
A verdade é que não consigo acrescentar minutos à minha existência, não estou feito ou acabado... por vezes, desejo saltar no tempo, sair do presente o mais depressa possível, como que colocando uma borracha sobre aquilo que verdadeiramente sou. A tristeza, que me leva a essa pretensão, é o SENTIMENTO CERTO, não devo temer senti-la, representa o verdadeiro amor que coloco na minha história. Seria estranho se assim não fosse.
E porque não existe uma empresa que recicle o meu pensamento, o meu imaginário e o meu ranking, que defini inconsequentemente ao longo da vida, apenas cabe-me a tarefa mais difícil mas, certamente a melhor, de procurar dentro de mim a liberdade, no TEMPO, do caminho que em verdade continuarei a prosseguir, evolutivamente, porque esta minha história não termina aqui.
Saiba, em discernimento, não procurar a felicidade do pão ou da Coca-Cola. A felicidade do pão encontro-a na padaria ao lado de minha casa e a felicidade da Coca-Cola encontro-a na primeira máquina de bebidas que cruzo no trilho que estou habituado a percorrer, sem esforço, simples e efémera...
Deste modo saiba, em discernimento, procurar a FELICIDADE DA LIBERDADE, no TEMPO, com tremenda gratidão perante o projecto inacabado que sou, que ainda, e sempre, posso transformar, direccionar, reencaminhar para a liberdade do amor porque, posso dar sempre, mas sempre, alguma coisa de mim... e, ai, residirá minha ALEGRIA.
QUE QUEM PASSE NA MINHA VIDA NUNCA PARTA IGUAL e se reveja, neste projecto
inacabado que tem em suas mãos, bem dentro de si.
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O TEMPO DA MINHA ALEGRIA
ResponderEliminarQue bom é ter a liberdade para procurar-te,
em qualquer lugar onde estiver,
sentindo profundamente toda a gratidão da partilha que contigo farei do meu tempo...
Pois bem sei, residirá sempre aí a minha maior ALEGRIA.
dulce ac