do Lat. ciboriu; s. m., a parte mais alta que exteriormente remata ou cobre a cúpula das grandes igrejas ou dos edifícios monumentais. Este blog é, na sua grande maioria, partilha de videos e textos de diversos autores que recebo diariamente. Com a visão dos outros podemos ver mais alto, mais longe...
sexta-feira, 30 de novembro de 2012
quinta-feira, 29 de novembro de 2012
Que lugares estamos a construir?
Quer demos conta ou não, cada um de nós ocupa-se todos os dias a construir espaços para as pessoas viverem. A pessoa que prepara a mesa para o pequeno-almoço prepara um lugar para a sua família. A família que se senta à mesa contribui também para compor aquele lugar. O que eles dizem ou não dizem e a maneira como olham uns para os outros tornam aquele espaço bom ou mau durante os breves momentos em que estão juntos. E assim acontece todo o dia, no escritório, na escola, na igreja ou no ginásio. Aonde quer que vamos estamos constantemente a construir lugares, ainda que por instantes.
Frequentemente não nos apercebemos que estamos permanentemente a mudar o espaço de quem nos rodeia.
O que traz contrariedades porque demasiadas vezes não acrescentamos nada a esse espaço; pelo contrário, levamos algo que não nos pertence. Tiramos a alegria e o sossego, as esperanças e o contentamento de quem está ao nosso lado. A irritação à mesa do pequeno-almoço tira a alegria da família. O azedume pessimista tira a esperança das outras pessoas. O jardineiro com o cortador de relva tira a paz e o sossego de alguém. O condutor que atira a lata de cerveja pela janela tira uma pequena parte da beleza da vizinhança de alguém. O gestor que não procura uma oportunidade para dizer «Excelente trabalho!» tira confiança ao trabalhador. Todos estes gestos são feitos por boas pessoas como nós, que não se apercebem do que estão a fazer.
Temos de impedir que isto continue!
Deus chama-nos a abrir os olhos para vermos que lugares andamos a construir uns para os outros. Deus abençoou-nos com tantos dons, tantas dádivas para pessoas que delas precisam, tantas dádivas que podemos oferecer para construir melhores momentos e melhores lugares...
Que este dia e todos os dias possam ser mais ricos e plenos para quem nos rodeia, porque assim queremos que seja e porque assim agimos nesse sentido.
P. Dennis Clark
quarta-feira, 28 de novembro de 2012
O amor é mais importante
Não se percebe muito bem a cruz, mas o importante é o sorriso, muitas vezes ficamos mais agarrados ao sofrimento que ao amor e esta cruz relembra-me sempre que o amor e a misericórdia de Deus são o mais importante.
"Já não sou eu que vivo, mas é Cristo que vive em mim. E a vida que agora tenho na carne, vivo-a na fé do Filho de Deus que me amou e a si mesmo se entregou por mim" (Gal 2, 19-20)
"Já não sou eu que vivo, mas é Cristo que vive em mim. E a vida que agora tenho na carne, vivo-a na fé do Filho de Deus que me amou e a si mesmo se entregou por mim" (Gal 2, 19-20)
terça-feira, 27 de novembro de 2012
Senhor Jesus Cristo,
Único Senhor da minha vida,
Bom Pastor dos meus passos inseguros
E do silêncio inquieto do meu coração,
Cheio de sonhos, anseios, dúvidas, inquietações.
Senhor Jesus,
Faz ressoar em mim a tua voz de paz e de ternura.
Eu sei que pronuncias o meu nome com doçura,
E me envias ao encontro daquele meu irmão que Te procura.
Fico contigo sentado junto ao poço.
Alumia o meu pobre coração.
Vejo que, de toda a parte, chega gente de cântaro na mão.
Dispõe de mim, Senhor,
Nesta hora de Nova Evangelização.
Que eu saiba, Senhor,
Interpretar bem a tua melodia.
Que eu saiba, Senhor,
Dizer sempre SIM como Maria.
António Couto,
Oração vocacional com a mensagem do sínodo em fundo
segunda-feira, 26 de novembro de 2012
Dos sofrimentos úteis e dos inúteis
Já há sofrimento inevitável que chegue na vida, não é preciso escolher o que pode ser evitado
Conhecer a história da vida de alguém pode revelar muito pouco a respeito do que ela irá fazer hoje. As circunstâncias mudam, a capacidade de escolher altera-se, o simples facto de ter consciência de estar a seguir uma linha pode ser o suficiente para querer sair dela.
É certo que o ser humano tende a refugiar-se no hábito. Mas é também verdade que nunca deixa de ser livre, ainda que permaneça fiel a uma determinada opção. Ser-se obediente é sinónimo de uma liberdade elevada, assumida e forte. Mas há poucos homens livres a este ponto.
A consciência reescreve os dados do passado a fim de criar narrativas mais ou menos fantasiosas que ou nos apoucam os falhanços ou nos aumentam os sucessos. Assim, a imagem que temos de nós mesmos é quase sempre fruto desta distorção. Na verdade, talvez não sejamos tão bem sucedidos, inteligentes e talentosos quanto julgamos... tendemos a olharmo-nos como heróis que já superaram mil e um cabos de outras tantas, ou mais, tormentas.
