Há quem julgue que, nesta nossa vida, os tempos de paz e alegria são para sempre... na verdade, a calmaria é um sinal da aproximação de tempos difíceis. Assim é no mundo exterior, assim é no interior de cada um.
Há quem não se preocupe com as tempestades, julgando que são pessimistas os que se preparam, e tentam cuidar de tudo o que lhes é possível, para que diante das tragédias possam fazem mais do que ficar parados a ver...
Só quem resiste às tempestades tem valor. Os fracos deixam-se ir... como os destroços.
Já todos caímos e nos levantámos... fomos frágeis e heróis, no entanto, poucos são os que cumprem o dever de não esquecer as suas forças e vitórias perante as adversidades passadas.
Mais vale ser bom do que ser grande. Em tudo e em cada coisa.
As bonanças não duram... e depois de uma tempestade, outra tempestade virá. E se parece que nunca há paz no nosso interior, é essencial que consigamos garantir que o nosso coração é forte e se mantém lá no alto, acima das nuvens. Porque amar e ser bom não é ter o céu no coração, antes sim, ter o coração no céu... apesar de tudo o que se passa aqui.
José Luís Nunes Martins
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