do Lat. ciboriu; s. m., a parte mais alta que exteriormente remata ou cobre a cúpula das grandes igrejas ou dos edifícios monumentais. Este blog é, na sua grande maioria, partilha de videos e textos de diversos autores que recebo diariamente. Com a visão dos outros podemos ver mais alto, mais longe...
sábado, 31 de outubro de 2015
Precisam-se admnistradores
Precisam-se "Administradores fiéis e prudentes”!
É convite a andarmos sempre atentos para não nos tornamos donos dos bens e imprudentes no seu uso ou seus maus administradores...
"Quem é o administrador fiel e prudente que o senhor estabelecerá à frente da sua casa, para dar devidamente a cada um a sua ração de trigo? Feliz o servo a quem o senhor, ao chegar, encontrar assim ocupado. Em verdade vos digo que o porá à frente de todos os seus bens"Jesus hoje
Ismael Teixeira
sexta-feira, 30 de outubro de 2015
Pão do coração
«Ofereço-vos este sorriso sem nada vos pedir em troca, só para o prazer, a alegria de estar convosco, de partilhar este instante de vida que nos é oferecido gratuitamente. Ofereço-vos este sorriso, sim, só para o prazer. Sabei que o sorriso é o pão do coração e que o mundo está faminto de sorriso e espera o vosso para melhor fazer bater o seu coração» (Anónimo).
«Quando estava na Bélgica e ia visitar uma catedral, encontrei este folheto no espaço onde habitualmente se colocam orações, pensamentos e reflexões espirituais.» Assim me escrevia uma irmã, enviando-me uma pequena folha amarelecida com um elogio do sorriso, escrito em francês.
Agrada-me aquela definição: «pão do coração». O que sustenta a nossa intimidade não é, com efeito, o alimento que tomamos ou a alegria confusa que nos envolve. É a serenidade, a doçura de se sentir amado, não esquecido e isolado. E o caminho para oferecer este dom de proximidade e afeto é o sorriso.
Basta só um instante para sorrir, e é como se a vida fosse atravessada por um raio de sol. Muitas vezes a nossa existência corre entre tensões e confrontos; o amuo é a atitude mais comum. Mesmo a anedota que diverte transformou-se em escárnio feroz e até em agressividade.
Há algum tempo, o filho de amigos meus embatucou na palavra "rapace", e perguntou-me o significado. Expliquei-lhe que é uma imagem extraída das aves de rapina e predadores, e que significa feroz, ameaçador, de rosto sombrio.
O rapaz concluiu: «Tal e qual como os grandes quando andam na rua». Sim, nós, adultos, já não conseguimos rir, mesmo que seja «só para o prazer» de viver.
P. (Card.) Gianfranco Ravasi
Trad.: Rui Jorge Martins
quinta-feira, 29 de outubro de 2015
Deus chora!
Quando se aproximou, ao ver a cidade, Jesus chorou sobre ela e disse: «Se neste dia também tu tivesses conhecido o que te pode trazer a paz! Mas agora isto está oculto aos teus olhos. Virão dias para ti, em que os teus inimigos te hão-de cercar de trincheiras, te sitiarão e te apertarão de todos os lados; hão-de esmagar-te contra o solo, assim como aos teus filhos que estiverem dentro de ti, e não deixarão em ti pedra sobre pedra, por não teres reconhecido o tempo em que foste visitada.» (Lc 19, 41-44)
Neste choro de Jesus sobre Jerusalém,
naquelas lágrimas, está todo o amor de Deus.
Deus chora por mim quando eu me afasto;
Deus chora por cada um de nós;
Deus chora pelos malvados, que fazem tanto mal à humanidade...
Espera, não condena, chora.
Porquê?
Porque ama!
Papa Francisco
quarta-feira, 28 de outubro de 2015
Estou em construção
Se eu errei, se eu o magoei, se eu o julguei mal,
desculpe-me por todos esses transtornos…
Estou em construção!