Há nestas narrativas a posteriori um erro comum. Trata-se da ideia de que há uma relação direta entre o valor do objetivo que se pretende e o sacrifício que é necessário para o atingir. Como se as coisas boas tivessem sempre um preço justo a pagar em dor, direto e proporcional. Assim não é. O sofrimento de um caminho, por si só, não é garantia de que o caminho seja, sequer, certo.
Tende-se a promover o sofrimento como a pena a pagar pelo que é bom. Assim, há muitas histórias onde a moralidade subjacente é a de que só com espírito de sacrifício se podem alcançar bens valiosos. Na realidade, por vezes é assim que acontece, mas não é sempre. Muito mais são os sacrifícios que se fazem em favor de alcançar... coisa nenhuma. Há, infelizmente, muita dor em vão. E há bens, muito valiosos, raros, ao alcance da nossa mão, aqui, já... nem acreditamos de tão simples!
O sofrimento não é bom. É um mal. E, todo aquele que quer ser feliz, deve lutar contra o mal, no campo do inimigo – se necessário, mas nunca fazendo lá a sua casa. Já há sofrimento inevitável que chegue na vida, não é preciso escolher o que pode ser evitado.
Também não vivemos para estar alegres a cada minuto. A felicidade será uma forma de caminhar, mais que um prémio no fim de um qualquer caminho espinhoso. Devemos aprender a enfrentar a vida com generosidade, dando sempre o melhor de nós mesmos, e, quando for tempo de enfrentar o sofrimento, que o façamos então com coração cheio de amor, não pela dor, mas pela vida.
Nascemos com uma vontade grande de viver, mas há quem teime em querer sofrer a cada hora... ora porque não tem o que deseja; ora porque o tem mas receia perdê-lo; ora, finalmente, porque perdeu o que tinha...
Aqui, talvez seja bem mais justo olhar a vida como uma dádiva contínua que envolve um mundo imenso de possibilidades. Mais, talvez a essência da vida seja a sua dimensão intemporal. Eterna. Daí, esta vontade funda que é a certeza de um infinito.
Há instantes em que experimentamos o eterno aqui. Sempre breves. Simples. Mas um sinal. Como um raio de luz que nos ilumina o caminho a partir do destino. A partir de nossa casa.
Ser feliz talvez passe por uma capacidade de partilhar o nosso caminho, de aceitar como nossas as dádivas das alegrias e das dores dos outros. Obedecendo humildemente, a cada instante, à nossa essência, a esta vontade infinita de ser feliz, nos caminhos deste mundo, apesar de tudo. Lutando contra todo o sofrimento. Contra todo o mal.
Investigador
in http://www.ionline.pt/opiniao/dos-sofrimentos-uteis-dos-inuteis
sábado, 24 de novembro de 2012
sexta-feira, 23 de novembro de 2012
É a hora de depor as armas da atividade, da ocupação e da preocupação, no sono da noite.
É hora de dormir e de confiar a germinação da semente de bem e de verdade Àquele que opera em nós o querer e o agir.
É a hora de desistir de comandar o mundo, pelas nossas mãos.
É a hora da rendição das nossas forças ao poder inerme do amor de Deus.
Queria que a noite fosse anestesia das minhas resistências à graça, para que o Senhor opere, em mim e por mim, o que só por mim não posso realizar.
Esta não é a hora de tempo perdido.
É a hora do repouso, da celebração do dia vivido, do estender das mãos vazias à mão direita de Deus, estendida sobre o meu corpo cansado.
Esta é a hora de Deus tomar conta de mim e do que me traz aqui, tão perto dEle.
É a tua Hora, Senhor.
Fica comigo, porque anoitece!
Amaro Gonçalo
quinta-feira, 22 de novembro de 2012
Alma exposta
Se eu morrer antes de você, faça-me um favor. Chore o quanto quiser, mas não brigue com Deus por Ele haver me levado.
Se não quiser chorar, não chore. Se não conseguir chorar, não se preocupe. Se tiver vontade de rir, ria.
Se alguns amigos contarem algum fato a meu respeito, ouça e acrescente sua versão.
Se me elogiarem demais, corrija o exagero. Se me criticarem demais, defenda-me. Se me quiserem fazer um santo só porque eu morri, mostre que eu tinha um pouco de santo sim mas estava longe de ser o santo que me pintam. Se me quiserem fazer um demónio, mostre que talvez eu tivesse um pouco de demónio mas que a vida inteira eu tentei ser bom e amigo. Se falarem mais de mim do que de Jesus Cristo, chame a atenção deles.
Se sentir saudade e quiser falar comigo, fale com Jesus e eu ouvirei. Espero estar com Ele o suficiente para continuar sendo útil a você, lá onde eu estiver.
