do Lat. ciboriu; s. m., a parte mais alta que exteriormente remata ou cobre a cúpula das grandes igrejas ou dos edifícios monumentais. Este blog é, na sua grande maioria, partilha de videos e textos de diversos autores que recebo diariamente. Com a visão dos outros podemos ver mais alto, mais longe...
segunda-feira, 31 de outubro de 2011
Todos nós sabemos como é importante falar de Cristo aos outros. Mas não devemos esquecer o impacto que tem a forma como vivemos as nossas vidas. Imagina... poderás nunca vir a conhecer a pessoa cuja vida ajudaste a mudar!
Este video mostra como o Nick converteu-se ao cristianismo com a ajuda da... Kim! E ainda não se conhecem. Como é que possível? Vejam o video!
sexta-feira, 28 de outubro de 2011
Está nas nossas mãos evitar a decadência
A decadência do homem contemporâneo resulta da ausência e negação de Deus e realiza-se silenciosamente, de modo subtil e, por isso, perigoso.
Gradualmente, o Homem, em vez de adorar a Deus, passa a adorar o dinheiro, o ter e o poder. Passa a sobrepor o interesse pessoal a tudo o resto, tornando-se cada vez mais violento. E assim se destrói a paz. E, ao destruir a paz, o Homem destrói-se a si mesmo.
É um terrível retrato, perante o qual nenhum de nós está imune, pois, mesmo que teoricamente nos afirmemos do lado de Deus, a Sua ausência no concreto da nossa vida é uma triste possibilidade. Como aqueles que dizem ter de uma religião, mas não praticam...
Está, pois, nas nossas mãos evitar a nossa própria decadência!
Bento XVI, Assis, 27 de Outubro de 2011
quinta-feira, 27 de outubro de 2011
Dança do Zorba na rua
Não apenas simples acordes sonoros inebriantes. Sons maiores, sons que reunem num instante dezenas de pessoas até então desconhecidas num Festival Grego realizado em Otário, no Canadá. E viva a alegria!
terça-feira, 25 de outubro de 2011
segunda-feira, 24 de outubro de 2011
Seremos civilizados?
Vivemos num mundo onde morrem de fome mais de 30 000 crianças por dia. Não se trata de uma doença complexa. A sua prevenção e tratamento são conhecidos desde a pré-história! Tudo mudaria se o cidadão inteligente e consciente, como imagino o leitor destas linhas, se obrigasse a agir em favor de quem, seu igual, neste momento vive numa privação de bens essenciais.
Há pobreza e fome em Portugal. A economia, que devia ser a gestão dos recursos de acordo com valores como a justiça, a solidariedade e a paz (aquela de quem se pode dar ao luxo de se preocupar com outras questões que não a mera sobrevivência), acaba sempre por se materializar como uma forma mais ou menos eficaz de perpetuar uma sociedade desigual, onde o que importa é gerir uns tantos valores que se acredita estarem acima do da dignidade humana.
Na mundo de hoje, cada um só pensa em si mesmo e vê-se a pobreza como um inferno pessoal que se deve evitar a todo o custo, mas nunca a do outro, dado que vivemos sempre e só na primeira pessoa – do singular. Do outro, no limite, temos pena. Mas pena não chega; não fazer nada por quem de nós precisa é e será sempre uma monstruosidade.
A humanidade, o amor e a felicidade não se cumprem com declarações, exigem obras. Os mais pobres são quase sempre generosos uns com os outros, talvez porque se dão conta de que aquilo de que o seu próximo necessita para sobreviver não lhes faz falta.
Investigador
domingo, 23 de outubro de 2011
Bom Domingo!
Partilho convosco este video que recebi pela manhã. É uma forma de vos desejar um bom domingo!
Como disse uma amiga minha: "Este video fez-me pensar, embora de melancólico não tenha nada. Se estão à espera de uma coisa toda "para o sentimental" com imagens de lagos e cascatas, esqueçam lá isso, não é! Posso dizer-vos que me fez sonhar e sorrir por dentro".
sábado, 22 de outubro de 2011
Determinação
Como a determinação de um ser humano faz a diferença!
