do Lat. ciboriu; s. m., a parte mais alta que exteriormente remata ou cobre a cúpula das grandes igrejas ou dos edifícios monumentais. Este blog é, na sua grande maioria, partilha de videos e textos de diversos autores que recebo diariamente. Com a visão dos outros podemos ver mais alto, mais longe...
sábado, 29 de novembro de 2014
Um dom pessoal para cada um.
"Ontem conheci o Simone, a Cristiana e o Enrico e, através deles, a Chiara Corbella Petrillo. Estavam lá outras 500 pessoas no auditório, mas pouco se deu por elas, porque, como eles próprios disseram, estavam ali na condição de discípulos de Jesus e aquilo que tinham para contar era algo que não podendo guardar só para si, tornou-se um dom pessoal para cada um".
Como gostava que vivêssemos assim!!!
quinta-feira, 27 de novembro de 2014
No meio do silêncio
No meio do silêncio,
não são precisas muitas palavras para falar conTigo.
Sei que por vezes me esqueço de Ti,
que daí olhas por mim, mas continuas a amar-me,
como Pai, e a acolher-me de braços abertos.
Transmites-me serenidade, quando olhas para mim, através da cruz.
Sinto a Tua força, aquela que me dás quando penso que já não posso mais.
Sozinha não, mas conTigo, sim!
As nuvens cinzentas, que por vezes passam na vida, tapam-nos a vista.
Não consigo ver-Te, onde estás?
Ali! Mesmo à minha frente!
Naquele "bom dia", naquele "como estás",
naquele abraço apertado, que sem palavras diz tudo.
Naqueles minutos de conversa,
naquele sorriso rasgado,
naquela lágrima que teima em correr.
Naquele acorde, naquela música, que se repete e vai enchendo o coração.
Estás lá, sempre.
Permaneces paciente, mesmo que eu não Te veja logo,
que ande cega com coisas de menor importância.
Sim, pois Tu deves ser o primeiro,
Aquele a quem falo quando acordo,
Aquele a quem falo quando me deito,
Aquele a quem entrego a vida e que zela pelo sono tranquilo.
Que bem que sabe falar conTigo, o calor da oração...
Porque precisava daquele silêncio
para Te agradecer tudo e todos os que escreves no livro da minha vida.
Helena Chaveiro
quarta-feira, 26 de novembro de 2014
O eremita e o jardineiro
Disse um ancião: «Havia um padre que vivia no deserto. Depois de haver servido Deus durante muitos anos, disse: “Senhor, dai-me a conhecer se vos soube satisfazer”. E ele então viu um anho que lhe disse: “Não estás ainda à altura do jardineiro que vive em certo lugar”. O ancião, estupefacto, disse: “Irei à cidade para visitá-lo. Quem será esse que pôde fazer obras superiores às minhas e suportou os sofrimentos que eu suportei durante tantos anos?”.
Partiu e dirigiu-se ao lugar indicado pelo anjo. Viu um homem ocupado a vender legumes. Sentou-se perto dele e já no fim do dia, no momento em que ele se ia embora, disse-lhe: “Não te importas, irmão, de me receber esta noite em tua casa?” O homem aceitou cheio de alegria, e já em casa pôs-se a preparar o jantar para o ancião. E este perguntou-lhe: “Por caridade, irmão, podes dizer-me do que vives?”.
O outro teve medo; não queria falar, mas o ancião não se cansava de lhe pedir que dissesse. Finalmente o homem, esgotado, respondeu:
“Eu como apenas à noite, depois do trabalho, não guardo senão aquilo que chega para me sustentar, o resto dou a quem precisa. Se recebo um servo de Deus, dou-lho. Quando me levanto de manhã, antes de me dirigir ao trabalho, digo para mim que na cidade inteira, do mais pequeno ao maior, todos entrarão no Reino graças às suas boas obras, enquanto eu serei o único a herdar o castigo, por causa dos meus pecados. E à noite, antes de me deitar, digo o mesmo”.
Ao ouvi-lo, o ancião disse: “A tua conduta é bela, mas as tuas obras não podem superar as minhas, de tantos anos”.
E quando se preparavam para jantar, o ancião ouviu gente na rua que cantava canções; a casa do jardineiro ficava num bairro populoso. O ancião então disse-lhe: “Irmão, se queres viver para o Senhor, como podes viver aqui? Não te perturba ouvir estas canções?”. E o outro respondeu: “Confesso-te, Abade, que não me perturba nem me escandaliza”. Disse o ancião: “Mas que pensas tu, ao ouvi-los, lá fora?”. E o outro disse: “Penso que todos entrarão no Reino”.
