam.
Felizes os que, animados pelo desejo de tocar Deus,
encontraram-Te no mistério.
Felizes os que, nos momentos de escuridão,
aderiram mais fortemente à Tua luz.
Felizes os que, desconcertados pela provação,
mantêm sua confiança em ti.
Felizes os que, tendo a impressão de que estás ausente,
continuam a crer em Tua proximidade.
Felizes os que não Te viram,
mas vivem a firme esperança de Te ver um dia.
Amen.
Frei Ignácio Larrañaga
segunda-feira, 22 de outubro de 2012
Creio! Creio! Creio!
Tenho tantas vezes sede de Ti,
tantas vezes ausências sentidas e atrozes.
Tantas indecisões e momentos de solidão sem saber a verdade,
sem saber a verdade de uma vida que exige tanto.
Quantas noites me deito sem te sentir por perto,
mas quantas vezes sinto o Teu respirar no meu peito.
Quantas vezes sinto o doce peso do teu rosto junto ao meu colo!
Desejo reencontrar-te na gargalhada que dou ou nas lágrimas que derramo!
Desejo sentir a força que sentiste no momento mais forte e também mais doloroso!
Quando a minha vida correr pelo caminho do abismo da incerteza, faz-me dizer: Eu creio!
Quando a minha vida escorrer por caminhos de sucesso e alegria faz-me dizer: Eu creio!
Quando as nuvens escurecerem o sol da minha fé, faz-me dizer com mais força: Eu creio!
Quando tudo parecer estranho e vazio, faz-me dizer: Eu creio!
Creio! Creio! Creio!
AB
AB
sábado, 20 de outubro de 2012
Eu gostava tanto
Eu gostava tanto que olhassem a Igreja, e o mundo vislumbrasse a paz;
que encontrassem os cristãos, e os homens experimentassem o diálogo e a compreensão;
eu gostava tanto que entrassem nas nossas Paróquias, e aqueles que chegam saboreassem...
que encontrassem os cristãos, e os homens experimentassem o diálogo e a compreensão;
eu gostava tanto que entrassem nas nossas Paróquias, e aqueles que chegam saboreassem...
o acolhimento e a afabilidade;
que as crianças procurassem Jesus, e nós os adultos O refletíssemos nas nossas vidas;
gostava tanto que os incontáveis jovens “mergulhados” em sub-mundos sem saída, buscasse a Igreja porque sabia nela o “tempo” e o “espaço” onde recebiam um abraço para lá das “estórias” que porventura tenham já nos seus “currículos”;
eu gostava tanto que todos quantos se sentem sozinhos e desamados nos procurasse, enquanto discípulos de Jesus, e tivessem um lugar privilegiado na nossa fé;
que os muitos que experienciam a marginalização, por causa de regras e de leis, de tradições e de costumes, olhassem o Evangelho e acreditassem que Jesus é também tão para eles como para os “bons” aos olhos das normas;
eu gostava tanto que neste ANO DA FÉ tivéssemos a ousadia de ir às raízes desta longa procissão que é a Igreja através dos tempos e nos “prendêssemos” aos exemplos dos Santos em vez de teimarmos em “colóquios” e “conferências” ;
gostava tanto que nós, os Padres, fossemos o primeiro exemplo e testemunho de unidade, comunhão, oração e fidelidade a Jesus de Nazaré;
gostava tanto que a alegria e a esperança fosse apanágio do nosso peregrinar, mais, imensamente mais, que o ar sisudo, alarmado, desesperante e taciturno que demasiadas vezes oferecemos aos homens do nosso tempo;
eu gostava tanto que o Evangelho fosse bem mais importante na vida da nossa fé que os cânones do direito canónico ou os estatutos das nossas instituições;
gostava tanto que perdêssemos o medo da simplicidade, do anúncio da Boa Nova – que implica denúncia da injustiça e da mentira, das fraudes e dos múltiplos atentados à dignidade da pessoa humana -, da vocação ao serviço dos mais pobres e da felicidade que se conquista quando ousamos o “lava-pés”;
eu, afinal, gostava tanto de saber falar de Deus!
