A nossa salvação depende do equilíbrio entre o trabalho e o descanso. As guerras desta vida pressupõem que cada um de nós, a cada batalha, saiba encontrar tempo para repousar, para cuidar do seu interior.
Há quem julgue que a felicidade será uma espécie de paz absoluta onde nada acontece e tudo nos é dado. Não é assim. Não há paz sem luta. Mais do que um estado que se alcança, a felicidade está na força que resulta da fé com que se luta pelo bem do outro… um caminho muito estreito que se deve sonhar, construir e percorrer…
Somos imperfeitos. Mas as nossas falhas só nos tornam maus quando caímos e não nos voltamos a erguer.
Vence duas vezes quem triunfa sobre o mal que há em si.
Aperfeiçoar o nosso interior é essencial. Ninguém deve deixar os seus sentimentos e pensamentos andarem à solta, sem princípios nem orientação, impondo, a cada momento, ordens sem ordem. Devemos ser senhores de nós mesmos e não escravos dos nossos impulsos. Eis porque arrepender-se é mais importante do que lavar a cara.
Amar é ser, em silêncio, forte e bom. Mesmo quando isso nos faz sofrer. O resto… bem, o resto são egoísmos disfarçados e cheios de desculpas.
José Luís Nunes Martins
5 de dezembro de 2015
Ilustração de Carlos Ribeiro
Bom dia Pe. Nuno, Muito interessante....para refletir e colocar na vida! Obrigada pela partilha! Um abraço.
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