Durante a nossa vida causamos transtornos
na vida de muitas pessoas porque somos imperfeitos.
Nas esquinas da vida, pronunciamos palavras inadequadas,
falamos sem necessidade, incomodamos.
Nas relações mais próximas, agredimos sem intenção ou intencionalmente.
Mas agredimos. Não respeitamos o tempo do outro, a história do outro.
Parece que o mundo gira em torno dos nossos desejos
e o outro é apenas um detalhe.
E, assim, vamos causando transtornos.
Esses tantos transtornos mostram que não estamos prontos, mas em construção.
Tijolo a tijolo, o templo da nossa história vai ganhando forma.
O outro também está em construção e também causa transtornos.
E, às vezes, um tijolo cai e magoa-nos.
Outras vezes, é a cal ou o cimento no rosto.
E quando não é um, é outro.
E com o tempo todos nós temos que nos limpar e cuidar das feridas,
assim como os outros que convivem connosco também têm de o fazer.
Os erros dos outros, os meus erros.
Os meus erros, os erros dos outros.
Esta é uma conclusão essencial:
todas as pessoas erram.
A partir desta conclusão, chegamos a uma necessidade humana e cristã:
o perdão.
Perdoar é cuidar das feridas.
É compreender que os transtornos são muitas vezes involuntários.
Que os erros dos outros são semelhantes aos meus erros
e que, como caminhantes de uma jornada, é preciso olhar adiante.
Se nos preocupamos com o que passou, com a poeira,
com o tijolo caído, o horizonte deixará de ser contemplado.
E será um desperdício.
O convite que faço é que experimente a beleza do perdão.
É um banho na alma!
Deixa-nos leves!
Se eu errei, se eu o magoei, se eu o julguei mal,
desculpe-me por todos esses transtornos…
Estou em construção!
Papa Francisco
terça-feira, 27 de outubro de 2015
Na areia ou no coração?
«Escrevi o teu nome na areia, mas a onda apagou-o. Gravei o teu nome numa árvore, mas a cortiça caiu. Esculpi o teu nome no mármore mas a pedra desfez-se. Tomado pelo desespero, escondi o teu nome no meu coração, e nele o tempo o conservou.»
Não sei quem escreveu estas palavras. Encontrei-as algumas vezes nos livrinhos que os noivos preparam para o seu matrimónio religioso, dando aos parentes e amigos a oportunidade de seguir a liturgia nupcial.
É verdade que as frases são algo enfáticas e sentimentalistas, mas o sentimento, em certos momentos, não estraga, sobretudo quando colhe um fundo de verdade humana e espiritual. O tema é simples e pode tocar quer o amor de casal quer todo o género de relação interpessoal e, em sentido mais lato, todo o compromisso de entrega ao próximo.
As profissões de amor exterior são significativas mas, como se sabe, os belos discursos deixam marcas frágeis, mesmo quando são frementes e incisivos. É a entrada no santuário da consciência, no profundo da vontade, na seriedade da vida que torna o amor sólido e constante.
As muitas palavras, a denguice, as expressões retóricas deixam o tempo que encontram, apesar de terem a sua função. O que conta e permanece é a escolha do coração, ou seja, da interioridade, que se consagra ao outro com verdade e intensidade.
Infelizmente, a educação para viver deste modo o amor é rara, acontecendo aquilo que, ceticamente, o príncipe Fabrizio, de "Il Gattopardo", de Tomasi di Lampedusa (1896-1957) observava: «Amor: fogo e chama por um ano e cinzas por trinta!».
Gianfranco Ravasi
sábado, 24 de outubro de 2015
A liberdade do silêncio
Falamos de mais. Damos, tantas vezes, a nossa opinião mesmo quando ninguém a pediu, mesmo quando talvez ninguém se possa interessar por ela. Como se o silêncio fosse pior... na verdade, as nossas palavras prendem-nos. Por falarmos mais do que devemos, acabamos por nos tornarmos em quem não queríamos ser. Há quem pareça gostar tanto da sua voz que aproveita o tempo em que devia escutar os outros para pensar no que lhes dizer depois... não escutam. Falam apenas. De mais. Como pode saber falar, quem não sabe calar?