Gostava tanto de ser rosto de Deus, enquanto cristão, enquanto Padre, enquanto Igreja!
Preciso que sejam santos; preciso que me mostrem sempre mais a alegria de ser de Deus; preciso porque sou pobre, sou fraco, sou incrédulo!
Preciso que me “gritem” com a vida quotidiana a beleza da entrega incondicional do nosso coração ao Coração de Deus;
preciso que sejam santos. Mesmo. Que sejam a Igreja sonhada por Jesus. Para que eu permaneça ao vosso lado, com a vossa força, a vossa fé, e juntos, enxertados na mesma Cruz, falemos a única língua que todo o coração humano consegue entender: a do Amor.
Eu gostava tanto de puder dizer com a minha vida: no coração da Igreja e do mundo, eu sou o amor...
que as crianças procurassem Jesus, e nós os adultos O refletíssemos nas nossas vidas;
gostava tanto que os incontáveis jovens “mergulhados” em sub-mundos sem saída, buscasse a Igreja porque sabia nela o “tempo” e o “espaço” onde recebiam um abraço para lá das “estórias” que porventura tenham já nos seus “currículos”;
eu gostava tanto que todos quantos se sentem sozinhos e desamados nos procurasse, enquanto discípulos de Jesus, e tivessem um lugar privilegiado na nossa fé;
que os muitos que experienciam a marginalização, por causa de regras e de leis, de tradições e de costumes, olhassem o Evangelho e acreditassem que Jesus é também tão para eles como para os “bons” aos olhos das normas;
eu gostava tanto que neste ANO DA FÉ tivéssemos a ousadia de ir às raízes desta longa procissão que é a Igreja através dos tempos e nos “prendêssemos” aos exemplos dos Santos em vez de teimarmos em “colóquios” e “conferências” ;
gostava tanto que nós, os Padres, fossemos o primeiro exemplo e testemunho de unidade, comunhão, oração e fidelidade a Jesus de Nazaré;
gostava tanto que a alegria e a esperança fosse apanágio do nosso peregrinar, mais, imensamente mais, que o ar sisudo, alarmado, desesperante e taciturno que demasiadas vezes oferecemos aos homens do nosso tempo;
eu gostava tanto que o Evangelho fosse bem mais importante na vida da nossa fé que os cânones do direito canónico ou os estatutos das nossas instituições;
gostava tanto que perdêssemos o medo da simplicidade, do anúncio da Boa Nova – que implica denúncia da injustiça e da mentira, das fraudes e dos múltiplos atentados à dignidade da pessoa humana -, da vocação ao serviço dos mais pobres e da felicidade que se conquista quando ousamos o “lava-pés”;
eu, afinal, gostava tanto de saber falar de Deus!
Gostava tanto de ser rosto de Deus, enquanto cristão, enquanto Padre, enquanto Igreja!
Preciso que sejam santos; preciso que me mostrem sempre mais a alegria de ser de Deus; preciso porque sou pobre, sou fraco, sou incrédulo!
Preciso que me “gritem” com a vida quotidiana a beleza da entrega incondicional do nosso coração ao Coração de Deus;
preciso que sejam santos. Mesmo. Que sejam a Igreja sonhada por Jesus. Para que eu permaneça ao vosso lado, com a vossa força, a vossa fé, e juntos, enxertados na mesma Cruz, falemos a única língua que todo o coração humano consegue entender: a do Amor.
Eu gostava tanto de puder dizer com a minha vida: no coração da Igreja e do mundo, eu sou o amor...
Pe. António Teixeira
sexta-feira, 19 de outubro de 2012
Credo Domine
HINO OFICIAL DO ANO DA FÉ
1.Caminhamos carregados de esperas, vagueando na noite!
E Tu vens ao nosso encontro em cada dia!
