Sempre que vou buscar o meu filho Vasco à escola, um amigo dele, o João Tomás, corre na minha direcção, puxa-me pelo casaco, e diz-me que um dia gostava muito de ir brincar lá para casa.
- “Vamos combinar então. Sabes o número do teu pai?”, perguntei-lhe uma tarde.
O João olhou para mim admirado:
- “Sei, claro, o meu pai é o número um.”
Fiquei calada de telemóvel na mão, sem possibilidade de combinar o que quer que fosse com o pai do João mas enternecida e com a convicção de que deveria ser assim sempre.
Será que um dia todos os pais serão heróis para os seus filhos? Quero acreditar que sim!
Carla Rocha
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