Mesmo com deficiência, uma jovem decidiu continuara viver com otimismo e entusiasmo, acreditando no amanhã.
sexta-feira, 21 de outubro de 2011
Calça os meus sapatos
Antes de julgares a minha vida ou carácter,
calça os meus sapatos
e percorre o caminho que eu percorri.
Vive as minhas tristezas, as minhas dúvidas,
as minhas alegrias.
Percorre os anos que eu percorri.
Tropeça onde eu tropecei
e levanta-te assim como eu o fiz.
Cada um tem a sua própria história!.
E então, só aí poderás julgar-me!
quinta-feira, 20 de outubro de 2011
Todos juntos
Recordavam-nos os Beatles que só há uma maneira de vencermos juntos: cantando!
Porque não?
quarta-feira, 19 de outubro de 2011
segunda-feira, 17 de outubro de 2011
Mesmo assim
As pessoas são irracionais, ilógicas e egocêntricas.
Ame-as MESMO ASSIM.
Se você tem sucesso em suas realizações,
ganhará falsos amigos e verdadeiros inimigos.
Tenha sucesso MESMO ASSIM.
O bem que você faz será esquecido amanhã.
Faça o bem MESMO ASSIM.
A honestidade e a franqueza o tornam vulnerável.
Seja honesto MESMO ASSIM.
Aquilo que você levou anos para construir,
pode ser destruído de um dia para o outro.
Construa MESMO ASSIM.
Os pobres têm verdadeiramente necessidade de ajuda,
mas alguns deles podem atacá-lo se você os ajudar.
Ajude-os MESMO ASSIM.
Se você der ao mundo e aos outros o melhor de si mesmo,
você corre o risco de se machucar.
Dê o que você tem de melhor MESMO ASSIM.
Madre Teresa de Calcutá
domingo, 16 de outubro de 2011
O girassol
Simon Wiesenthal escreveu um conto chamado "O Girassol" onde um judeu teve compaixão de um rapaz nazi que só aderiu por influência da sua juventude e que pediu ao judeu, que o acompanhou na morte, que fosse falar aos pais do seu arrependimento. Ele era católico tal como os seus pais!
O conto é fantástico e inspirou este filme.
sexta-feira, 14 de outubro de 2011
O pobre passarinho
O passarinho quereria voar para o Sol brilhante que lhe fascina o olhar; quereria imitar as Águias, suas irmãs, que vê elevarem-se até ao fogo divino da Santíssima Trindade... Pobre dele! tudo quanto pode fazer é agitar as suas pequenas asas; mas levantar voo, isso não está no seu pequeno poder! Que será dele? Morrerá de desgosto, ao ver-se impotente?... Oh, não! o passarinho nem sequer se vai afligir. Com um audacioso abandono, quer ficar a fixar o seu divino Sol. Nada seria capaz de o assustar, nem o vento nem a chuva; e se nuvens sombrias chegam a esconder o Astro do Amor, o passarinho não muda de lugar, pois sabe que para além das nuvens o seu Sol brilha sempre, e que o seu brilho não se poderia eclipsar nem por um instante sequer.
É verdade que às vezes o coração do passarinho se vê acometido pela tempestade; parece-lhe não acreditar que existe outra coisa, a não ser as nuvens que o envolvem. É então o momento da alegria perfeita para a pobre e débil criaturinha. Que felicidade para ela, permanecer ali, apesar de tudo, e fixar a luz invisível que se esconde à sua fé!!!...
