«Quando reconheço ter caído nalguma falta,
concordo que fiz mal e digo:
“é o meu natural, só isto é que sei fazer”;
se não faltei em nada, dou graças a Deus
e confesso que foi porque Ele me ajudou.»
Frei Lourenço da Ressurreição | 1614 – 1691
A prática da presença de Deus. IV, 3
Senhor,
também eu caio em inúmeras faltas e imperfeições
ao longo de cada dia.
Sei que sou limitado, mas tantas vezes custa-me reconhecê-lo.
Certamente toda a graça e todo o bem vêm de Ti,
mas quantas vezes os desejo atribuir a mim próprio.
Senhor, desejo atribuir-me o que não sou
e não reconhecer o que sou.
E tudo isto, Senhor, porque ainda não Te conheço,
não conheço o olhar de amor
com que Te delicias inclinar-Te
para o pobre e o humilde;
porque ainda não experimentei o amor
com que curas os meus pecados;
porque ainda não reconheço que as provas a que me submetes
são apenas caminhos para me atraires a Ti…
Senhor, por causa de toda esta minha cegueira,
ando em busca de mim,
de um eu mais forte e melhor,
quando haveria de andar em busca de Ti,
que tens tudo para me dar.
Ensina-me a humildade,
que me faz reconhecer a minha verdade sem depressão
e a Tua verdade de amor, com alegria!
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