No silêncio há mais paz. Mais liberdade. Escutam-se melhor tudo o que está à nossa volta. O que dizem os outros e o que não dizem. Até se vê muito melhor.
A praça pública é ruidosa e indiferente. Curiosa, quer saber muito, mas tudo esquece e bem depressa.
Importa que sejamos capazes de guardar para nós e para quem nos pede as nossas palavras, até mesmo quando sejam as mais acertadas, devem apenas ser ditas se alguém as quiser escutar... caso contrário, o melhor será sempre o silêncio. Até porque ter razões não é ter razão.
O silêncio é o lugar do amor. A verdade não se diz, faz-se. Cumpre-se. Em gestos tão simples como escutar, sofrer, contemplar, perdoar e agradecer.
Afinal o ponto mais elevado da nossa existência está no mais profundo de nós. O silêncio é a luz para lá chegarmos.
quinta-feira, 22 de outubro de 2015
quarta-feira, 21 de outubro de 2015
Deus sabe o que está a fazer
"Deus criou-me para Lhe prestar um serviço específico; Ele confiou-me uma obra que não confiou a outro. Tenho a minha missão que posso nunca conhecer nesta vida, mas saberei na próxima. De alguma forma sou necessário para os Seus propósitos, tão necessário no meu lugar como um Arcanjo no dele [...] tenho uma parte nesta grande obra.
Sou o elo de uma corrente, um vínculo de conexão entre pessoas. Ele não me criou para nada. Vou fazer o bem, vou fazer a Sua obra. Serei um anjo de paz, um pregador da verdade na minha própria casa, mesmo sem pretensão, se eu guardar os Seus mandamentos e O servir na minha vocação.
Por isso vou confiar n'Ele. Onde e como eu estiver, nunca poderei ser rejeitado. Se estou doente, a minha doença pode servi-Lo; na confusão, a minha confusão pode servi-Lo; se eu estou triste, a minha tristeza pode servi-Lo.
A minha doença, confusão ou tristeza podem ser causas necessárias para algum grande fim, que está muito além de nós. Ele não faz nada em vão; Ele pode prolongar a minha vida ou pode abreviá-la; Ele sabe o que está a fazer. Ele pode tirar-me amigos, pode enviar-me para o meio de estranhos, pode-me fazer sentir desolado, fazer o meu espírito submergir, esconder o futuro de mim, ainda assim Ele sabe o que está a fazer."
Cardeal Newman,
in "Meditações e Devoções"
sábado, 17 de outubro de 2015
Semear na terra e no céu
Somos apenas uma ínfima parte de tudo. Colhemos o que não semeámos e devemos semear o que não colheremos. A vida é assim mesmo. Imensa, mas intensa.
Quem se julga o centro e senhor de tudo não passa de um tonto sem noção do que é a existência. Não é meu o que me chega de forma gratuita, porque só é meu o que eu for capaz de dar. As riquezas que damos são as únicas que para sempre teremos.
Este nosso tempo é breve. Muito breve. É importante e inteligente que se faça o que se tem a fazer, sem muitas demoras. Se é para se fazer, então que se faça logo. Afinal, não nos demoraremos aqui muito tempo.
Partilhamos o mundo uns com os outros. A maior parte das belezas são fugazes. A única beleza que importa é a bondade de fazer as coisas sem se fazer notar, que não se pode esconder, mas que faz o trabalho devido de forma simples, determinada, por vezes com muitas dúvidas e incertezas, mas... fá-lo. Sem outro benefício senão o de saber que fez o que devia.
Se não sabemos quem plantou o que colhemos, que diferença fará desconhecermos quem colherá o que podemos semear?