És p’ra nós, o Filho do Altíssimo.
Credo, Domine. Credo!
1.Caminhamos carregados de esperas, vagueando na noite!
E Tu vens ao nosso encontro em cada dia!
És p’ra nós, o Filho do Altíssimo.
Credo, Domine. Credo!
Com os santos que caminham entre nós,
Senhor, nós Te pedimos:
Aumenta. Aumenta a nossa fé!
Credo, Domine. Aumenta a nossa fé!
2.Caminhamos fracos e perdidos, sem o Pão de cada dia!
Tu nos nutres, com a luz do Natal!
És p’ra nós a Estrela da Manhã!
Credo, Domine. Credo!
Com Maria, a primeira entre os crentes,
Senhor, nós Te pedimos:
Aumenta, aumenta a nossa fé.
Credo, Domine! Aumenta a nossa fé!
3.Caminhamos cansados e doridos de feridas ‘inda abertas
Tu nos curas nos desertos desta Vida.
Tua mão cuida sempre de nós.
Credo, Domine. Credo!
Com os pobres que estão ‘sperando à porta,
Senhor, nós Te pedimos:
Aumenta, aumenta a nossa fé.
Credo, Domine! Aumenta a nossa fé!
4.Caminhamos sob o peso da Cruz, nas pegadas dos teus passos!
Ressuscitas na manhã da Santa Páscoa!
És p’ra nós o Vivente que não morre!
Credo, Domine. Credo!
C’os humildes que querem renascer,
Senhor, nós Te pedimos:
Aumenta, aumenta a nossa fé.
Credo, Domine! Aumenta a nossa fé!
5.Caminhamos atentos ao apelo de um novo Pentecostes
Tu recrias a presença desse sopro.
És para nós a Palavra do Futuro.
Credo Domine. Credo!
Com a Igreja que anuncia o Evangelho,
Senhor, nós Te pedimos:
Aumenta, aumenta a nossa fé.
Credo, Domine! Aumenta a nossa fé!
6. Caminhamos cada dia que nos dás, com a ajuda dos irmãos.
Tu nos guias nos caminhos desta Terra.
És para nós a esperança da meta
Credo Domine. Credo!
Com o mundo onde o Reino está presente
Senhor, nós Te pedimos:
Credo, Domine. Aumenta. Aumenta a nossa fé!
Tradução do Pe. Cartageno
Senhor, nós Te pedimos:
Aumenta. Aumenta a nossa fé!
Credo, Domine. Aumenta a nossa fé!
2.Caminhamos fracos e perdidos, sem o Pão de cada dia!
Tu nos nutres, com a luz do Natal!
És p’ra nós a Estrela da Manhã!
Credo, Domine. Credo!
Com Maria, a primeira entre os crentes,
Senhor, nós Te pedimos:
Aumenta, aumenta a nossa fé.
Credo, Domine! Aumenta a nossa fé!
3.Caminhamos cansados e doridos de feridas ‘inda abertas
Tu nos curas nos desertos desta Vida.
Tua mão cuida sempre de nós.
Credo, Domine. Credo!
Com os pobres que estão ‘sperando à porta,
Senhor, nós Te pedimos:
Aumenta, aumenta a nossa fé.
Credo, Domine! Aumenta a nossa fé!
4.Caminhamos sob o peso da Cruz, nas pegadas dos teus passos!
Ressuscitas na manhã da Santa Páscoa!
És p’ra nós o Vivente que não morre!
Credo, Domine. Credo!
C’os humildes que querem renascer,
Senhor, nós Te pedimos:
Aumenta, aumenta a nossa fé.
Credo, Domine! Aumenta a nossa fé!
5.Caminhamos atentos ao apelo de um novo Pentecostes
Tu recrias a presença desse sopro.
És para nós a Palavra do Futuro.
Credo Domine. Credo!
Com a Igreja que anuncia o Evangelho,
Senhor, nós Te pedimos:
Aumenta, aumenta a nossa fé.