Jesus, até agora compreendo o teu amor para com o passarinho pois ele não se afasta de Ti. Mas eu sei, e Tu também o sabes, muitas vezes a imperfeita criaturinha, ficando embora no seu lugar (isto é, sob os raios do Sol), deixa‑se distrair um pouco da sua única ocupação; apanha um grãozito à direita e à esquerda, corre atrás de um vermezito... Depois, encontrando uma pocita de água, molha as penas ainda mal formadas; quando vê uma flor que lhe agrada o seu espírito entretém-se com essa flor... Enfim! não podendo pairar como as Águias, o pobre passarinho entretém-se ainda com as bagatelas da terra. Não obstante, depois de todas as suas travessuras, em vez de se ir esconder num canto para chorar a sua miséria e morrer de arrependimento, o passarinho volta-se para o seu Bem‑amado Sol, expõe as asitas molhadas aos seus raios benfazejos, geme como a andorinha e, no seu doce cantar, confia, conta em pormenor as suas infidelidades, pensando, no seu temerário abandono, conseguir assim maior influência e atrair mais plenamente o amor d’Aquele que não veio chamar os justos mas os pecadores... Se o Astro Adorado continuar surdo ao chilrear plangente da sua criaturinha, se permanecer velado..., pois bem: a criaturinha continua molhada, aceita ficar transida de frio, e ainda se alegra com esse sofrimento que, aliás, mereceu...
Ó Jesus! como o teu passarinho está contente por ser débil e pequeno. Que seria dele se fosse grande?... Nunca teria a audácia de aparecer na tua presença, de dormitar diante de Ti... Sim, aí está mais uma fraqueza do passarinho: quando quer fixar o Divino Sol, e as nuvens o impedem de ver um único raio, contra sua vontade os seus olhitos fecham-se, a sua cabecinha esconde-se debaixo da asita, e a pobre criaturinha adormece, julgando fixar ainda o seu Astro Querido. Ao acordar, não fica desolado, o seu coraçãozinho fica em paz, e recomeça o seu ofício de amor. Invoca os Anjos e os Santos que se elevam como Águias em direcção ao Fogo devorador, objecto do seu desejo.
E as Águias, compadecendo-se do seu irmãozinho, protegem-no, defendem-no, e põem em fuga os abutres que o queriam devorar. Os abutres, imagem do demónio, o passarinho não os teme, pois não está destinado a ser presa deles, mas da Águia que contempla no centro do Sol do Amor.
Por tanto tempo quanto quiseres, ó meu Bem-amado, o teu passarinho ficará sem forças e sem asas; permanecerá sempre com os olhos fixos em Ti. Quer ser fascinado pelo teu divino olhar, quer tornar‑se a presa do teu Amor... Um dia, assim o espero, Águia adorada, virás buscar o teu passarinho e, subindo com ele para o Fogo do Amor, mergulhá‑lo‑ás eternamente no ardente Abismo desse Amor, ao qual se ofereceu como vítima...
Santa Teresa de Lisieux
quinta-feira, 13 de outubro de 2011
Uma palavra só minha
Procuro evitar as palavras banais. Palavras que clandestinamente se inserem num vento selvagem, sem rumo, mas com um final previsível: a dissolução perante o confronto com outro vento, igualmente selvagem, igualmente inútil. Sei que a vida de uma palavra banal é breve, facilmente desmascarada pela inconsistência de um vazio próprio de quem não respeita o seu propósito: ser geradora de sentido.
Uma palavra banal é injusta, equivoca. Fere de morte o acto de comunicar, que é, porventura, aquilo que de mais humano existe. Uma palavra banal faz da pessoa vulgar.
No meio de tanta desordem, algumas palavras soam diferente. Nem sempre são as mais belas ou eruditas. Sobressaem porque são genuínas, e a verdade sempre teve uma força incontrolável. A palavra genuína, que nada tem de selvagem, é livre, e dá ainda mais liberdade a quem sempre viveu no alto monte, onde tudo é mais claro.
