
"Vaidade das vaidades – diz Coelet – vaidade das vaidades, tudo é vaidade. Que aproveita ao homem todo o esforço com que trabalha debaixo do sol? Passa uma geração, vem outra geração e a terra permanece sempre. Nasce o sol e põe-se o sol; depressa volta ao ponto de partida, donde volta a nascer. O vento sopra do sul, depois sopra do norte; num vaivém constante, retoma os seus caminhos. Todos os rios vão ter ao mar e o mar nunca se enche; e embora cheguem ao ao seu termo, jamais deixam de correr. Todas as coisas se afadigam, mais de quanto se pode explicar; o olhar não se farta de ver, nem o ouvido se cansa de ouvir. O que foi será outra vez e o que se deu voltará a acontecer: nada de novo debaixo do sol."
Co 1
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