Foi então que o ancião sentiu uma admiração súbita e disse: “Eis a obra que supera a minha, cumprida durante tantos anos!”. E em seguida, fazendo-lhe uma reverência, disse-lhe: “Perdoa-me, irmão, esse grau de perfeição ainda não consegui alcançar”. E, sem tocar na comida, regressou ao deserto».
In "Ditos e feitos dos Padres do Deserto", ed. Assírio & Alvim
Publicado em 25.11.2014
segunda-feira, 24 de novembro de 2014
Ser luz
Podemos escolher ficar no quentinho, onde é fácil estar e a luz nos aquece e ilumina. Ou podemos deixar-nos questionar pelos sinais que surgem no céu, pelos exemplos que recebemos dos outros e arriscar sair, seguindo o exemplo de quem saiu antes de nós. Se saímos, o medo tentará paralisar-nos ou fazer-nos voltar para trás, para o quentinho. Mas podemos continuar a gastar-nos, gastar a vida para que com ela possamos iluminar a vida de outras pessoas.
No final tudo parece voltar ao início, mas agora já seremos nós a luz no céu que motiva outros a também eles saírem do quentinho, onde é fácil estar.
Luís Onofre, sj
sábado, 22 de novembro de 2014
A verdade é o silêncio
Umas mãos vazias cheias de amor, dispostas a criar o que for preciso, são o melhor e mais belo presente que podemos dar a alguém!
Cada homem tem em si uma fonte de vida, de onde lhe nascem todos as suas obras: o sentir, o pensar, o dizer, o calar e o agir. É um silêncio carregado de sentido, uma fonte que não deixa nunca de correr... uma tempestade boa.
Aquele que quer ser feliz deve dar-se. Ser é amar e amar é dar-se. Ninguém pode ser nada se não na sua relação com os outros e com o mundo. O ser mais perfeito seria imperfeito se se fechasse em si mesmo e assim se reduzisse à sua própria individualidade. A vida é o dom de ser dom. Serve para se chegar à vida do outro. Para ser o que lhe falta... amando-o.
A felicidade só é possível quando compreendo que não preciso senão do essencial e resolvo libertar-me do que me sobra.
É comum, que os mais generosos sejam aqueles que menos têm. Estes, são capazes de dar o devido valor à verdadeira carência, distinguindo de forma sábia o que é importante de tudo quanto apenas o parece ser. Na verdade, são bastantes os que, afortunados, vivem atormentados pela possibilidade de não só perderem o que têm, como ainda de não conseguirem o sempre muito que ainda sonham alcançar... nunca têm descanso, nem paz. Talvez nem saibam o que é o silêncio...
Só uma pessoa capaz de se dar, de se realizar, é feliz. Quem vive centrado em si , mesmo que passe o tempo a alimentar o seu egoísmo, nunca terá paz.
Prefiro dar. Ser quanto me chegue e ainda sobrar, antes assim do que ser um imenso desejo que tudo absorve dos outros sem retribuir. Um buraco negro que tudo a si atrai....capaz de fazer desaparecer estrelas... e como ao mal sucede sempre o mal... destrói e destrói-se.
Quem procura receber é, em si mesmo uma falta, uma carência, um desejo ardente que se consome. Há que aceitar o que os outros nos queiram dar, mesmo que seja a sua indiferença; uma coisa má é servir-se dos outros para os nossos projetos pessoais; o amor verdadeiro é gratuito e silencioso, enquanto o egoísta é interesseiro e barulhento.
Umas mãos vazias cheias de amor, dispostas a criar o que for preciso, são o melhor e mais belo presente que podemos dar a alguém!
Que as minhas mãos sejam de quem delas precisa. Que o meu silêncio seja um espaço onde o outro se encontre a si mesmo e descubra a sua paz.
Longa é uma vida cheia. Quando somos capazes de nos despreocuparmos, de nos descentrarmos de nós mesmos e das nossas necessidades, tornamo-nos mais capazes de ser felizes com o pouco que temos e somos.
A nossa verdade somos nós. A verdade é a presença. Aqui. Em silêncio.
Mas a verdade nunca chega a tocar quem não a quer aceitar. O silêncio é tantas vezes sentido como um vazio... quando é, afinal, a resposta que tanto procuramos.
