do Lat. ciboriu; s. m., a parte mais alta que exteriormente remata ou cobre a cúpula das grandes igrejas ou dos edifícios monumentais. Este blog é, na sua grande maioria, partilha de videos e textos de diversos autores que recebo diariamente. Com a visão dos outros podemos ver mais alto, mais longe...
terça-feira, 27 de dezembro de 2011
O Natal contado por crianças
Na alegria do Natal que se prolonga nesta oitava
não resisto em partilhar convosco esta deliciosa representação do Natal.
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segunda-feira, 26 de dezembro de 2011
"Levanta-te, olha em redor e vê que já nasceu o dia,
e há-de andar por aí uma roda de alegria.
Se não souberes a letra, a música ou a dança,
não te admires, porque tudo é novo.
Olha com mais atenção.
Se mesmo assim ainda nada vires,
então olha com os olhos fechados,
olha apenas com o coração,
que há-de bater à tua porta uma criança.
Deixa-a entrar.
Faz-lhe uma carícia.
É ela que traz a música e a letra da canção.
Ela é a Notícia"
D. António Couto
sábado, 24 de dezembro de 2011
Precisamos de aprender a esperar
Esperar é afirmar que é Deus quem completa.
Esperar é confiar.
O que está para chegar é importante porque confirma que não somos o que de maior existe.
Devolve-nos a real proporção das coisas.
Quando aprendemos a esperar a importância desloca-se de nós para o objecto da nossa espera.
Os que sabem que Jesus já veio e vai voltar, ao esperarem por Ele, conhecem-No melhor.
Aceitam-Lhe o tempo e são ensinados nessa expectativa.
Aceitam-Lhe a soberania e são transformados nessa submissão.
Aceitam-Lhe o perdão e são salvos nesse amor.
Esperamos por Cristo e já estamos atendidos.
Ao aguardarmos o Seu regresso temos a cada dia a certeza que já chegou Aquele por quem esperávamos.
A nossa alegria não tem fim."
Tiago Cavaco
sexta-feira, 23 de dezembro de 2011
When Christmas comes
E ela está de volta... com a melhor música de Natal de 2011.
Sempre impressionante e insuperável!
quinta-feira, 22 de dezembro de 2011
Igual é impossível
A zona mais preguiçosa da inteligência tende a encontrar semelhanças entre pessoas, situações e simples objectos. Já a zona mais elevada da nossa capacidade de pensar detecta diferenças. O nosso universo mental tende a refugiar-se no que já conhece e integra a novidade como simples variação do conhecido. Uma pessoa recente na nossa vida, por exemplo, tende a ser enquadrada sempre como parecida com outras que já conhecemos, e chegamos ao ponto de prescrever, qual fórmula química, a quantidade de cada um dos constituintes-base no todo que temos diante de nós.
Enfim, mentes mais básicas muito dificilmente são surpreendidas, porque se tornaram hábeis em asilar-se num conjunto que julgam ser o máximo mundo possível.
Mais raro, mas muitíssimo mais inteligente, é, mesmo perante coisas superficialmente parecidas, achar-lhes as diferenças. Em cada coisa nova pode descobrir-se a excepção que o universo ali nos revela.
Talvez por isso nos sintamos realmente vivos nos momentos de improviso, quando não há qualquer plano prévio. Nesses instantes, quais caçadores, deixamo-nos diluir e envolver no ambiente e ficamos atentos a cada pequena surpresa. Mas com algum tempo e fraca inteligência acabamos por nos acomodar e trocamos um absoluto gozo da vida por um cómodo jogo dos cromos repetidos.
No caminho da sabedoria aprende-se a admirar, a calar mais que a dizer, para atingir um ponto onde se compreende que nem mesmo numa paz de espírito sublime existem sequer dois silêncios iguais.
Investigador
terça-feira, 20 de dezembro de 2011
O silêncio serve para construir
"Eu acho que isto não é uma sociedade que se encontra mas apenas comunica, que é uma coisa diferente. Eu acho que nós temos excesso de comunicação.
As pessoas deviam todos os dias parar meia-hora sem falar, telemóvel desligado, computador desligado, tudo desligado! Ficar meia-hora sozinhos a pensar, no silêncio.
Há uma frase do Chico Buarque de uma música que eu tinha atrás de mim quando eu estava a escrever o Rio das flores que é: "esse silêncio todo me atordoa / atordoado eu permaneço atento".
Eu acho que o silêncio serve para construir qualquer coisa a partir dele."
