Desde que aceitou ser mãe do Menino Jesus, a sua vida tornou-se um palco de surpresas, nem sempre agradáveis. Começou a andar no fio da navalha entre a aceitação e a rejeição, os aplausos e o vexame social. Se Maria desejasse viver numa zona de conforto, jamais seria escolhida. Se Maria tivesse medo dos eventos da vida, não estaria apta para educar o Menino Jesus. Se ela, como muitos pais, fosse escrava do medo do futuro, não estaria preparada para educar o homem que mais riscos correria na história. Na verdade, quem tem medo da vida nunca a desfrutará plenamente, muito menos extrairá as suas riquezas.
Desde que recebeu o convite para conceber o Menino Jesus, o mundo da jovem Maria virou-se do avesso. Ela estava só. A não ser o seu futuro marido, ninguém poderia oferecer-lhe o ombro para chorar. Mas mesmo assim, Maria aceitou participar do sonho de Deus, que se tornou o seu próprio sonho.
Augusto Cury
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