sábado, 31 de dezembro de 2016

Para viver melhor…



Para viver melhor…

Não se preocupe, se ocupe.
Ocupe seu tempo, ocupe seu espaço, ocupe sua mente.

Não se desespere, espere.
Espere a poeira baixar, espere o tempo passar, espere a raiva desmanchar.

Não se indisponha, disponha.
Disponha boas palavras, disponha boas vibrações, disponha sempre.

Não se canse, descanse.
Descanse sua mente, descanse suas pernas, descanse de tudo.

Não menospreze, preze.
Preze por qualidade, preze por valores, preze por virtudes.

Não se incomode, acomode.
Acomode seu corpo, acomode seu espirito, acomode sua vida.

Não desconfie, confie.
Confie no seu sexto sentido, confie em você, confie em Deus.

Não se torture, ature.
Ature com paciência, ature com resignação, ature com tolerância.

Não pressione, impressione.
Impressione pela humildade, impressione pela simplicidade, impressione pela elegância 

Não crie discórdia, crie concórdia.
Concórdia entre nações, concórdia entre pessoas, concórdia pessoal 

Não maltrate, trate bem.
Trate bem as pessoas, trate bem os animais, trate bem o planeta.

Não se sobrecarregue, recarregue.
Recarregue suas forças, recarregue sua coragem, recarregue sua esperança.

Não atrapalhe, trabalhe.
Trabalhe sua humanidade, trabalhe suas frustrações, trabalhe suas virtudes.

Não conspire, inspire.
Inspire pessoas, inspire talentos, inspire saúde. Não se apavore, ore. Ore a Deus 


Somente assim viveremos dias melhores. 

Um ótimo final de ano e um excelente 2017 com Deus em primeiro lugar.

sábado, 17 de dezembro de 2016

Quatro maldades das palavras


 
Só as coisas que são boas é que podem ser mal-usadas.

É a má utilização de uma coisa que acaba por causar danos, sendo que nunca são os instrumentos os responsáveis pelos prejuízos que causam, antes sim os que os usam com má intenção ou sem a noção do poder que dão. Quem, por falta de consciência do mal que pode fazer, o faz, é responsável em parte pelo ato, mas de forma integral pela ignorância que impôs a si mesmo.

O uso da palavra tem quatro virtudes associadas a quatro tentadoras maldades.

Não devemos ofender. A falta de respeito pelo outro é, sem exceção, condenável, pois ninguém tem o direito de condenar outro apenas com base numa vontade interessada apenas em si mesma. Uma injúria acaba sempre por desonrar mais quem a faz, do que quem dela é alvo.

As palavras não devem provocar a discórdia. Há quem julgue que melhor nos entendemos quando conversamos, mas há momentos em que se passa o contrário: é por se abusar das palavras que surgem os desentendimentos. Os que alimentam guerras querem apenas arrastar os outros para as suas próprias trevas.

Não se deve mentir. A verdade é algo precioso, que aperfeiçoa quem a escolhe em detrimento das tentações de suavizar, mascarar ou ocultar a realidade. Talvez o mundo que temos não seja tão bom quanto seria possível, mas ficará sempre pior de cada vez que alguém o falseia por causa dos seus egoísmos, em proveito dos seus orgulhos e a fim de encobrir as suas faltas. Não há meias-mentiras nem meias-verdades, isso são apenas formas mentirosas de a mentira dizer a verdade a seu respeito. Uma mentira, seja ela maior ou menor, é sempre e só uma mentira. Algo mau da semente até ao fruto. A verdade pode magoar, mas nunca tanto quanto uma mentira.

As palavras não devem alimentar futilidades. Quem preenche aquilo que julga serem tempos vagos da sua vida com palavras soltas e desenraizadas acaba sempre por falar de mais – porque diz o que não deve, e de menos – porque não diz o que deve, restando-lhe depois pouco tempo, atenção e força para construir algo de bom.

Quem escolhe o mistério do silêncio encontra nele mais paz, força e luz do que em qualquer discurso, por mais belo que pareça.

O silêncio é uma das melhores armas contra o mal, que assim nunca encontra forma de nos atacar com eficácia.

A palavra é uma espada afiadíssima. Usada de forma inconsciente será quase um milagre que não fira alguém, uma simples palavra tem um poder capaz de envenenar a credibilidade do outro, as relações humanas e a própria dignidade de quem a diz.

O silêncio é sempre a última palavra.

José Luís Nunes Martins
(ilustração de Carlos Ribeiro)


Vê que interessante a quantidade dos nossos antepassados: Pais: 2 Avós: 4 Bisavós: 8 Trisavós: 16 Tetravós: 32 Pentavós: 64 Hexavós: 128 Hep...