Quem espalhou as estrelas não se terá preocupado com quem de tão sublime beleza iria ou não tirar proveito...
Devemos semear sem preocupação alguma a respeito de quem colherá os frutos da nossa bondade.
José Luís Nunes Martins
17 de outubro de 2015
Ilustração de Carlos Ribeiro (Inspirart)
quinta-feira, 15 de outubro de 2015
Ó alma minha!
«Ó alma minha!
considera o grande deleite e grande amor
que tem o Pai em conhecer a Seu Filho
e o Filho em conhecer a Seu Pai,
e o ardor com que o Espírito Santo se junta com Eles,
e como nenhuma das Três Pessoas se pode apartar
deste amor e conhecimento,
porque são uma mesma coisa.
Estas soberanas Pessoas conhecem-se,
estas amam-se
e umas com as outras deleitam-se.
Pois que necessidade há de meu amor?
para que o quereis, Deus meu,
ou que ganhais?
Oh! Bendito sejais Vós
Oh! Bendito sejais Vós, Deus meu,
para sempre!
Louvem-Vos todas as coisas, Senhor, sem fim
pois não o pode haver em Vós.»
Santa Teresa de Jesus | 1515 - 1582
VII Exclamação
terça-feira, 13 de outubro de 2015
Se é só isso, conta comigo!
«A jovem com o lenço é a Beatriz Correia, por quem rezámos na colónia. Tem um linfoma. Tenho falado com ela e voltou o domingo passado à catequese. Depois de ela ter dito que sim que gostava de voltar, disse-lhe que este era o ano do Crisma. Ela perguntou-me: "e o que é preciso para eu receber o Crisma?" - Respondi-lhe: "seres assídua à Missa e à Catequese, mas sobretudo quereres apronfundar a tua amizade com Jesus." - Respondeu de imediato: "Se é só isso, conta comigo!"»
Catequista
segunda-feira, 12 de outubro de 2015
Aprender com a fragilidade
Podemos simplesmente passar a vida a fugir da fragilidade, a dos outros e a nossa, como se foge de alguém que nos prende só para nos fazer perder tempo ou desviar-nos do nosso destino. No fundo, consideramos a fragilidade uma presença ilegítima que não tem muito a dizer-nos; uma intrusa que é necessário desconsiderar tal o embaraço que provoca; uma experiência inconsistente, dilemática; um deserto que temos de atravessar sem fazer grandes perguntas; uma insegurança devoradora, um desconforto, um gosto inconfessável de fracasso que parece contaminar tudo; um estado emocional intermitente e precário, tão diferente da assertividade que disparamos com a certeza de nunca falhar o alvo; uma turbulência estranha que, como inexplicavelmente se abateu, também inexplicavelmente há de partir. Assim nos força a crer esta sociedade da eficácia que trata os “estados de alma” com a hostilidade devida aos “estados canalha”.
E, contudo, temos muito que aprender com a fragilidade. A fragilidade é parte integrante da vida, e não apenas como uma das suas formas ocasionais e possíveis. Ela deve ser reconhecida como sua estrutura fundadora. A fragilidade (ou vulnerabilidade, um dos seus sinónimos) é uma condição de partida, uma espécie de pacto de origem, se pensarmos no modo como fomos gerados e introduzidos na existência. Mas ela persiste, metamorfoseando-se ao mesmo tempo do que nós, acompanhando-nos. Há que compreendê-la não simplesmente como uma carência de base irremovível, uma incompletude que não nos larga até ao fim, uma dependência das múltiplas relações que nos tecem. A fragilidade permite-nos acolher a secreta e transparente melodia sem a qual não entenderíamos a vida na sua inteireza, permite-nos explorar o desenho delicadíssimo da sua paisagem interior, acariciar os seus fios ténues que, descobrimos depois, são longos e indivisíveis como fios de chuva. Quanta ciência exata existe naquele poema de Lao Tsé que diz: “quando os homens ingressam na vida são tenros e frágeis; quando morrem são hirtos e duros. Por isso os hirtos e duros são, desde o princípio, mensageiros da morte e os tenros e frágeis são os mais credíveis mensageiros da vida.”
