domingo, 26 de julho de 2020

Dia dos Avós

Sabe como surgiu o Dia dos Avós? - BOM DIA

MENSAGEM DA COMISSÃO EPISCOPAL DO LAICADO E FAMÍLIA PARA O DIA DOS AVÓS | 26 de junho de 2020

São os primeiros a chegar à maternidade e reconhecem de imediato qualquer parecença familiar. Seguram com confiança a fragilidade de um recém-nascido e adormecem birras de sono como mais ninguém. São avós. Andam de mãos dadas pelos passeios. Ficam quietos à beira-mar, enquanto as ondas molham pés pequeninos. Compram aquele gelado, limpam os joelhos feridos em brincadeiras de rua, dão o banho ao final do dia, à espera dos pais que hão de chegar. São avós. Reparam que é preciso comprar sapatos novos, descobrem qual o brinquedo sonhado e dizem adeus, com os olhos molhados, quando recebem abraços demorados nas despedidas.

Mais tarde, ouvem em silêncio as queixas, as dúvidas e os sobressaltos. Compensam em amor as ausências, as zangas, as dificuldades de pais ocupados, de vidas separadas. Conhecem os primeiros namorados, ajudam a pagar as despesas das escolas e aquela viagem tão desejada. São avós. Emocionam-se com etapas vencidas, com os estudos terminados. Preocupam-se com os fracassos, acendem velas em dias de exame, rezam pelos seus netos. Criam laços que não conhecem limites, que não reparam na aparência das coisas, mas que se focam na disponibilidade total, no amor incondicional. Os avós sustentam a vida das famílias, não só porque muitas vezes permitem a sobrevivência ou algum desafogo, mas porque são as raízes de tantas vidas. Contam as histórias de cada passado, ajudam a perceber a diferença entre essencial e supérfluo. Os avós são testemunho concreto e real de outros tempos, tantas vezes marcados por dificuldades, lutas e carências.

E quando o contam, sentados à mesa em almoços de domingo ou felizes com uma visita inesperada, transformam histórias antigas em lições de vida. E quem os escuta com mais atenção são os mais novos, encantados com as aventuras passadas em terras distantes ou a descrição cuidada de uma casa, de um passeio, de umas férias. Os avós são um tesouro. Neste tempo que vivemos, precisamos de o dizer de forma clara, de o defender de forma assertiva. E os tesouros são protegidos, tocados com cuidado e admiração. Uma sociedade que não protege, não cuida, não admira os mais velhos, está condenada ao fracasso. Porque tal como a natureza nasce e renasce, tal como a semente cresce e é lançada à terra, assim a vida corre e decorre. Quem é cuidado será capaz de cuidar. Quem aprende será capaz de ensinar. Quem é protegido será capaz de proteger. Quem é amado será capaz de amar.

Os avós são um tesouro? Se pudéssemos fazer a pergunta a Jesus Menino, se pudéssemos ouvir Nossa Senhora a falar-nos de Seu Pai, São Joaquim, ou de Sua Mãe, Santa Ana, talvez percebêssemos melhor a verdade deste tesouro. Aparentemente não podemos e sabemos tão pouco sobre estes Avós…, mas no nosso coração podemos escutar o que Jesus tem para nos dizer. E talvez, talvez sintamos a vontade de correr para os braços de um avô velhinho, de uma avó sozinha. Ou de rezar por quem já partiu. Ou de contar a um filho, a uma neta, a história dos avós, dos bisavós, de todos os que nos deram a vida. Os avós são um tesouro. O Dia dos avós é uma oportunidade para dar graças, abraçar e celebrar a presença dos Avós no passado e no presente, ir às próprias raízes e descobrir neles a ternura e o amor de Deus.

sábado, 25 de julho de 2020

Amigos

A importância dos amigos - Simply Flow by Fátima Lopes

Benditos sejam os que chegam à nossa vida em silêncio, com passos leves para não acordar as nossas dores, não despertar os nossos fantasmas, não ressuscitar os nossos medos.

Benditos sejam os que se aproximam de nós com leveza, com gentileza, falando o idioma da paz para não assustar a nossa alma.

Benditos sejam os que tocam o nosso coração com afeto, nos olham com respeito e nos aceitam inteiros com todos os erros e imperfeições.

Benditos sejam os que podendo ser qualquer coisa em nossa vida, escolhem ser doação.

Benditos sejam esses seres iluminados que aparecem como anjos, que dão asas aos nossos sonhos e, tendo a liberdade de partir, escolhem ficar e ser ninho.

