Um trevo de quatro folhas
Sob o prenuncio da sorte
Por desígnios sem escolhas
É decepado em rude corte.
Depois, trevo de três folhas,
Roga a Deus que o conforte.
Por mais reveses que colhas
Não vergues à brava sorte!
Trevo de folhas… duas
Por mais dores, por demais cruas
Mantém firmeza que o baste
Não deixa esmorecer a fé
Pois já desabrochou à ré
Quatro flores em sua haste
Teresa Belmonte
'Quando as palavras fogem..
ResponderEliminaras flores falam'
Lindos são estes trevos
nas palavras que os sustentam..!
dulce ac