E se tiver vontade de escrever alguma coisa sobre mim, diga apenas uma frase: “Foi meu amigo, acreditou em mim e sempre me quis perto de Deus!”. Aí sim, então derrame uma lágrima. Eu não estarei presente para enxugá-la, mas não faz mal. Outros amigos farão isso no meu lugar. E, vendo-me bem substituído, irei cuidar de minha nova tarefa no céu.
Mas, de vez em quando, dê uma espiadinha na direção de Deus. Você não me verá, mas eu ficaria muito feliz vendo você olhar para Ele.
E, quando chegar a sua vez de ir para o Pai, aí, sem nenhum véu a separar a gente, vamos viver, em Deus, a amizade que aqui nos preparou para Ele. Você acredita nessas coisas? Sim? Então ore para que nós dois vivamos como quem sabe que vai morrer um dia, e que morramos como quem soube viver direito.
A amizade só faz sentido se traz o céu para mais perto da gente e se inaugura aqui mesmo o seu começo. Eu não vou estranhar o céu… Sabe porquê? Porque ser seu amigo já é um pedaço dele!
Vinicius de Moraes
quarta-feira, 21 de novembro de 2012
Um amigo é um mestre do nosso sorriso
"Aquilo de que uma amizade vive dá que pensar.
É impressionante constatar como ela acende em nós gratas marcas tão profundas com uma desconcertante simplicidade de meios: um encontro dos olhares (mas que sentimos como uma saudação trocada entre as nossas almas), uma qualidade de escuta, o compartilhar mais breve ou demorado de uma mesa ou de uma conversa, um compromisso comum num projecto, uma ingénua e profunda alegria.
Um amigo é alguém capaz de olhar, mesmo que por um segundo que seja, o sorriso, desperto ou adormecido, que cada um de nós traz no fundo da alma.
Um amigo é um pastor e um mestre do nosso sorriso".
José Tolentino Mendonça
"Aquilo de que uma amizade vive dá que pensar.
É impressionante constatar como ela acende em nós gratas marcas tão profundas com uma desconcertante simplicidade de meios: um encontro dos olhares (mas que sentimos como uma saudação trocada entre as nossas almas), uma qualidade de escuta, o compartilhar mais breve ou demorado de uma mesa ou de uma conversa, um compromisso comum num projecto, uma ingénua e profunda alegria.
Um amigo é alguém capaz de olhar, mesmo que por um segundo que seja, o sorriso, desperto ou adormecido, que cada um de nós traz no fundo da alma.
Um amigo é um pastor e um mestre do nosso sorriso".
José Tolentino Mendonça
terça-feira, 20 de novembro de 2012
segunda-feira, 19 de novembro de 2012
Continuarei a trazer-te no meu sangue
Tira-me a luz dos olhos - continuarei a ver-te
Tapa-me os ouvidos - continuarei a ouvir-te
E, mesmo sem pés, posso caminhar para ti
E, mesmo sem boca, posso chamar por ti.
Arranca-me os braços e tocar-te-ei com o meu coração como se fora com as mãos...
Despedaça-me o coração - e o meu cérebro baterá
E, mesmo que faças do meu cérebro uma fogueira,
Continuarei a trazer-te no meu sangue.
Rilke
domingo, 18 de novembro de 2012
Voando sobre o planeta
Este video fantástico que mostra como é voar por cima da Terra à noite.
A Estação Espacial Internacional (EEI=ISS), que é soma de projetos das principais agências espaciais do mundo, é um laboratório espacial em movimento que faz 15 órbitas ao nosso planeta por dia.
Atualmente, ela circula a uma altitude pouco elevada ( 340 quilômetros da Terra), o que permitiu captar imagens fantásticas, compiladas em um vídeo com pouco mais de dois minutos.
A câmera da EEI, que mostra um voo panorâmico feito sobre o nosso planeta à noite, captou imagens com detalhe impressionante.
É possível observar claramente as luzes das cidades, além de fenômenos naturais como milhares de relâmpagos estourando no meio das nuvens, como flashes, ou as auroras boreal e austral causadas pelo vento solar e retratadas em magníficos tons de verde próximas aos polos.
De vez em quando, as imagens recebem cortes porque o satélite se aproxima da metade da Terra iluminada pelo sol naquele momento, o que gera um clarão.
No canto do vídeo, é possível observar também os painéis solares da EEI.
sábado, 17 de novembro de 2012
Oração feita de palavras quentes
A nossa oração deve ser feita de palavras quentes, nascidas da fornalha do nosso coração cheio de amor. Reza com grande delicadeza, com toda a simplicidade, sem qualquer afectação, oferece o teu louvor a Deus com todo o teu coração e com toda a tua alma.
Deixa que o amor de Deus possua inteira e absolutamente o teu coração e deixa esse amor tornar-se no teu coração uma segunda natureza; não permitas que o teu coração seja penetrado pelo que lhe é contrário; procura agradar a Deus em todas as coisas, não Lhe recusando nada; aceita tudo o que te acontece como vindo das mãos de Deus.
Então, o teu coração estará continuamente em oração.