Credo, Domine! Aumenta a nossa fé!
6. Caminhamos cada dia que nos dás, com a ajuda dos irmãos.
Tu nos guias nos caminhos desta Terra.
És para nós a esperança da meta
Credo Domine. Credo!
Com o mundo onde o Reino está presente
Senhor, nós Te pedimos:
Credo, Domine. Aumenta. Aumenta a nossa fé!
Tradução do Pe. Cartageno
quinta-feira, 18 de outubro de 2012
quarta-feira, 17 de outubro de 2012
Dia Internacional da Erradicação da Pobreza
Celebra-se hoje o Dia Internacional da Erradicação da Pobreza, porque não podemos ficar indiferentes e antes, cada vez mais atentos.
'Democracia com fome, sem educação e saúde para a maioria, é uma concha vazia'
Nelson Mandela
'Democracia com fome, sem educação e saúde para a maioria, é uma concha vazia'
Nelson Mandela
segunda-feira, 15 de outubro de 2012
Nada te turbe
"Nada te turbe, nada te espante.
Quem a Deus tem, nada lhe falta!
Nada te turbe, nada te espante.
Só Deus basta!"
Santa Teresa d'Ávila
sábado, 13 de outubro de 2012
Por entre o que passa
Não é fácil ver o eterno no nevoeiro do efémero. Por vezes, resignamo-nos à natureza aparentemente temporária de tudo, quando, na verdade, a eternidade está ao nosso alcance
É quase impossível lembrarmo-nos do que fizemos há um ano atrás, em que assuntos pensámos, o que nos preocupava... a menos que tenha ocorrido um evento dramático, o mais comum é que toda essa realidade se tenha desvanecido completamente da memória.
Tudo vai passando e o sucedido há 4 anos se confunda já com o que ocorreu há 10 e, por sua vez, com sonhos que entretanto foram preteridos mas que agora estão arrumados na categoria de memórias.
O essencial é, fica; o superficial passa. Em momentos de crise, torna-se muito mais fácil distinguir as realidades das aparências, as verdades das mentiras, o que é importante do que, afinal, não é.
O tempo, como um rio, envolve-nos. Tal como à água não conseguimos segurá-lo. Há tristezas que surgem das coisas boas que passam, mas também alegrias das más que passam também. Alguns julgam que morrem a cada momento e que assim se vão perdendo no tempo que passa. Chegam até a pensar que o nada tem valor... mas, a realidade é exactamente o oposto: porque o mundo passa, há todo um caudal de realidade que ainda não chegou a nós... uma torrente oportunidades, pessoas e circunstâncias que surgirão do nada como que jorradas de uma fonte de vida!
Enquanto muitos olham para trás, para o que já perderam e o que já foram; outros há que, com os mesmos olhos e a mesma capacidade para pensar, compreendem que a vida não passa, mas dura; que não vamos morrendo a cada minuto que passa, mas sim vivendo cada um dos que brotam diante de nós; que a vida é afinal muito mais do que um conjunto de pequenos nadas que passam, um milagre tremendo onde tudo o que por nós passa nos vai lapidando e polindo, ao ponto de nos tornarmos pedras preciosas, que nada pode destruir. Pedras vivas. Fortes. De onde até pode nascer água.
Não é fácil ver o eterno no nevoeiro do efémero. Por vezes, resignamo-nos à natureza aparentemente temporária de tudo... quando, na verdade, a eternidade está ao nosso alcance. Depende da forma como vivemos, aqui e agora, da forma como olhamos e pensamos a realidade que nos rodeia, em última análise, da capacidade de fazermos a diferença na vida dos outros.
Pode o tempo escapar-nos inevitavelmente por entre os dedos, mas a felicidade não. O Amor é o coração da vida que se sente no mais fundo de nós; a raiz da nossa força. Aquilo que nos permite ser mais que... passageiros.
