Não julgues que és o centro do mundo. Não és. Procura o bem que podes fazer aos outros, não busques por aquilo que podem fazer por ti. Cada pessoa é um fim em si mesmo, ninguém é um meio, muito menos da tua felicidade.
Quando não somos humildes perdemos a noção da realidade e, portanto, da verdade.
O orgulho é um inimigo firme e provoca uma desgraça constante e crescente que exige ser alimentada, que escraviza a liberdade e amarra a vontade de todos quantos se julgam acima dos demais. Somos diferentes, mas perder tempo a avaliar quem é melhor ou pior é, em boa verdade, sinal de grande insegurança e triste fraqueza.
O egoísmo é o contrário do amor. Amar é dar-se e os egoístas querem tudo, tudo, para si. Não importa o sofrimento que isso pode implicar para outros, julgam que merecem tudo, tudo.
Dirão alguns que o egoísmo é uma forma de amor a si mesmo, chegam até a argumentar que tal é um pré-requisito essencial a qualquer outra forma de amor. Errado! Amar é esquecer-se de si.
O medo é o oposto da felicidade. Ninguém consegue viver com alegria escondido atrás dos seus próprios braços e longe das adversidades. Ser feliz implica vencer os medos e vencer-se, abrir os braços e aceitar o nosso lugar no mundo. O nosso tempo e no nosso espaço. O que somos e o que nos rodeia.
Não tenhas medo de ser feliz, ama. Por mais que isso te faça sofrer, aceita com humildade o preço a pagar para chegar ao céu já nesta vida e... na outra, aquela onde somos pesados de acordo com o peso dos pedaços de coração que fomos capazes de dar!
José Luís Nunes Martins
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