Beata Teresa de Calcutá
sexta-feira, 16 de novembro de 2012
Deus capacita os escolhidos
Conta certa lenda,
que estavam duas crianças
patinando num lago congelado.
Era uma tarde nublada
e fria e as crianças brincavam despreocupadas.
De repente, o gelo se quebrou
e uma delas caiu,
ficando presa na fenda que se formou.
A outra, vendo seu amiguinho preso
e se congelando, tirou um dos patins
e começou a golpear o gelo com todas
as suas forças, conseguindo por fim
quebrá-lo e libertar o amigo.
Quando os bombeiros chegaram
e viram o que havia acontecido,
perguntaram ao menino:
- Como você conseguiu fazer isso?
É impossível que tenha conseguido quebrar o gelo,
sendo tão pequeno e com mãos tão frágeis!
Nesse instante, um ancião que passava pelo local,
comentou:
- Eu sei como ele conseguiu.
Todos perguntaram:
- Pode nos dizer como?
- É simples - respondeu o velho.
- Não havia ninguém ao seu redor,
para lhe dizer que não seria capaz..
"Deus nos fez perfeitos e não escolhe os capacitados, capacita os escolhidos!"
"Porque muitos são chamados. Mas poucos os escolhidos"
(Mt 22, 14)
quarta-feira, 14 de novembro de 2012
O milagre de um novo dia
"Hoje levantei-me cedo e pensei no que tenho
para fazer antes que o relógio marque meia-noite.
Eu tenho responsabilidades para cumprir hoje.
Eu sou importante.
É minha função escolher que tipo de dia ter hoje.
Hoje posso reclamar porque está a chover
ou posso agradecer às águas
por lavarem energias pesadas.
Hoje posso ficar triste por não ter muito dinheiro
ou posso sentir-me encorajado para administrar
as minhas finanças sabiamente,
mantendo-me longe de desperdícios.
Hoje posso-me queixar dos meus pais
por não me terem dado tudo o que queria
quando estava a crescer, ou posso estar
grato por terem permitido que eu nascesse.
Hoje posso lamentar decepções com amigos
ou posso observar oportunidades
de ter novas amizades.
Hoje posso reclamar por ter que trabalhar
ou posso vibrar de alegria por ter um trabalho
que me põe activo.
Hoje posso choramingar por ter que ir à escola
ou abrir a minha mente com entusiasmo
para novos conhecimentos.
Hoje posso olhar para o dia de ontem
e lamentar as coisas que não saíram como
eu planeei ou posso alegrar-me
por ter o dia de hoje para recomeçar.
O dia de hoje está à minha frente à espera
para ser o que eu quiser.
E aqui estou eu, o escultor que pode dar-lhe forma.
Depende de mim como será o dia de hoje
diante de tudo que encontrarei.
A escolha está nas minhas mãos:
Hoje eu posso enxergar a minha vida vazia
ou posso alegremente receber
o Milagre de Um Novo Dia!"
Silvia Schmidt
terça-feira, 13 de novembro de 2012
Afirmações de fé
• Tudo é possível a quem crê (Mc 9,23)
• Eu creio! Ajuda a minha pouca fé! (Mc 9,24)
• Quem acreditar e for batizado será salvo (Mc 16,16)
• Jesus realizou o primeiro dos seus sinais miraculosos e os discípulos creram nele (Jo 2,11)
• Quem crê em mim jamais terá sede (Jo 6,35)
• Muitos creram nele (Jo 7,31)
• Ao verem o que Jesus fez, creram nele (Jo 11,45)
• Enquanto tendes a Luz, crede na Luz, para vos tornardes filhos da Luz (Jo 12,36)
• Quem crê em mim não é em mim que crê, mas sim naquele que me enviou (Jo 12,44)
• Eu vim ao mundo como luz, para que todo o que crê em mim não fiq e nas trevas (Jo 12,46)
• Isto foi escrito para acreditardes que Jesus é o Messias, o F' o de Deus, e, acreditando, terdes a vida nele (Jo 20,31)
• Mas se Cristo não ressuscitou, é vã a nossa pregação, e vã é também a vossa fé (1 Cor 15,14.17)
• Caminhamos pela fé e não pela visão... (2 Cor 5,7)
• O homem não é justificado pelas obras da Lei, mas unicamente pela fé em Jesus Cristo (Gl2, 16)
• Nós acreditámos em Cristo Jesus, para sermos justificados pela fé em Cristo (Gl 2,16)
• Os que dependem da fé é que são filhos de Abraão (Gl 3,7)
• Aquele que é justo pela fé é que viverá (Gl 3,11)
• Todos vós sois filhos de Deus em Cristo Jesus, mediante a fé (Gl 3,26)
• É pela graça que estais salvos, por meio da fé (Ef 2,8)
• Um só Senhor, uma só fé, um só Batismo; um só Deus. e Pai de todos (Ef 4,5-6)
• Sepultados com Ele no Batismo, com Ele fostes ressuscitados, pela fé que tendes em Deus (Cl2, 12)
• A vossa fé produz a constância (Tg 1,3)
• Peça com fé e sem hesitar (Tg 1,6)
segunda-feira, 12 de novembro de 2012
Um convite para abraçar a cruz
Que sentimento é este
Que nem explicar eu sei
Por que é que eu me sentirei assim
Talvez seja aquele sorriso
Num profundo olhar
Que provoca um não sei quê em mim
Toda a obra de arte
Toca a emoção
Mas esta obra-prima
Conquista o coração
E eis-me agora aqui
Sem saber o que pensar
Pois tudo aquilo que eu senti
Não posso ignorar
Um Cristo à nossa altura
Em serena paz
Que ao sorrir assim
No horror da cruz
Acendeu em mim
Uma amena luz
Um rosto sem tristeza
Que oculta a sua dor
E vence o sofrimento da paixão
Um Cristo tão humano
Que não pede compaixão
Estará no seu sorriso a redenção?