Há que acreditar na nossa capacidade de ser diferentes, de fazer a diferença. Criadores do que não passa, da própria eternidade. A Fé não leva ninguém a ajoelhar-se perante a fatalidade dos acontecimentos e assim esperar por momentos bons. A Fé é a vontade de criar, com as próprias mãos, um mundo melhor, a força que nos anima na luta contra o que não é senão mera aparência. A Fé é a certeza de que os nossos ombros servem para carregar o preço da felicidade dos outros.
Quem se resigna, vai com as coisas que passam, até se perder para sempre no oceano dos egoísmos... convencido até ao último instante que não há outra forma. Que foi condenado, à partida, à tristeza eterna.
Não. Cada um de nós pode e deve ser feliz. Não nos percamos pois em retrospectivas. Olhe-se para o futuro, para o constante milagre da vida que jorra de lá e nos vem abraçar...
Tudo está em aberto. Sermos felizes de verdade, da felicidade que não passa, depende unicamente de nós – da capacidade de lutarmos por aquilo que somos e queremos ser. Amando. Que esse é o caminho. Podemos cair, uma, duas, mil vezes, mas não há cruz que os nossos ombros não suportem. Acreditando sempre que ser feliz é erguer-se por entre o que passa.
Investigador
in http://www.ionline.pt/opiniao/entre-passa
sexta-feira, 12 de outubro de 2012
Deus é o meu amparo
Não resisto em partilhar consigo este pequeno momento com Deus...
Deus dá-nos tudo e surpreende-nos a cada segundo!
Nós é que muitas vezes não estamos atentos...
Hoje, antes de nos encontrarmos, estive na igreja.
Fui conversar com Ele. Pedi-Lhe ajuda, não sei o que fazer... Quero apenas fazer a Sua vontade, mas como? As decisões não são nada fáceis...
Depois da conversa, fiquei em silêncio, a olhar para o sacrário.
Parecia que tinha chegado ao fim, mas sentia que faltava alguma coisa, como que uma resposta...
E eis que no silêncio (Sim, porque Deus ensina-nos que o silêncio também é uma resposta...), o meu olhar desviou-se para a Bíblia que está no ambão, a meio do corredor central da igreja.
Pensei: "Porque não?"
Levantei-me e li na página em que estava aberta.
Foi no Salmo 91, que diz "Deus é o meu amparo" (v. 2), que encontrei toda a ajuda, conforto e força que precisava.
Quando cheguei ao fim da leitura, sorri e disse-Lhe: "Obrigada Senhor, por nunca me abandonares!"
Estou com a sensação de coração cheio! Sabe como é?
É tão bom! (Ainda que as decisões não tenham sido tomadas...)
L.C.
quinta-feira, 11 de outubro de 2012
O discurso da lua
Parece que até a lua antecipou-se esta noite – observai-a no alto – para contemplar este espectáculo. É que encerramos uma grande jornada de paz. Sim, de paz: Glória a Deus e paz aos homens de boa vontade.
A minha pessoa não conta para nada, quem vos fala é um irmão, que se tornou pai por vontade de Nosso Senhor, mas tudo junto – paternidade e fraternidade – é graça de Deus, tudo, tudo.
Continuemos, pois, a amar-nos, a querer-nos bem, a querer-nos bem; olhando-nos mutuamente no encontro, recolhendo aquilo que nos une, deixando de lado qualquer coisa que nos possa criar dificuldade: nada. Fratres sumus .
Esta manhã aconteceu um espectáculo que nem a basílica de São Pedro, que tem quatro séculos de história, alguma vez pôde contemplar.
Honremos as impressões desta noite. Que os nossos sentimentos permaneçam sempre como agora os manifestamos diante do Céu e da terra. Fé, esperança, caridade, amor de Deus, amor de irmãos. E assim, todos juntos, mutuamente apoiados, na santa paz do Senhor, nas obras do bem.