Um silêncio é a mais bela forma de dizer o amor.
Para sermos anjos (e não é nada do outro mundo) basta que tenhamos a coragem de estar presentes, de acreditar que o silêncio pode dizer muito... e de escolhermos gestos simples que possam levar ao outro o essencial que lhe falta.
Presença. Silêncio. Simplicidade.
José Luís Nunes Martins
sexta-feira, 21 de novembro de 2014
Umbrais
Procure a alma inclinar-se não ao que é mais fácil, mas ao mais difícil;
Não ao mais agradável, mas ao mais agreste;
Não ao mais gostoso, mas ao que menos gosto dá;
Não ao que é descanso, mas ao que é trabalhoso;
Não ao que é consolo, mas antes ao desconsolo;
Não ao mais, antes ao menos;
Não ao mais alto e precioso, mas ao mais baixo e desprezível;
Não a querer alguma coisa, mas a não querer nada;
Não a andar buscando o melhor das coisas temporais, mas o pior;
e, por amor de Cristo, a desejar entrar em toda a nudez e vazio e pobreza que há no mundo.
E estas obras convém que se dê a elas do coração e procure nelas aplainar a vontade.
Quem do coração as pratica, muito em breve, agindo ordenada e discretamente, nelas virá a achar grande alegria e consolação.
S. João da Cruz
segunda-feira, 17 de novembro de 2014
Por fim, toda a verdade sobre Jesus Cristo!
Depois do Jesus casado, é agora a vez do Jesus papá … e vem aí o vovô Jesus!
É fatal como o destino: de tempos a tempos, invariavelmente, descobre-se um raríssimo manuscrito do século I, com revelações bombásticas sobre Jesus Cristo; um novo heterónimo de Fernando Pessoa, encontrado pela mulher a dias, ao limpar a fecundíssima arca do autor da Mensagem; e um post-it no frigorífico, autografado pelo Nobel português, que dá depois azo a uma volumosa obra póstuma, original e inédita.
Este parece ser o caso do sensacional livro que o Sunday Times anunciou, com grande destaque, e que tem por autores Barrie Wilson, professor de estudos religiosos da Universidade de York, em Toronto, no Canadá, e Simcha Jocabovici, escritor e jornalista israelo-canadiano. Ao que parece, esta promissora obra acaba de chegar às nossas livrarias, just in time para o Natal.
Esta nova versão «histórica» de Cristo é, convenhamos, pouco original pois, contrariando a tradição evangélica de Jesus celibatário, ascético demais para os gostos modernos, copia Dan Brown, o romancista casamenteiro que patrocinou o enlace matrimonial do filho de Nossa Senhora com Maria Madalena.
A novidade está agora nos dois filhos havidos desse casamento. Não sei se se trata de dois rapazes, de duas raparigas ou de um de cada, ou seja, aquilo que antes se chamava, muito burguesmente, um casalinho. Também não sei se esta inesperada geração do Messias e da sua putativa mulher, sem ofensa, tem alguma coisa a ver com a bonificação que, em sede de IRS, é agora dada às famílias, por cada filho a seu cargo. É que, como é sabido, as coisas não estão fáceis para ninguém …
Se um Jesus casado já contradizia a verdade histórica dos Evangelhos e dos mais sérios e científicos estudos biográficos sobre Cristo, de que é principal referência o Jesus de Nazaré, em três volumes, de Bento XVI, este Jesus papá, provavelmente de pantufas, embora menos atraente do que o revolucionário Che Guevara, augura promissora continuidade num próximo episódio, digno de fazer concorrência ao Pai Natal: o vovô Jesus.
O novo livro baseia-se, ao que consta, num «Evangelho perdido» que, a bem dizer, é infeliz até no título porque, se depois foi encontrado, dever-se-ia chamar o «O Evangelho perdido e achado», não vá o leitor ficar, também ele, perdido. Ou então apelidar-se, tal como o filho mais novo da conhecida parábola, «O Evangelho pródigo», que o é, aliás, em inverosímeis disparates.
É de estranhar a co-autoria de um jornalista israelo-canadiano. Um jornalista é, em princípio, um cronista da actualidade, não um historiador de acontecimentos de há dois mil anos. E, já agora, porque se afirma israelo-canadiano? Quanto ao canadiano, tudo bem, mas a precedente referência parece indiciar o seu alinhamento ideológico com a política de Israel e, nesse sentido, contrário ao Cristianismo e à sua presença na Terra Santa. Se assim for, esta obra mais não é do que uma expressão pseudocientífica dessa mesma beligerância.