Na serenidade
No estar de Jesus
Sentimos o convite
Para abraçar a cruz
Por isso eu estou aqui
Sem saber o que pensar
Pois tudo aquilo que eu senti
Não posso ignorar
Um Cristo à nossa altura
Em serena paz
Que ao sorrir assim
No horror da cruz
Acendeu em mim
Uma amena luz
domingo, 11 de novembro de 2012
5 ideias que vão mudar a forma como vês a confissão
Ryan Eggenberger | 2 Outubro 2012
O que eu quero é encorajar a confessares-te, se por ventura não o fazes há mais de um ano.As vantagens compensam DE LONGE os momentos de ansiedade.
Para lá da sensação de bem-estar pós-confissão, a tua alma fica
tão totalmente limpa como no dia do baptismo. Mas se ainda estás inquieto com a confissão, lembra-te do seguinte.
Para lá da sensação de bem-estar pós-confissão, a tua alma fica
tão totalmente limpa como no dia do baptismo. Mas se ainda estás inquieto com a confissão, lembra-te do seguinte.
1. Ninguém se arrepende de se confessar, tenha sido fácil ou difícilPergunta a qualquer católico praticante, ele dirá que a confissão
é uma das melhores coisas de se ser católico. A paz de limpar tudo para trás,
de admitir a culpa e de ouvir que estás perdoado mesmo 'daqueles' pecados é indescritível.Recorda que não são os teus pecados que dizem que tu és. Porém, eles vão continuar a moer-te até que Cristo os apague na confissão.
é uma das melhores coisas de se ser católico. A paz de limpar tudo para trás,
de admitir a culpa e de ouvir que estás perdoado mesmo 'daqueles' pecados é indescritível.Recorda que não são os teus pecados que dizem que tu és. Porém, eles vão continuar a moer-te até que Cristo os apague na confissão.
2. Não interessa há quanto tempo não te confessasGaranto que não interessa quando foi a última confissão. O padre não te vai acusar e dizer "com que então andaste fugido, hem?
Vai-te embora daqui!". Pelo contrário, quanto mais afastado tiveres estado,
mais feliz vai ficar ao ver-te voltar.Se não sabes muito bem como é que é isso de te confessares,
então há 2 coisas que podes fazer.
Vai-te embora daqui!". Pelo contrário, quanto mais afastado tiveres estado,
mais feliz vai ficar ao ver-te voltar.Se não sabes muito bem como é que é isso de te confessares,
então há 2 coisas que podes fazer.
>> Ler, descarregar, imprimir material que possa ajudar, como este>> Ir à confissão, e dizeres ao padre que.não fazes lá muita ideia do que é tens que fazer.
Vais ver que ele até vai ficar contente por te poder ajudar.
3. Podes confessar-te sob anonimato
A Igreja quer que todos nós possamos, se quisermos, confessar-nos
sem que ninguém saiba. Isto é, em muitos confessionários podes ter
a opção de te ajoelhares junto de uma pequena janela de grade ou
rede apertada de tal maneira que o padre não te vê.
Também podes preferir, diferentemente, sentar-te numa cadeira em frente do sacerdote.
sem que ninguém saiba. Isto é, em muitos confessionários podes ter
a opção de te ajoelhares junto de uma pequena janela de grade ou
rede apertada de tal maneira que o padre não te vê.
Também podes preferir, diferentemente, sentar-te numa cadeira em frente do sacerdote.
Se, ainda assim, receias ser reconhecido pela voz, sempre podes
ir confessar-te noutra paróquia, embora para dizer a verdade nenhum
padre vai ficar impressionado contigo ou te vai julgar.
ir confessar-te noutra paróquia, embora para dizer a verdade nenhum
padre vai ficar impressionado contigo ou te vai julgar.
4. Não há nada que possas dizer que o padre não tenha já ouvido
Depois de anos a ouvir confissões podes confessar o que quer que seja
que o padre não se vai escandalizar. De certeza que já ouviu pior.
que o padre não se vai escandalizar. De certeza que já ouviu pior.
5. O padre nunca pode falar sobre a tua confissão, NUNCA, nem mesmo contigo
É verdade. É o chamado “sigilo sacramental da confissão” (sigilo = selo): o que é dito no confessionário fica (selado) no confessionário.