Quando regressardes a casa, encontrareis os vossos meninos. Fazei uma carícia às vossas crianças e dizei: «esta é a carícia do Papa». Encontrareis algumas lágrimas por enxugar, fazei alguma coisa… dizei uma boa palavra: «o Papa está connosco, especialmente nas horas de tristeza e de amargura».
E assim, todos juntos, animemo-nos, cantando, suspirando, chorando mas sempre, sempre cheios de confiança em Cristo que nos ajuda e nos escuta, para avançarmos e retormarmos o nosso caminho.
E, agora, tende a gentileza de atender à bênção que vos dou e também à boa-noite que me permito desejar-vos.
“O discurso da lua” é uma das mais famosas intervenções do chamado “papa bom”. Na noite de 11 de Outubro de 1962, após a sessão de abertura do concílio Vaticano II, uma multidão de fiéis acorreu espontaneamente à Praça de São Pedro com velas e em oração. Informado pelo seu secretário, Mons. Capovilla, João XXIII aproximou-se à janela, e, emocionado, falou de improviso. O carácter coloquial e absolutamente inesperado da sua saudação, granjeou-lhe o título de “discurso da lua”, devido à referência que o mesmo fez no início do diálogo.
O embaraço provocado pelo conteúdo e forma das suas palavras ficou espelhado na transcrição das mesmas, que não corresponde ao original. A versão que apresentamos procura reproduzir a originalidade do acontecimento, o carácter coloquial e o estilo paternal do papa Roncalli. As gravações que existem são parciais e apenas a união das partes permitiu esta aproximação.
Tradução de Pablo Lima e Tiago Freitas.
O embaraço provocado pelo conteúdo e forma das suas palavras ficou espelhado na transcrição das mesmas, que não corresponde ao original. A versão que apresentamos procura reproduzir a originalidade do acontecimento, o carácter coloquial e o estilo paternal do papa Roncalli. As gravações que existem são parciais e apenas a união das partes permitiu esta aproximação.
Tradução de Pablo Lima e Tiago Freitas.
quarta-feira, 10 de outubro de 2012
Tesouro escondido
«Jesus é um tesouro escondido,
um bem inestimável
que poucas almas sabem encontrar,
porque Ele está escondido
e o mundo gosta do que brilha.»
Santa Teresa do Menino Jesus, Carta 145
Senhor,
como são diferentes os vossos pensamentos
dos nossos pensamentos e critérios!
E como é difícil deixar os nossos
e abraçar deveras os Vossos, de todo o coração!
Dai-me Senhor, a graça de compreender
que tudo passará um dia,
excepto conhecer-Vos e amar-Vos.
Destes-me tantas mostras de Amor!
Como retribuir?
Dai-me uma vontade firme e decidida
para fazer a Vossa vontade em tudo,
mesmo que não tenha aprovação dos demais,
mesmo que os meus sacrifícios passem despercebidos.
“O Pai que vê no segredo dará a recompensa”…
e essa recompensa Sois Vós mesmo!
terça-feira, 9 de outubro de 2012
Deus amou-nos antes de o podermos amar
Deus não esteve à espera que o Homem fosse bom para o amar.
Pelo contrário, ama-nos de modo incondicional e concede-nos o dom do Espírito Santo,
a fim de nos configurar com o Filho de Deus, diz São Paulo:
“Porque àqueles que Deus conheceu por antecipação também os predestinou
para serem uma imagem idêntica à do seu Filho,
de tal modo que ele é o primogénito de muitos irmãos” (Rm 8, 29).
Graças a esta interacção que nos une com o Espírito Santo,
nós somos introduzidos no próprio diálogo da Santíssima Trindade em forma de oração:
“Deste modo, o Espírito Santo vem em auxílio da nossa fraqueza,
pois não sabemos pedir e dialogar de modo adequado.
Mas o Espírito Santo intercede por nós com gemidos inefáveis.
E o Pai que examina os corações conhece as intenções do Espírito Santo,
pois é de acordo com o sentir de Deus que o Espírito Santo intercede por nós” (Rm 8, 26-27).
