do Lat. ciboriu; s. m., a parte mais alta que exteriormente remata ou cobre a cúpula das grandes igrejas ou dos edifícios monumentais. Este blog é, na sua grande maioria, partilha de videos e textos de diversos autores que recebo diariamente. Com a visão dos outros podemos ver mais alto, mais longe...
segunda-feira, 16 de maio de 2016
Revelo-me sempre que decido
Escolher implica traçar uma linha clara. Um critério que permite examinar e avaliar as opções separando as boas das más, as úteis das inúteis, as convenientes das inconvenientes.
Esta linha é também resultado de uma escolha. Por isso, pode ser justa ou injusta, levar ao sucesso ou ao fracasso. Há escolhas sensatas e outras mais apaixonadas... chegando, por vezes, a ser meros caprichos.
Preferir é estabelecer prioridades ou importâncias. É ordenar de acordo com pesos e medidas. Mas também aqui o critério mais importante é o que preside à escolha do critério.
Há depois um nível superior de decisão: a eleição. Uma pessoa não escolhe outra, tão-pouco a pode preferir. Eleger é uma vontade da alma. Única e exclusiva.
Podemos escolher os membros de uma equipa, preferir uns a outros, mas quando assumimos a pessoa como um todo, integral e absoluto, ou a elegemos ou não. O critério é um só: a decisão da alma, baseada na sua identidade.
Posso conhecer bem alguém por aquilo que escolhe ou prefere, mas será muito mais evidente se me revelar os seus critérios. Quem elege não pode deixar de revelar quem é.
A alma expõe-se de forma concreta quando se decide alguém... E fica ali, bem diante dos olhos dos outros e ao alcance dos seus eventuais golpes... Nas eleições que fazemos mostramos o que povoa o fundo do nosso coração, até a nós mesmos... nesse sentido, é quando fechamos os olhos que melhor nos vemos.
Se cabe a quem decide ter de lidar com as dúvidas e as possibilidades de fracasso das suas decisões, as eleições íntimas são – de todas – as que envolvem maior coragem. Na eleição de quem devemos amar não se pode arriscar menos do que tudo.
Ao amor é essencial o sacrifício do que somos... mas, na verdade, quem deseja o céu... só se encontra quando se dá, quando se perde.
Texto de José Luís Nunes Martins
Ilustração de Carlos Ribeiro
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