A maioria das vezes chamamos essas pessoas de AMIGOS!

quarta-feira, 8 de julho de 2020

Amanhã colherás o que hoje semeaste

Boas sementes | Close

Amanhã colherás o que hoje semeaste As leituras (Oseias 8, 4-7. 11-13, Mateus 9, 32-38) estão repletas de imagens que apreendem o drama do ministério de Jesus quando enfrentou a intensa oposição dos seus críticos. Quando realizava exorcismos, era acusado de expulsar os demónios por meio do príncipe dos demónios. A sua crescente popularidade levantava preocupações aos líderes religiosos, que temiam a ameaça ao sacerdócio do templo. A menção de Jesus à grande colheita tinha uma vertente apocalíptica, sugerindo que a História estava a chegar a um limiar marcante de conversão e mudança. Isto lembra o impacto da pregação de João Batista e, antes disso, de profetas como Oseias, que confrontou os líderes de Israel por semear ventos que se tornariam tempestades. Jesus está a anunciar o Reino de Deus ao realizar milagres de cura e libertação. Onde quer vá, é movido de piedade pelas multidões, inquietas e perdidas como ovelhas sem pastor. Ele vê os campos transbordantes e pede trabalhadores para o ajudar na colheita. Estas imagens podem também despertar um senso de urgência em nós, à medida que tentamos interpretar o nosso próprio mundo durante uma pandemia, divisões políticas profundas, e incerteza sobre a estabilidade da nossa economia e dos nossos vínculos sociais. Um rápido olhar para a História lembrar-nos-á que todas as gerações enfrentaram tempos de crise causados ​​por guerras e problemas económicos, agitação social e violência. O que uma geração semeia, as gerações subsequentes colhem. Ambição e engano semeiam divisão e desconfiança. Sabedoria e coragem abençoam o futuro para os outros. O compromisso com a reconciliação e a justiça cria harmonia e oportunidade para as gerações que estão por chegar. O Evangelho é, antes de tudo, uma revolução no coração. Jesus descreveu o seu efeito não como repentino ou dramático, mas à imagem dos processos ocultos de fermento, sal e luz, como semear sementes cujas colheitas talvez não possamos ver. Os profetas eram raramente reconhecidos no seu próprio tempo, mas a sua coragem e fidelidade construíram um futuro para as gerações posteriores. A mudança real é o resultado da virtude comum ao longo do tempo, investimentos constantes que produzem retornos alimentados com paciência e disciplina. Um dos sinais seguros de que estamos a viver no Espírito de Jesus é constatar que as nossas palavras e ações levam cura e maior liberdade para os outros. As sementes que semeamos multiplicam a bondade, e quando outros semeiam generosamente, estamos ansiosos por os ajudar a colher os resultados. A mudança significativa ocorre no trabalho das comunidades, onde os egos desaparecem e o bem comum floresce, onde o serviço é sinal de liderança. Um dia, a História revelará como é que o nosso tempo será apreciado pelas gerações futuras, mas se formos fiéis agora, elas honrar-nos-ão imitando-nos. Pat Marrin in National Catholic Reporter

quarta-feira, 1 de julho de 2020

Obrigado, Senhor, pelos amigos que nos deste.

Mensagens de incentivo a um amigo. Ajude quem você ama!

Obrigado, Senhor, pelos amigos que nos deste.
Os amigos que nos fazem sentir amados sem por que.
Que têm o jeito especial de nos fazer sorrir.
Que sabem tudo de nós, perguntando pouco.
Que conhecem o segredo das pequenas coisas
que nos deixam felizes.
Obrigado, Senhor, por essas e esses, sem os quais,
caminhar pela vida não seria o mesmo.
Que nos aguentam quando o mundo parece um sítio incerto.
Que nos incitam à coragem só com a sua presença.
Que nos surpreendem, de propósito, porque acham mal tanta rotina.
Que nos dão a ver um outro lado das coisas,
um lado fantástico, diga-se.
Obrigado pelos amigos incondicionais.
Que discordam de nós permanecendo conosco.
Que esperam o tempo que for preciso.
Que perdoam antes das desculpas.
Essas e esses são os irmãos que escolhemos.
Os que colocas a nosso lado para nos devolverem
a luz aérea da alegria.
Os que trazem, até nós, o imprevisível do teu coração, Senhor".
Amen.

(Card. José Tolentino de Mendonça)

Vê que interessante a quantidade dos nossos antepassados: Pais: 2 Avós: 4 Bisavós: 8 Trisavós: 16 Tetravós: 32 Pentavós: 64 Hexavós: 128 Hep...