Entre nós, outro artesão do mesmo ofício, famoso pelas suas piscadelas de olho à teologia, deu a Jesus alguns irmãos, todos igualmente filhos de Maria, à qual atribuiu várias imaculadas conceições (?!), por ignorar que um tal privilégio respeita à concepção da própria virgem e não à sua maternidade, que foi única e exclusivamente de Jesus. É o que dá, quando alguém se mete a fazer ciência teológica e nem sequer sabe as verdades mais elementares do catecismo …
A banalidade destas «descobertas», que de científico nada têm, tem contudo uma vantagem porque, quanto mais insistem na aparente vulgaridade de Cristo, mais adensam o seu mistério. De facto, se Jesus de Nazaré era, apenas, um homem comum, carpinteiro de profissão, casado e pai de dois filhos, como explicar que, mais de dois mil anos depois, o seu nome e a sua mensagem suscitem tanta aversão – a religião cristã é, actualmente, a mais perseguida no mundo – e, sobretudo, tanto amor?!
P. Gonçalo Portocarrero de Almada
sexta-feira, 14 de novembro de 2014
A Igreja é a minha casa
A Igreja é a minha casa
Sim, é a minha casa.
Esta Igreja onde eu nasci e onde quero morrer.
Nela me sinto bem. Nela gosto de estar.
Aqui, eu penso, projeto, sonho, alimento-me.
Aqui, rezo, recordo, choro, zango-me,
encontro-me.
Aqui sofro, aqui canto.
A Igreja é a minha casa.
Gostaria, tantas vezes, de a ver
mais acolhedora,
mais aberta,
com mais espaços para outras pessoas
(não é ela comunhão e sacramento?),
mais gratuita,
mais convidativa.
A Igreja é a minha casa,
E tenho pena que
feche portas,
condene sem coração,
corte com quem procura...
Eu amo muito a Igreja, porque a Igreja é a minha casa.
Com defeitos?
Com a ruga dos anos?
Às vezes azeda?
Mas é a minha casa!
Então, porque lhe quero muito,
vou pintá-la de fresco,
vou rasgar-lhe mais portas,
vou torná-la mais simpática,
mais disponível,
mais atenta.
Vou fazer com que cante mais a beleza da vida,
perca o medo e salte para o mundo,
grite os valores e os direitos
das pessoas e dos povos.
A Igreja é a minha casa.
Se eu quiser,
se tu quiseres,
se nós todos quisermos,
todos virão a ela
e todos nela se sentirão bem.
Porque ela é o rosto de Deus.
Porque Deus habita nela.
D. Manuel Martins
Bispo emérito de Setúbal
In "Pregões de esperança", ed. Paulinas
Publicado em 12.11.2014
quinta-feira, 13 de novembro de 2014
Pai Nosso do catequista
PAI NOSSO QUE ESTAIS NO CÉU,
Pai de todos nós, Vossos seguidores
Pai presente na missão de todos os Catequistas
Pai que estais presente nos catequizandos que formamos
Pai, primeiro Catequista da humanidade e Mestre de sabedoria.
SANTIFICADO SEJA O VOSSO NOME;
Santificado seja o Vosso nome nas palavras que pronunciamos
Santificado seja o Vosso nome no tempo que dedicamos aos catequizandos
Santificado seja o Vosso nome pelo Catequista que somos.
VENHA NOS O VOSSO REINO,
Reino de paz e humanidade
Reino de fé e constância
Reino de forca e coragem
Reino de serviço e doação
SEJA FEITA A VOSSA VONTADE, ASSIM NA TERRA COMO NO CÉU;
Seja feita a Vossa vontade nas palavras que dizemos
Seja feita a Vossa vontade em tudo que testemunhamos
Seja feita a Vossa vontade no testemunho que damos
Seja feita a Vossa vontade no coração de todos.
O PÃO NOSSO DE CADA DIA NOS DAI HOJE;
Dai-nos o pão da esperança e segurança
Dai-nos o pão da Vossa Palavra, o Evangelho.
Dai-nos o pão para comer, pão que sacia a fome.
Dai-nos o pão da fé e do Vosso Amor, a Eucaristia.
