Vê o atleta da frente enganar-se e perde a corrida de propósito para não se aproveitar.
Não é habitual. Há um mês, durante um corta-mato em Navarra, o corredor espanhol Ivan Fernandez Inaya estava em segundo lugar. Quase a terminar a prova..., o queniano Abel Mutai (bronze olímpico) seguia com uns metros de vantagem. A certa altura fez uma confusão e, pensando que tinha chegado à meta, parou de correr. Disseram-lhe para continuar, mas ele não fala espanhol e não percebeu. Anaya facilmente se podia ter aproveitado. Se quisesse, a prova era sua. Não quis. Abrandou o passo e guiou Mutai até à meta e à vitória. Mais tarde explicaria a razão do seu gesto absolutamente invulgar: a prova não lhe pertencia a ele, mas sim ao outro. A notícia levou um mês a espalhar-se, e serve de antídoto a histórias recentes de fraude no desporto que desencantaram muita gente.
Não é habitual. Há um mês, durante um corta-mato em Navarra, o corredor espanhol Ivan Fernandez Inaya estava em segundo lugar. Quase a terminar a prova..., o queniano Abel Mutai (bronze olímpico) seguia com uns metros de vantagem. A certa altura fez uma confusão e, pensando que tinha chegado à meta, parou de correr. Disseram-lhe para continuar, mas ele não fala espanhol e não percebeu. Anaya facilmente se podia ter aproveitado. Se quisesse, a prova era sua. Não quis. Abrandou o passo e guiou Mutai até à meta e à vitória. Mais tarde explicaria a razão do seu gesto absolutamente invulgar: a prova não lhe pertencia a ele, mas sim ao outro. A notícia levou um mês a espalhar-se, e serve de antídoto a histórias recentes de fraude no desporto que desencantaram muita gente.
Lindo exemplo de honestidade e respeito. Partilhei.
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