É difícil explicar de modo mais bonito o papel activo do Espírito Santo
nesta união orgânica e dinâmica que une o Homem com Deus.
Podemos dizer que o Espírito Santo é o coração
da convergência familiar da Santíssima Trindade
e o impulso gerador de fraternidade entre as pessoas humanas.
É por ele que entramos no diálogo da Santíssima Trindade,
como filhos em relação a Deus Pai e como irmãos em relação a Deus Filho.
Eis a razão pela qual quando oramos no Espírito Santo
estamos a dialogar com Deus em termos de comunicação familiar.
Na verdade, a nossa comunicação com Deus só é adequada
quando acontece no Espírito Santo.
É no Espírito Santo que Deus Pai comunica connosco e nos revela o seu jeito de ser Pai:
Pai justo e amoroso.
Pai misericordioso e paciente.
Pai amável e solícito.
Pai acolhedor e sempre disposto a perdoar.
Pai fiel aos valores da Verdade e da Justiça.
Pai responsável, protector, atento e amigo.
O Espírito Santo é a ternura maternal de Deus.
Com seu jeito maternal de amar, ele é em nós uma presença compreensiva,
pronta a servir; dedicada, generosa e gratuita.
Está sempre atento e disposto a aperfeiçoar os elos de comunhão com Deus Pai.
Faz-nos exultar como filhos agradecidos, como aconteceu com Jesus:
“Nesse mesmo instante, Jesus exultou de alegria sob a acção do Espírito Santo e disse:
“Bendigo-te, ó Pai, Senhor do Céu e da Terra,
porque escondeste estas coisas aos sábios e inteligentes,
e as revelaste aos simples e pequeninos.
Sim, Pai, porque foi este o teu agrado” (Lc 10, 21).
Calmeiro Matias
segunda-feira, 8 de outubro de 2012
Esperança
No mundo grego, esperança é elpís, e tem o significado de «previsão», «lícita expectativa», sempre assente nos nossos calculismos e exercícios racionais, pequenas deduções.”
No mundo hebraico, esperança é tiqwah, e deriva de qaw, que pode significar «fio», «fita métrica», «cordel para medir». Percebe-se que tem a ver com o «fio» que se estica para medir, até chegar à medida ainda sem medida e sem solução à vista – «esperança vista não é esperança» (Rm 8,24) –, mas que tem solução recebida de Deus. É como o «fio», a «corda», o «arame» estendido entre a dor e a consolação esperada, entre a humanidade e Deus, fio tenso, não abaulado, e seguro entre duas mãos, a de Deus (sobretudo) e a nossa. Única maneira de se poder atravessar, com segurança e confiança, o vau da morte.
A arte da esperança é para corações enamorados e maduros no amor. É coisa de amantes que se confiam um ao outro, que caminham lado a lado voltados para um nós.
A esperança bíblica e cristã consiste na dupla atitude amante de estarmos sempre à espera de Alguém, e de sabermos bem que Alguém espera por nós.
É desta maneira que a atitude da esperança invade o quotidiano e tempera a inteira vida cristã, desinstalando velhas maneiras de viver e instalando novos comportamentos.
António Couto
A esperança bíblica e cristã consiste na dupla atitude amante de estarmos sempre à espera de Alguém, e de sabermos bem que Alguém espera por nós.
É desta maneira que a atitude da esperança invade o quotidiano e tempera a inteira vida cristã, desinstalando velhas maneiras de viver e instalando novos comportamentos.
António Couto
sábado, 6 de outubro de 2012
Bendita seja
Benditas sejam as dificuldades que nos agridem e fazem pensar.
Benditas sejam as horas que gastamos em função do bem eterno.
Bendito seja quem nos maltrata à primeira vista e nos ajuda a melhorar.
Bendito seja quem não nos conhece e não acredita em nós.
Bendito seja quem nos compara com vagabundos e indolentes.