PERDOAI-NOS AS NOSSAS OFENSAS, ASSIM COMO NÓS PERDOAMOS A QUEM NOS TEM OFENDIDO;
Perdoai a nossa fraqueza na fé
Perdoai o nosso desânimo e descompromisso cristão
Perdoai a nossa não correspondência ao Vosso amor
Perdoem todos os que praticam o mal
E NÃO NOS DEIXEIS CAIR EM TENTAÇÃO, MAS LIVRAI-NOS DO MAL
Livrai-nos da tentação, da ambição e do orgulho
Livrai-nos da tentação de não falar em nome da Vossa Igreja
Livrai-nos da tentação do comodismo
Livrai-nos da tentação de não professar, com atos, a fé que assumimos.
Amen!
sábado, 8 de novembro de 2014
Síndrome de Down
Grávida perguntou como seria a vida do filho com Síndrome de Down. A resposta foi emocionante...
Uma mãe grávida de um bebê portador de Síndrome de Down estava assustado e como medo de que tipo de vida seu filho teria sendo portador da síndrome. Então ela escreveu para uma organização de apoio à Síndrome, e recebeu como resposta esse vídeo. Se prepare, é a coisa mais linda que você vai ver em muito tempo: Principalmente se você é mãe....
Ela estava à espera de um bebé com Síndrome Down, estava preocupada e resolveu perguntar como seria a vida do filho para um associação. Eles fizeram esse vídeo para responder. Prepare-se, principalmente se você é mãe, você vai chorar de emoção.
Uma mãe grávida de um bebê portador de Síndrome de Down estava assustado e como medo de que tipo de vida seu filho teria sendo portador da síndrome. Então ela escreveu para uma organização de apoio à Síndrome, e recebeu como resposta esse vídeo. Se prepare, é a coisa mais linda que você vai ver em muito tempo: Principalmente se você é mãe....
Ela estava à espera de um bebé com Síndrome Down, estava preocupada e resolveu perguntar como seria a vida do filho para um associação. Eles fizeram esse vídeo para responder. Prepare-se, principalmente se você é mãe, você vai chorar de emoção.
quinta-feira, 6 de novembro de 2014
Chamo a esperança pelo nome de Deus
Não pode a morte reter-me na cruz.
Não pode o mundo arrancar-me à raiz.
Ao pé de Deus hei-de sempre viver.
Com Deus cheguei e com Ele vou partir.
Não poderá corromper-se a alegria.
Não pode o fogo extinguir-se no céu.
Meu ser demanda a morada do Deus que guarda os nomes no livro da vida.
Não pode a morte apagar o desejo de ver a Deus face a face e viver.
A Deus busquei toda a vida e vivi de acreditar no infinito da vida.
Não nos reduz o escuro da noite.
Não pode o amor esquecer o que o altera.
Já ouço a voz do Senhor, Deus dos vivos.
Já ouço a voz do amigo que vem.
Não pode o mar esquecer o que o salga.
Não pode a areia esquecer-se do mar.
Meu Deus, meu Deus, vem buscar-me ao deserto.
Que em tuas mãos entreguei a minha sede.
A Tua vida me toma e transporta.
Teu sangue inunda meu corpo de paz.
Eu vejo as mãos do Senhor glorioso.
Nas minhas mãos a memória de Deus.
A Ti, Senhor, meus desejos regressam.
Findo o andar, disponíveis as mãos.
Abre meu corpo ao devir que não sei.
Eu chamo a esperança pelo nome de Deus.
Frei J. Augusto Mourão
quarta-feira, 5 de novembro de 2014
Maria passa na frente
Senhor, eu sei que me conheces
e sabes dos meus problemas
Eu sei que me acompanhas
mesmo quando eu me perco
eu sei que quando tudo me falta,
o Senhor está comigo
Eu sei que Tu me destes uma mãe Maria
A Tua mãe é a minha mãe
Maria na simplicidade de sua presença
nunca esteve ausente
nos momentos em que a angústia
atormentava as celebrações da vida
ela soube reconhecer e interceder
Por isso eu peço a mãe:
Intercede por mim
Quando o vinho acabar, intercede por mim
Quando alguma coisa faltar, intercede por mim
Quando eu me perder, intercede por mim
Quando eu pecar, intercede por mim
Quando eu deixar de amar, intercede por mim
Senhor amado,
obrigado pela mãe que nos destes
É mais uma prova de Teu imenso amor, Ágape
Cuida de nós,
Amém.