A maturidade ajuda-nos a reconhecer a fragilidade como parábola. Há palavras fortes e palavras frágeis. As fortes servem-nos de leme, atiram-nos para diante, esclarecem, ordenam, organizam, confirmam. Precisamos delas, claro. As palavras frágeis, porém, não são o contrário das fortes. São palavras de outra natureza, representam signos de outra gramática. E percebemos que elas são frágeis porque são frágeis certos cursos de água que atravessam os bosques; certas sequências de uma canção que se recitam quase em murmúrio, não para apagar mas para intensificar o canto; certas etapas cambaleantes que servem ao bailarino ou ao viajante para um reencontro necessário com o próprio passo; certas hesitações sem as quais não faríamos a experiência da surpresa, do amor ou do espanto. Há emoções fortes e emoções frágeis. As emoções fortes tornam-se marcos da estrada que percorremos. Mas as emoções frágeis não são o seu inverso indiferente, mas o seu complemento. Da alegria que provamos podemos dizer: é uma estação breve. Da esperança podemos pensar: é uma sombra acesa que passa. Da mansidão, da ternura, da inocência, da gentileza, da amizade podemos temer: chegará o outono e também elas se irão desfazer. Que insensatez, porém. O que vemos todo o tempo é o sol fazer estremecer as folhas que nutre.
Agostinho Faria
sexta-feira, 9 de outubro de 2015
Sentir-te cheio de felicidade
«Oh! Se pudesses por um instante
sentir-te cheio de felicidade,
como eu me sinto!
Acredita que me pergunto a cada momento
se estou no céu,
pois vejo-me envolvida
por uma atmosfera divina,
de paz, de amor,
de luz e de alegria infinitas.»
Santa Teresa dos Andes | 1900 - 1920
Carta 96 (No Carmelo)
Senhor,
só Tu és capaz
de me encher de paz,
de amor
e de alegria infinitas.
Concede-me participar de alguma maneira
já nesta terra
da alegria que terei no Céu
e ser testemunho deste amor e alegria
para os meus irmãos.
Assim seja!
quarta-feira, 7 de outubro de 2015
Impulsividade
"Sou o que se chama de pessoa impulsiva. Como descrever? Acho que assim: vem-me uma idéia ou um sentimento e eu, em vez de refletir sobre o que me veio, ajo quase que imediatamente. O resultado tem sido meio a meio: às vezes acontece que agi sob uma intuição dessas que não falham, às vezes erro completamente, o que prova que não se tratava de intuição, mas de simples infantilidade.
Trata-se de saber se devo prosseguir nos meus impulsos. E até que ponto posso controlá-los. [...] Deverei continuar a acertar e a errar, aceitando os resultados resignadamente? Ou devo lutar e tornar-me uma pessoa mais adulta? E também tenho medo de tornar-me adulta demais: eu perderia um dos prazeres do que é um jogo infantil, do que tantas vezes é uma alegria pura. Vou pensar no assunto. E certamente o resultado ainda virá sob a forma de um impulso. Não sou maduro bastante ainda. Ou nunca serei."
Clarice Lispector
segunda-feira, 5 de outubro de 2015
Lizzie Velasquez é uma sobrevivente
Lizzie Velasquez é uma sobrevivente!
Quando era criança, recebeu o incômodo- e absurdo- título de "a pessoa mais feia do mundo". Ela é portadora de uma síndrome genética muito rara e que até hoje foi diagnosticada em apenas mais duas pessoas pelo globo.
Ao nascer, os médicos foram bem categóricos com os seus pais: ela não iria resistir por muitos meses. Estavam errados!