Bendito seja quem nos expulsa, como párias ou fanáticos.
Bendito seja a mão que nos nega o cumprimento.
Bendito seja quem quer nos esquecer, impaciente.
Bendito seja quem nos nega o pão de cada dia.
Bendito seja quem nos ataca por ignorância e covardia.
Bendito seja quem nos experimenta no correr do tempo.
Bendito seja quem nos faz chorar nos caminhos.
Bendito seja quem não agrada no momento.
Bendito seja quem exige de nós a perfeição.
Benditos sejam os que nos maltratam o coração porque, verdadeiramente, são estes, meus filhos, os nosso vigilantes e os que nos ajudam a seguir o Cristo com maior segurança, pois Deus, através deles, nos ajuda na auto educação, de maneira que fiquem abertas todas as portas para o amor universal.
Esta oração foi ditada por Francisco de Assis a Frei Leão, após a negativa do Papa Inocencio III de recebê-lo. "Se for realmente importante para a Igreja como ele diz, ele voltará", foram as palavras do Papa ao Bispo que recebeu Francisco.
sexta-feira, 5 de outubro de 2012
quinta-feira, 4 de outubro de 2012
Senhor, fazei de mim um instrumento de vossa Paz.
Onde houver Ódio, que eu leve o Amor,
Onde houver Ofensa, que eu leve o Perdão.
Onde houver Discórdia, que eu leve a União.
Onde houver Dúvida, que eu leve a Fé.
Onde houver Erro, que eu leve a Verdade.
Onde houver Desespero, que eu leve a Esperança.
Onde houver Tristeza, que eu leve a Alegria.
Onde houver Trevas, que eu leve a Luz!
Ó Mestre,
fazei que eu procure mais:
consolar, que ser consolado;
compreender, que ser compreendido;
amar, que ser amado.
Pois é dando, que se recebe.
Perdoando, que se é perdoado e
é morrendo, que se vive para a vida eterna!
Amen.
S. Francisco de Assis
terça-feira, 2 de outubro de 2012
Busco um amigo...
Busco um amigo...
Que me diga sempre a verdade,
Que não camufle os meus defeitos,
Que não despreze as minhas lágrimas!
Cuja presença traga alegria,
Cujo silêncio transmita a paz
Cuja escuta inspire confiança,
Cuja lembrança infunda coragem.
Ao qual eu possa dizer: desculpa!
Uma, duas, três vezes...
Que não seja nem mestre, nem discípulo,
mas um companheiro,
com o qual eu possa caminhar rumo ao infinito em qualquer momento.
Um amigo...
Que conserve a sua intimidade sem esconder o seu pranto.
Um amigo....
Que ao amanhecer não me diga bom dia,
mas me abra o seu coração com um amável sorriso!
Um amigo....
Que creia na amizade e a viva como uma audaz conquista de liberdade...
Cuja amizade seja óleo doce, suave e perfumado,
extraído do fruto amargo de uma árvore espinhosa.
Que não se preocupe em dar ou receber, mas que seja capaz de compartilhar.
Simples, sincero, natural...
capaz de chorar, mas sobretudo de sorrir....
Um amigo....
Que seja um reflexo da bondade de Deus.
segunda-feira, 1 de outubro de 2012
A oração levanta o mundo
«Dai-me uma alavanca, um ponto de apoio, e levantarei o mundo». O que Arquimedes não pôde obter, porque o seu pedido não se dirigia a Deus, e por não ser feito senão sob o ponto de vista material, os Santos obtiveram-no em toda a plenitude: o Todo-poderoso deu-lhes, como ponto de apoio: Ele mesmo e Ele só; e como alavanca: a oração, que abrasa com fogo de amor. E foi assim que levantaram o mundo; é assim que os santos que ainda militam na terra o levantam, e que, até ao fim do mundo, os futuros santos o levantarão também.
Santa Teresinha do Menino Jesus, História de uma Alma, Ms C 36rº-vº
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