Pe. Marcelo Rossi
domingo, 2 de novembro de 2014
Lição de humildade
O Canal OckTV, decidiu fazer uma experiência social em Nova Iorque, eles foram pedir comida várias pessoas, e filmaram as suas reacções.
Não conseguiram que ninguém lhes desse comida. Mais tarde, os jovens deram uma caixa de pizza a um sem abrigo, passados 20 minutos, um outro rapaz senta-se educadamente ao lado do sem-abrigo e pede-lhe uma fatia de pizza, a sua resposta é uma verdadeira lição de humildade ...
"Quem menos tem, é que mais dá", partilha esta emocionante mensagem.
sábado, 1 de novembro de 2014
O silêncio dos céus em nós
A nossa paz interior é essencial, pelo que devemos defendê-la de qualquer ataque exterior. Muitos julgam que a opinião alheia, a fama e a fortuna são contributos fundamentais para a felicidade, quando, na verdade, não são senão de enganos.
Para que os outros pensem bem de nós, passamos muito tempo a comportarmo-nos de acordo com expectativas que não são nem nossas, nem boas. Tememos até que uma simples escolha errada possa manchar a nossa tão importante (suposta) reputação… passamos a vida inquietos e ao sabor das esmolas do julgamento alheio… Devemos aprender dos outros as muitas lições que nos podem dar, mas sem nunca deixarmos de ser quem somos, nem hipotecar as nossas potencialidades, sem a quais perdemos a nossa identidade e, de certo modo, a nossa razão de ser, o sentido da nossa existência.
Não devemos agir bem para agradar a ninguém, devemos fazê-lo por respeito a nós mesmos, cumprindo o nosso dever de sermos tão bons quanto possível.
Mesmo quando se alcança o que é alvo da admiração alheia, logo aparecem a inveja e a desconfiança. Pior, a partir de um determinado ponto deixará de ser claro se quem está connosco… estará por aquilo que somos ou, tão-só, por aquilo que temos…
Mas a ideia de viver longe dos outros, para evitar os males da sua convivência, também não é nada boa. Só chegamos a ser quem somos através das nossas relações com outros, nelas nos construímos e realizamos.
Aqueles que escolhemos, aqueles a quem amamos, esses serão a fonte dos maiores presentes que a vida nos pode oferecer, embora sejam, também, tantas vezes, a causa das nossas maiores amarguras.
A minha obrigação é a de ser artífice do meu destino, e assim, de forma cuidada e discreta, ir conquistando a paz interior, amando, dando-me, sem contabilizar custos ou destinatários. As árvores não contam os frutos que dão, muito menos a quem.
O dever não é o oposto da felicidade. A felicidade é o nosso dever.
Sem egoísmos, sem nos afastarmos dos outros. Haverá sempre gente ingrata, insolente, desleal, com má vontade e com egoísmos de todos os tamanhos e formas, mas o perigo maior é o de nos tornarmos como essas pessoas… sendo que, eles, também têm um papel útil, porque nos mostram, pelos seus vícios, o que devemos evitar. São um exemplo do que não devemos fazer.
É nossa obrigação, também para connosco mesmos, cuidar de todos aqueles que, por alguma razão, a vida coloca perto de nós.
As relações constroem-se. Mesmo o amor pelo nosso melhor amigo não é fácil e envolve um trabalho árduo e persistente. Não é nada natural… É divino!
Por mais difícil que possa parecer, a verdade é que podemos amar quem escolhemos e, mais importante ainda, podemos escolher quem amamos!
Nunca é o agradecimento ou a admiração dos outros que nos dá paz. Mas sempre que cumprimos o nosso dever experimentamos um estado de harmonia connosco próprios e com o mundo que nos rodeia. Neste ponto tudo é perfeito.
Ajudarmos os outros é a melhor forma de alcançarmos a nossa paz interior.
Nunca nenhum de nós deixa de ser aquela criança que, à janela de casa, admira a chuva... enquanto, por entre o seu próprio reflexo, sonha com um mundo perfeito… e descobre que, afinal, a água que vem do céu… só lá volta depois de ter cumprido aqui a sua missão!
É essencial para a nossa paz interior que saibamos escolher o que sentir, o que pensar, o que dizer e o que calar... o que fazer e como o fazer. E é assim, sempre com firmeza e delicadeza, tal como a gota que escava a pedra, que devemos lutar pelo silêncio do céu que há nós…
José Luís Nunes Martins
jornal i
1 de novembro de 2014
http://www.ionline.pt/
Ilustração de Carlos Ribeiro
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