segunda-feira, 18 de maio de 2009

Fragilidade



E amanhã a chuva levará
O sangue que a luta deixou derramar
Na pele a dor do acto tão cruel
Jamais a nossa voz vai calar

Um acto assim pode acabar
Com uma vida e nada mais
Porque nem mesmo a violência
Destrói ideais.
Tem gente que não sente
Que o mundo assim
Ficará frágil demais.

Choro eu e você
E o mundo também, e o mundo também.
Choro eu e você
Que fragilidade... que fragilidade!

Sting

3 comentários:

  1. Obrigada Pe Nuno. É das músicas que mais me toca.
    Estudei anatomia ao som dela e nunca me cansei de a ouvir.

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  2. FRAGILIDADE


    Vou buscar a força ao que é fraco
    É lá que está o meu abraço
    Vontade que é mais forte e que frágil
    Faz o que é difícil parecer fácil

    Em equilíbrio manso ergue-se ágil
    A força do meu querer como portátil
    Ser que no seu crer é como o aço
    E se derrama assim naquilo que faço

    Deixo nestes versos o meu traço
    O teu o Dele nosso e não é fácil
    Assim não desistir criar um laço

    Um nó que nos irmane sem acaso
    E faça forte em nós e nada parco
    O sempre amanhecer sem o ocaso


    Jaime Latino Ferreira
    Estoril, 18 de Maio de 2009

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  3. PADRE NUNO


    Querido Amigo,

    Vê, Padre Nuno, como a música, stricto senso, desperta as cordas sensíveis que aqui levam, Matilde, desculpe-me o abuso (!?), a ser depositados outros que não os meus comentários!?

    Vê como ela tem um efeito catalisador susceptível de potenciar a pró-actividade que é um passo de natureza qualitativa adicional na interacção entre as partes!?

    E para lá da música intrínseca que as palavras contêm!?

    É bonito o dedilhar doce da guitarra!


    Jaime Latino Ferreira
    Estoril, 19 de Maio de 2009

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