Hoje, ao passar o 7º dia da morte do nosso querido amigo Pe. Ricardo, recordo a última visita que lhe fiz.
Depois de andar meio perdido no hospital, acabei por ir por um corredor que me indicaram e, quando menos esperava, para meu espanto, vinha o Pe. Ricardo numa cadeirinha por esse mesmo corredor. Se eu não me tivesse enganado e tivesse ido por outro lado, teria chegado ao quarto e já não o encontraria. Há coisas engraçadas! Coisas de Deus!
Estava sereno, sorridente. Falámos uns minutos. Agarrou-me sempre na mão. Quis saber tudo sobre as minhas paróquias. A certa altura notei que estava a falar mais de mim do que a ouvi-lo a ele. Ele sempre foi mestre em ouvir e ajudar os outros... até no hospital!
Acabei por inverter a conversa e disse-lhe que tinha ido para lhe pedir a bênção. Ajoelhei-me no meio do corredor e ele começou a soluçar. Não me consigo lembrar do que me disse, mas jamais esquecerei o tom sentido, comovido e amigo com que me deu a bênção.
Amigo, obrigado por tudo o que és e fazes por nós, pela Igreja! Obrigado por seres um dos sinais mais visíveis de Deus entre nós. Estaremos sempre ao teu lado!
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