O Código de Direito Canónico de 1983 diz no cânone 983§1,
“O sigilo sacramental é inviolável; pelo que o confessor não pode denunciar
o penitente nem por palavras nem por qualquer outro modo nem por causa alguma.”
A Igreja insiste nisto por algumas razões. A melhor delas é para te sentires
confortável e seres 100% sincero na confissão, sem estares preocupado
de que algo seja revelado fora do confessionário.
É um generoso dom que a Igreja nos deu e que vale a pena aproveitar.
confortável e seres 100% sincero na confissão, sem estares preocupado
de que algo seja revelado fora do confessionário.
É um generoso dom que a Igreja nos deu e que vale a pena aproveitar.
sábado, 10 de novembro de 2012
Amena luz
"E eis-me agora aqui, sem saber o que pensar,
pois tudo aquilo que eu senti, não posso ignorar.
Um Cristo à nossa altura, em serena paz,
Que ao sorrir assim, no horror da cruz,
Acendeu em mim uma amena luz"
O QUADRO é um musical cheio de humor e emoções! Com o texto original do p. Nuno Tovar de Lemos e encenação da Matilde Trocado conta uma história simples de encontros com um paralelo inteligente com a paixão de Cristo, desde os empregados do Museu da Vila que não estão habituados a uma tão grande enchente até às próprias pessoas que o visitam e que se deixam maravilhar pelo sorriso de Cristo na cruz, vindo de todo o lado para ver a exposição do século.
O sr. João conta-nos a história e os seus colegas Pedro (o porteiro), Simão e Tiago ajudam na montagem da exposição e até a Verónica, a empregada do museu, se deixa maravilhar com O Quadro apesar de não achar muita graça à enchente de pessoas prevista. A decoração da sala de exposição é feita por uma oliveira e a ceia dos empregados do museu na quinta-feira enquanto acabam de preparar a exposição é pão e vinho; a Dra. Pilar Matos não é da aldeia e está muito preocupada com tão grande responsabilidade.
O que é que acontece ao QUADRO? O que é que ele provoca em nós? A Ana, uma estudante que visita o museu encontra no sorriso a razão da sua esperança; as pessoas da aldeia estranham ver Cristo a sorrir na cruz, os críticos de arte e visitantes distintos ficam sensibilizados pela sua beleza...
sexta-feira, 9 de novembro de 2012
«Amarás o Senhor, teu Deus, com todo o teu coração,
com toda a tua alma, com todo o teu entendimento e com todas as tuas forças»
(Mc 12, 30)
Assim respondeu Jesus quando foi interrogado
sobre qual era o primeiro dos mandamentos.
Para quem como eu, chegou ao conhecimento de Deus
pela Fé recebida no Baptismo,
parece demasiado simples e fácil cumprir uma regra tão evidente.
Afinal Ele é o Amor e, como tal, é fácil e bom amá-lO.
Amar Quem tanto nos ama é uma reciprocidade natural.
Mas Jesus vai mais longe e pede para este amor,
todo o meu coração, toda a minha alma, toda a minha inteligência
aplicando todas as minhas forças.
É esta totalidade que se torna perturbadora.
É este tudo, é esta radicalidade,
que não deixa espaço para o que eu julgo ser amável e desejável.
O que Deus me pede é uma identificação entre a minha e a Sua vontade,
entre os meus desejos e o que só Ele sabe ser bom para mim.
O que Deus me pede é que eu use a minha liberdade
para aderir às razões verdadeiras de uma felicidade plena.
O mesmo é dizer que me devo entregar todo e inteiro,
confiando totalmente na Sua vontade,
numa dádiva sem recuos ou reticências.
Amar assim, não está ao alcance da minha fragilidade.
Só Tu Senhor, podes anular a tentação em que vivo consolado
de Te amar, pondo-me “quase todo em quase tudo”.
Rui Corrêa d’Oliveira
quinta-feira, 8 de novembro de 2012
Falta de fé
ANO DA FÉ - Textos bíblicos sobre a fé
• Aquele que me negar diante dos homens, também o hei de negar diante do meu Pai que está no Céu (Mt 10,33)
• Porque temeis, homens de pouca fé? (Mt 8,26)
• Aquele que me negar diante dos homens, também o hei de negar diante do meu Pai que está no Céu (Mt 10,33)
• Porque temeis, homens de pouca fé? (Mt 8,26)
• E não fez ali muitos milagres, por causa da falta de fé daquela gente (Mt 13,58)
• Homem de pouca fé, porque duvidaste? (Mt 14,31)
• Quem se envergonhar de mim e das minhas palavras, também o Filho do Homem se envergonhará dele (Mc 8,38)
• Ainda não tendes fé? (Mc 4,40)
• Estava admirado com a falta de fé daquela gente (Mc 6,6)
• Nem a sua palavra permanece em vós, visto não crerdes neste que Ele enviou (Jo 5,38)
• Mas há alguns de vós que não creem (Jo 6,64).