Miguel Sousa Tavares
segunda-feira, 19 de dezembro de 2011
Um senhor de 70 anos viajava de comboio tendo ao seu lado um jovem universitário, que compenetrado lia o seu livro de ciências. O senhor por sua vez lia um livro de capa preta. Foi quando o jovem percebeu que se tratava da Bíblia, e estava aberta no livro de Marcos. Sem muita cerimônia o jovem interrompeu a leitura do velho e perguntou:
- O senhor ainda acredita neste livro cheio de fábulas e crendices?
- Sim. Disse o senhor. Mas não é um livro de crendices, é a Palavra de Deus. Estou errado?
O estudante dando uma risadinha sarcástica respondeu:
- Claro que está! Creio que o senhor deveria estudar a história geral. E veria que a Revolução Francesa, ocorrida há mais de 100 anos, fez o favor de mostrar a miopia da religião. Somente pessoas sem cultura ainda crêem nessa história de que Deus criou o mundo em seis dias. O senhor deveria conhecer um pouco mais sobre que os cientistas dizem sobre isso.
- É mesmo – perguntou o velho cristão, e o que dizem os cientistas sobre a Bíblia?
- Bem, respondeu o universitário, agora eu não posso explicar, pois vou descer na próxima estação, mas deixe o seu cartão que eu lhe enviarei o material pelo correio.
O velho então cuidadosamente abriu o bolso interno do paletó, e deu o cartão ao universitário. Quando o jovem leu o que estava escrito abaixou a cabeça e saiu cabisbaixo. O cartão dizia: "Louis Pasteur, Diretor do Instituto de Pesquisas Científicas da École Normale de Paris".
Isto aconteceu em 1892.
domingo, 18 de dezembro de 2011
Como posso ainda dizer-te que não?
Tenho andado muito longe de ti
Já duvidei que existes
Esqueci-me que me Amas
Vivi como se Tu não contasses.
E, mesmo assim, Tu queres vir ter comigo
... Trazer á minha vida alegria e esperança.
Fazer da minha vida uma festa.
Se insistes tanto, Senhor....
como posso ainda dizer-te que não?
Já duvidei que existes
Esqueci-me que me Amas
Vivi como se Tu não contasses.
E, mesmo assim, Tu queres vir ter comigo
... Trazer á minha vida alegria e esperança.
Fazer da minha vida uma festa.
Se insistes tanto, Senhor....
como posso ainda dizer-te que não?
sexta-feira, 16 de dezembro de 2011
quinta-feira, 15 de dezembro de 2011
terça-feira, 13 de dezembro de 2011
Não se esqueça do principal
Conta a lenda que certa mulher pobre com uma criança no colo, passando diante de uma caverna escutou uma voz misteriosa que lá dentro lhe dizia:
- "Entre e apanhe tudo o que você desejar, mas não se esqueça do principal. Lembre-se, porém, de uma coisa: Depois de você sair , a porta se fechará para sempre.Portanto, aproveite a oportunidade, mas não se esqueça do principal..."
A mulher entrou na caverna e encontrou muitas riquezas.Fascinada pelo ouro e pelas jóias , pôs a criança no chão e começou a juntar, ansiosamente, tudo o que podia no seu avental.A voz misteriosa falou novamente:
- "Você só tem oito minutos..."
Esgotados os oito minutos, a mulher carregada de ouro e pedras preciosas, correu para fora da caverna e a porta se fechou. Lembrou-se, então, que a criança ficara lá e a porta estava fechada para sempre!
O mesmo acontece, às vezes, connosco. Sempre temos uns oitenta anos para viver, neste mundo, nos adverte: "Não se esqueça do principal!" E o principal são os valores espirituais, a família, os amigos, a vida e, sobretudo, Deus.
Mas a ganância, a riqueza, os prazeres materiais fascinam tanto que o principal vai sempre ficando de lado. Assim esgotamos o nosso tempo aqui, e deixamos de lado o essencial...os tesouros da alma.
Que jamais nos esqueçamos que a vida, neste mundo, passa rápido e que a morte chega de surpresa. E quando a porta desta vida se fechar para nós... de nada valerá as lamentações.
Portanto, que jamais nos esqueçamos do principal!
segunda-feira, 12 de dezembro de 2011
domingo, 11 de dezembro de 2011
Va pensiero
Os hebreus escravizados estão de joelhos na margem do rio Eufrates, em Babilónia, como diz o salmo; a sua oração fervorosa, o seu anseio de liberdade, a saudade da sua pátria longínqua condensam-se na cena coral inesquecível do «Va pensiero».
Verdi, Nabucco
sábado, 10 de dezembro de 2011
Maria dirige-se a ti
Neste dia, creio que Maria se dirige a ti, dizendo-te:
"Meu filho:
Tem a coragem de ousar, com Deus!