Hoje, Lizzie tem 26 anos e é um símbolo de inspiração para milhares de pessoas.
Aos 17 anos, Lizzie estava no computador de casa quando viu um vídeo na internet que se chamada "a mulher mais feia do mundo". Ao clicar, deparou-se com a sua história.
"Fiquei chocada" com o vídeo, revela Velasquez. "Mas foi quando comecei a ler os comentários que meu estômago realmente virou."
Realmente, os comentários eram grosseiros:
"Por que os pais ficaram com ela?!"
"Matem isso com fogo"
Ao longo dos anos, Lizzie juntou forças para combater todo o bullying, virou ativista pela causa, palestra em diversos países, produziu documentários e, mais importante, não se fez de vítima.
Nesse emocionante vídeo que tem rodado a internet, ela conta, de maneira inteligente e serena, como superou as adversidades e de onde tirou forças para levantar a cabeça e seguir em frente. Para ativar a legenda em português, não se esqueça de clicar no ícone "CC" presente na barra do play. Assista:
sexta-feira, 2 de outubro de 2015
Deus não precisa de defesa
Na minha última grande luta com Deus percebi de coração uma coisa: Deus não precisa de defesa. Ele precisa ser testemunhado. Já não vivemos em tempos de cristandade, onde acreditar em Deus era obrigatório. Obrigatório mesmo! Sinceramente, preocupa-me mais o desamor que a descrença. Evangelizar é anunciar alguém que ama para além de qualquer característica da pessoa amada. Esse anúncio faz-se em liberdade... e é em liberdade que se aceita e se cresce na relação.
Texto: Paulo Duarte, SJ
Foto: Brice Portolano
quinta-feira, 1 de outubro de 2015
Santa Teresa de Lisieux
«A caridade deu-me a chave da minha vocação.
Compreendi que se a Igreja tinha um corpo
composto de diversos membros,
o mais necessário, o mais nobre de todos não lhe faltava:
compreendi que a Igreja tinha um coração,
e que esse coração estava ardendo de amor.
Compreendi que só o Amor fazia agir os membros da Igreja;
que se o Amor se apagasse,
os apóstolos já não anunciariam o Evangelho,
os mártires recusar-se-iam a derramar o seu sangue...
Compreendi que o Amor encerra todas as Vocações,
que o Amor é tudo,
que abarca todos os tempos e todos os lugares...
numa palavra, que é Eterno!...
Então, num transporte de alegria delirante, exclamei:
“Ó Jesus, meu Amor! Encontrei finalmente a minha vocação:
a minha vocação é o Amor!...”»
Compreendi que se a Igreja tinha um corpo
composto de diversos membros,
o mais necessário, o mais nobre de todos não lhe faltava:
compreendi que a Igreja tinha um coração,
e que esse coração estava ardendo de amor.
Compreendi que só o Amor fazia agir os membros da Igreja;
que se o Amor se apagasse,
os apóstolos já não anunciariam o Evangelho,
os mártires recusar-se-iam a derramar o seu sangue...
Compreendi que o Amor encerra todas as Vocações,
que o Amor é tudo,
que abarca todos os tempos e todos os lugares...
numa palavra, que é Eterno!...
Então, num transporte de alegria delirante, exclamei:
“Ó Jesus, meu Amor! Encontrei finalmente a minha vocação:
a minha vocação é o Amor!...”»
Santa Teresa do Menino Jesus | 1873 - 1897
Manuscrito B. 3Vº (inspirado em 1 Cor 12-13)
Manuscrito B. 3Vº (inspirado em 1 Cor 12-13)
Senhor,
Tu és Amor.
Concede-me a graça
de tudo fazer por amor
e amando.
Assim estarei sempre
fortemente unido a Ti.
Assim seja!
Tu és Amor.
Concede-me a graça
de tudo fazer por amor
e amando.
Assim estarei sempre
fortemente unido a Ti.
Assim seja!
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