• Se não crerdes que Eu sou o que sou, morrereis nos vossos pecados (Jo 8,24)
• Se digo a verdade, porque não me acreditais? (Jo8,46)
• Vós não credes, porque não sois das minhas ovelhas (Jo 10,26).Ver mais
• Homem de pouca fé, porque duvidaste? (Mt 14,31)
• Quem se envergonhar de mim e das minhas palavras, também o Filho do Homem se envergonhará dele (Mc 8,38)
• Ainda não tendes fé? (Mc 4,40)
• Estava admirado com a falta de fé daquela gente (Mc 6,6)
• Nem a sua palavra permanece em vós, visto não crerdes neste que Ele enviou (Jo 5,38)
• Mas há alguns de vós que não creem (Jo 6,64).
• Se não crerdes que Eu sou o que sou, morrereis nos vossos pecados (Jo 8,24)
• Se digo a verdade, porque não me acreditais? (Jo8,46)
• Vós não credes, porque não sois das minhas ovelhas (Jo 10,26).Ver mais
quarta-feira, 7 de novembro de 2012
terça-feira, 6 de novembro de 2012
Confissões de fé
Ano da Fé - Textos bíblicos sobre a fé
• Tu és o Messias, o Filho de Deus vivo (Mt 16,16)
• Filha, a tua fé te salvou (Mt 8,48)
• Arrependei-vos e acreditai no Evangelho (Mc 1,15)
• Não tenhas receio; crê somente e ela será salva (Lc 8,50)
• Senhor, aumenta a nossa fé (Lc 17,5)
• Se tivésseis fé como um grão de mostarda... (Lc 17,6)
• Levanta-te e vai. A tua fé te salvou (Lc 17,19)
• Vê. A tua fé te salvou (Lc 18,42)
• A quem iremos nós, Senhor? Tu tens palavras de vida eterna! (Jo 6,68)
• Nós cremos e sabemos que Tu é que és o Santo de Deus (Jo 6,69)
• Senhor, dá-me dessa água, para eu não ter sede (Jo 9,15)
• Eu creio, Senhor! (Jo 9,38)
• Sim, Senhor, eu creio que Tu és o Cristo, o Filho de Deus que havia de vir ao mundo [Jo 11,27)
• Cremos que saíste de Deus! (Jo 16,30)
• Todo aquele que vive da Verdade escuta a minha voz (Jo 18,37)
• Meu Senhor e meu Deus! (Jo 20,28)
• Não há debaixo do céu qualquer outro nome… que nos possa salvar (Act 4,12)
• Senhor, Tu é que fizeste o Céu, a Terra, o rnare tudo o que neles se encontra (Act 4,24)
• Eu vejo o Céu aberto e o Filho do Homem de pé, à direita de Deus (Act 7,56)
• Creio que Jesus Cristo é o Filho de Deus (Act 8,37)
• Ele é que foi constituído, por Deus, juiz dos vivos e dos mortos (Act 10,42)
• Jesus Cristo é o Senhor! (Rm 10,9; 1 Cor 12,3; Fl 2,11)
• Este é o poder vitorioso que venceu o mundo: a nossa fé (1 Jo 5,4)Ver mais
• Não tenhas receio; crê somente e ela será salva (Lc 8,50)
• Senhor, aumenta a nossa fé (Lc 17,5)
• Se tivésseis fé como um grão de mostarda... (Lc 17,6)
• Levanta-te e vai. A tua fé te salvou (Lc 17,19)
• Vê. A tua fé te salvou (Lc 18,42)
• A quem iremos nós, Senhor? Tu tens palavras de vida eterna! (Jo 6,68)
• Nós cremos e sabemos que Tu é que és o Santo de Deus (Jo 6,69)
• Senhor, dá-me dessa água, para eu não ter sede (Jo 9,15)
• Eu creio, Senhor! (Jo 9,38)
• Sim, Senhor, eu creio que Tu és o Cristo, o Filho de Deus que havia de vir ao mundo [Jo 11,27)
• Cremos que saíste de Deus! (Jo 16,30)
• Todo aquele que vive da Verdade escuta a minha voz (Jo 18,37)
• Meu Senhor e meu Deus! (Jo 20,28)
• Não há debaixo do céu qualquer outro nome… que nos possa salvar (Act 4,12)
• Senhor, Tu é que fizeste o Céu, a Terra, o rnare tudo o que neles se encontra (Act 4,24)
• Eu vejo o Céu aberto e o Filho do Homem de pé, à direita de Deus (Act 7,56)
• Creio que Jesus Cristo é o Filho de Deus (Act 8,37)
• Ele é que foi constituído, por Deus, juiz dos vivos e dos mortos (Act 10,42)
• Jesus Cristo é o Senhor! (Rm 10,9; 1 Cor 12,3; Fl 2,11)
• Este é o poder vitorioso que venceu o mundo: a nossa fé (1 Jo 5,4)Ver mais
segunda-feira, 5 de novembro de 2012
domingo, 4 de novembro de 2012
De que falamos quando falamos de santidade
Sophia de Mello Breyner naquele conto tão conhecido, “O retrato de Mónica”, explica que a poesia é-nos dada uma vez e quando dizemos que não ela afasta-se. O amor é-nos dado algumas vezes, e também se o recusamos ele distancia-se de nós. Mas a santidade é-nos dada todos os dias como possibilidade. E se a recusamos teremos de a recusar todos os dias da nossa vida, porque quotidianamente a santidade se avizinha de nós.
