E amanhã a chuva levará
O sangue que a luta deixou derramar
Na pele a dor do acto tão cruel
Jamais a nossa voz vai calar
Um acto assim pode acabar
Com uma vida e nada mais
Porque nem mesmo a violência
Destrói ideais.
Tem gente que não sente
Que o mundo assim
Ficará frágil demais.
Choro eu e você
E o mundo também, e o mundo também.
Choro eu e você
Que fragilidade... que fragilidade!
Sting
Obrigada Pe Nuno. É das músicas que mais me toca.
ResponderEliminarEstudei anatomia ao som dela e nunca me cansei de a ouvir.
FRAGILIDADE
ResponderEliminarVou buscar a força ao que é fraco
É lá que está o meu abraço
Vontade que é mais forte e que frágil
Faz o que é difícil parecer fácil
Em equilíbrio manso ergue-se ágil
A força do meu querer como portátil
Ser que no seu crer é como o aço
E se derrama assim naquilo que faço
Deixo nestes versos o meu traço
O teu o Dele nosso e não é fácil
Assim não desistir criar um laço
Um nó que nos irmane sem acaso
E faça forte em nós e nada parco
O sempre amanhecer sem o ocaso
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 18 de Maio de 2009
PADRE NUNO
ResponderEliminarQuerido Amigo,
Vê, Padre Nuno, como a música, stricto senso, desperta as cordas sensíveis que aqui levam, Matilde, desculpe-me o abuso (!?), a ser depositados outros que não os meus comentários!?
Vê como ela tem um efeito catalisador susceptível de potenciar a pró-actividade que é um passo de natureza qualitativa adicional na interacção entre as partes!?
E para lá da música intrínseca que as palavras contêm!?
É bonito o dedilhar doce da guitarra!
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 19 de Maio de 2009