Acabei de ver a residência paroquial assaltada por 2 miúdos.
O mais pequeno (10.11 anos) conseguiu fugir, mas o maior (12-13) ficou. Tremia por todos os lados e chorou como nunca vi ninguém chorar. Depois de uma longa conversa e me ter cedido os seus dados, disse que fora ameaçado por um mais velho e estava com medo. No fim disse-lhe que ele saía de casa mas como um convidado meu e não como um ladrão. Dei-lhe um abraço de perdão.
Para meu espanto, o miúdo, antes de fechar a porta lentamente, com olhar envergonhado, ainda arranjou força para dizer, no meio de mais lágrimas: "Obrigado!"
E senti que partiu reconciliado!
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