Contudo, fizemos da santidade uma coisa tão extraordinária, abstrata e inalcançável, que quase não ousamos falar dela. Muito menos no espaço público. De certa forma, habituamo-nos a olhar para a experiência cristã como que acontecendo a duas velocidades: o caminho heroico dos santos e a frágil estrada que é aquela de todos os outros, e por maior razão a nossa. Ora esta conceção de santidade não pode estar mais longe daquilo que a tradição cristã propõe, pela qual pugnou e pugna. O Concílio Vaticano II, por exemplo, deixa bem claro: a santidade é vocação mais inclusiva e comum. Mas é preciso entender de que falamos quando falamos de santidade.
Bastar-nos-ia certamente ler as bem-aventuranças. Jesus não diz que os bens aventurados são os outros, os que não estão ali. Jesus olha para a multidão e começa a dizer: “bem-aventurados vós os pobres”, “bem-aventurados vós os aflitos”, “bem-aventurados vós os misericordiosos”. O que é que isto quer dizer? Que são, no fundo, as nossas pobrezas, fragilidades, aflições, mansidões, procuras de justiça, sedes de verdade, a nossas buscas por um coração puro, que dão a substância da bem-aventurança, a matéria da santidade.
É naquilo que somos e fazemos, no mapa vulgaríssimo de quanto buscamos, na humilde e mesmo monótona geografia que nos situa, na pequena história que dia-a-dia protagonizamos, que podemos ligar a terra e o céu. Falar de santidade em chave cristã passou a ser isso: acreditar que a humanidade do homem se tornou morada do divino de Deus.
José Tolentino Mendonça
in Página 1 2012-09-20
sábado, 3 de novembro de 2012
Salmo 18
Eu Vos amo, Senhor, minha força,
minha fortaleza, meu refúgio e meu libertador,
meu Deus, auxílio em que ponho a minha confiança,
meu protector, minha defesa e meu salvador.
Invoquei o Senhor – louvado seja Ele –
e fiquei salvo dos meus inimigos.
Viva o Senhor, bendito seja o meu protector;
exaltado seja Deus, meu salvador.
Senhor, eu Vos louvarei entre os povos
e cantarei salmos ao vosso nome.
O Senhor dá ao seu Rei grandes vitórias
e usa de bondade para com o seu Ungido.
sexta-feira, 2 de novembro de 2012
«DE PROFUNDIS» (Salmo 129)
Do profundo abismo chamo por Vós, Senhor,
Senhor, escutai a minha voz.
Estejam vossos ouvidos atentos
à voz da minha súplica.
Se tiverdes em conta as nossas faltas,
Senhor, quem poderá salvar-se?
Mas em Vós está o perdão
para serdes temido com reverência.
Eu confio no Senhor,
a minha alma confia na sua palavra.
A minha alma espera pelo Senhor
mais do que as sentinelas pela aurora.
Mais do que as sentinelas pela aurora,
Israel espera pelo Senhor,
porque no Senhor está a misericórdia
e com Ele abundante redenção.
Ele há-de libertar Israel
de todas as suas faltas.
Eu confio no Senhor,
a minha alma confia na sua palavra.
A minha alma espera pelo Senhor
mais do que as sentinelas pela aurora.
Mais do que as sentinelas pela aurora,
Israel espera pelo Senhor,
porque no Senhor está a misericórdia
e com Ele abundante redenção.
Ele há-de libertar Israel
de todas as suas faltas.
quinta-feira, 1 de novembro de 2012
Evidentemente, aquilo que nos é proposto para acreditar,
que é o conteúdo de todas as verdades reveladas e pregadas pela Igreja.
Quando o entendimento aceita o que lhe é proposto,
mas não pode conhecer com a sua própria visão,
dá o primeiro passo para a FÉ.
E esta não é senão a FÉ que se acredita,
uma actividade viva do espírito;
o convencimento de que Deus existe
e a aceitação convencida daquilo que Deus ensina
por intermédio da Sua Igreja.
Com esta vida de FÉ
levanta-se o espírito acima da sua actividade natural
sem se desprender de maneira alguma, da mesma.»
Santa Teresa Benedita da Cruz, Ciência da Cruz II, 2
Senhor Jesus,
dai-me a humildade interior que acolhe a FÉ,
que acolhe a Deus,
O qual não cabe na lógica fria dos meus pensamentos,
mas se eleva acima de todas as minhas potências e apreensões naturais.
A fria lógica, sem o dizer, tem por detrás a pretensão da autossuficiência.
A humildade, sem o dizer, tem por detrás a boa vontade do Amor.
Ajudai-me, Senhor, como dizia Sto. Agostinho: a “amar para crer”.
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