Tenta! Não tenhas medo d'Ele!
Tem a coragem de arriscar com a fé!
Tem a coragem de arriscar com a bondade!
Tem a coragem de arriscar com o coração puro!
Compromete-te com Deus,
e a tua vida há de tornar mais ampla e iluminada,
sem tédio nem tristeza, repleta de surpresas e de maravilhas!
Tem a coragem de ousar, com Deus!
Tenta! Não tenhas medo d'Ele!
Tem a coragem de arriscar com a fé!
Tem a coragem de arriscar com a bondade!
Tem a coragem de arriscar com o coração puro!
Compromete-te com Deus,
e a tua vida há de tornar mais ampla e iluminada,
sem tédio nem tristeza, repleta de surpresas e de maravilhas!
Estou contigo, meu filho, no teu caminho,
Sou para ti, portadora da luz
que te ajuda a atravessar as noites
da História e da Vida.
Iluminado pela Luz do Meu Filho,
leva esta Luz aos outros,
leva esta certeza e esta confiança,
de que Deus não falha.
E onde Ele está, está o Amor,
E onde está o nosso Deus,
cada Homem é livre, grande e maior”.
Sou para ti, portadora da luz
que te ajuda a atravessar as noites
da História e da Vida.
Iluminado pela Luz do Meu Filho,
leva esta Luz aos outros,
leva esta certeza e esta confiança,
de que Deus não falha.
E onde Ele está, está o Amor,
E onde está o nosso Deus,
cada Homem é livre, grande e maior”.
Amen!
quarta-feira, 7 de dezembro de 2011
terça-feira, 6 de dezembro de 2011
Advento
Advento, tempo de espera. Não apenas de um dia, mas daquilo que os
dias, todos os dias, de forma silenciosa, transportam: a Vida, o
mistério apaixonante da Vida que em Jesus de Nazareth principiou.
Advento, tempo de redescobrir a novidade escondida em palavras tão
frágeis como "nascimento", "criança", "rebento".
Advento, tempo de escutar a esperança dos profetas de todos os tempos.
Isaías e Bento XVI. Miqueias e Teresa de Calcutá.
Advento, tempo de preparar, mais do que consumir. Tempo de repartir a
vida, mais do que distribuir embrulhos.
Advento, tempo de procura, de inconformismo, até de imaginação para
que o amor, o bem, a beleza possam ser realidades e não apenas desejos
para escrever num cartão.
Advento, tempo de dar tempo a coisas, talvez, esquecidas: acender uma
vela; sorrir a um anjo; dizer o quanto precisamos dos outros, sem
vergonha de parecermos piegas.
Advento, tempo de se perguntar: "há quantos anos, há quantos longos
meses desisti de renascer?"
Advento, tempo de rezarmos à maneira de um regato que, em vez de
correr, escorre limpidamente.
Advento, tempo de abrir janelas na noite do sofrimento, da solidão,
das dificuldades e sentir-se prometido às estrelas, não ao escuro.
Advento, tempo para contemplar o infinito na história, o inesperado no
rotineiro, o divino no humano, porque o rosto de um Homem nos devolveu
o rosto de Deus.
Tolentino Mendonça
segunda-feira, 5 de dezembro de 2011
Pegadas na areia
Na areia da praia da minha vida, caminhava
Revendo em cada onda o meu passado, num sonho feito filme tão real.
Na areia da praia da minha vida conversava
Com Jesus Cristo que, sempre a meu lado, deixava para trás no areal,
Suas pegadas junto ás minhas, passa a passo, como que marcando Ele o compasso.
E, pela praia, nesse sonho tão profundo, de cada passo meu se fez resumo.
E, então, notei, naquele rasto, de vez em quando um par de pegadas faltava.
Realizei, fiquei zangado e quis saber porque me tinha abandonado:
Na areia faltam os teus passos junto aos meus, nas crises que a minha vida sofreu.
Fiquei sozinho! Onde estavas? Não sei!
Na areia daquela praia, Jesus respondeu:
- Aquele par de pegadas não é teu! São minhas, quando ao colo te peguei....
...naquela praia.
Música e Letra de J. Pierre Silva (2003) a partir do original escrito, em 1967, por Margaret Fishback Powers (Canadá).
domingo, 4 de dezembro de 2011
sábado, 3 de dezembro de 2011
sexta-feira, 2 de dezembro de 2011
A morte
E vocês que estão me olhando aí?
O dia de vocês vai chegar...
A brincar, a brincar se dizem as verdades!
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