Admiro muito os poetas. Talvez seja até uma certa inveja. Admiro-lhes esta capacidade de retratarem a realidade, despindo as palavras e perseguindo irrequietamente a perfeição. Olham para uma folha branca e vêem; pegam numa caneta mas o texto já está escrito; simplesmente eliminam o excesso que perturba o leitor de ver aquilo que outrora já ele havia visto. E fazem isso brincando com as palavras… porque desde o início as respeitam.
E, por fim, quanto mais paro nos Evangelhos, mais admiro Cristo. Experimenta ler Jo 20, 11-18, o momento em Ele se encontra com Maria Madalena na manhã da ressurreição.
Maria não reconheceu Jesus. Na verdade, até o confundiu com o jardineiro. Dois amigos, ali tão próximos, mas estranhamente tão afastados. Até que uma palavra, uma só palavra, restitui a nobreza de um encontro interrompido pela cegueira humana. Uma palavra que não foi dita a mais ninguém e que só poderia ser dita daquele modo: “Maria!”, ao que ela corresponde “Rabbuni!”. Aquela voz. Aquela palavra. Faz sentido.
Esta não é uma questão de palavras. Pelo contrário. Das palavras, Jesus passou à palavra e do sentido passou à identidade. Uma palavra, quando verdadeira, gera vida. Ora, a questão é: “qual é palavra que em mim gera vida?”. Qual é aquela palavra, aquela voz, aquele momento, aquele amor nesta narrativa construida a dois?
"Mestre, não sou digno que entres na minha casa. Diz somente uma palavra e eu serei salvo" (Mt 8, 8)
Tiago Freitas
A Ponte
História de uma homen que teve que escolher
entre a vida do filho e a de centenas de pessoas dentro de um comboio.
O filme representa o amor incomparável de Deus por nós.
O sacrifício de "um" trouxe a esperança para o futuro!
segunda-feira, 10 de outubro de 2011
Da palavra à vida
Uma coisa é a aparência, outra a atitude.
Vivemos numa cultura que cuida muito de tudo o que tem a ver com a aparência,
que, afinal, é sempre efémera…
O que conta é a atitude;
e essa tem a ver com os valores que cultivamos, as opções que fazemos,
as prioridades que estabelecemos,
e aqueles a quem damos o nosso amor.
Carlos Paes
domingo, 9 de outubro de 2011
Tudo posso n’Aquele que me conforta!
"Sei viver na pobreza e sei viver na abundância.
Em todo o tempo e em todas as circunstâncias,
tenho aprendido a ter fartura e a passar fome,
a viver desafogadamente e a padecer necessidade.
Tudo posso n’Aquele que me conforta!"
Fil. 4, 12-14
sexta-feira, 7 de outubro de 2011
sábado, 1 de outubro de 2011
Amor, a chave da vocação
Considerando o corpo místico da Igreja, não me tinha reconhecido em nenhum dos membros descritos por S. Paulo; ou melhor, queria reconhecer-me em todos… A caridade deu‑me a chave da minha vocação. Compreendi que se a Igreja tinha um corpo composto de diversos membros, o mais necessário, o mais nobre de todos não lhe faltava: compreendi que a Igreja tinha um coração, e que esse coração estava ardendo de amor. Compreendi que só o Amor fazia agir os membros da Igreja; que se o Amor se apagasse, os apóstolos já não anunciariam o Evangelho, os mártires recusar-se-iam a derramar o seu sangue... Compreendi que o Amor encerra todas as Vocações, que o Amor é tudo, que abarca todos os tempos e todos os lugares... numa palavra, que é Eterno!...
Não se deve sonhar
Vivemos no caos. Tudo parece relativo, pois a falta de sentido nem sempre nos preocupa. Aborda-se a vida como um trabalho a cumprir, um custo. Por vezes pressente-se uma obrigação, mas na mais estúpida das ingenuidades: quer- -se muito, quase tudo, aqui e agora, já. E porque a realidade deste mundo nunca é tão generosa como o egoísmo lhe exige, amua-se. Opta-se então pelo sonho, escolhe-se dormir em vez de erguer-se e sair para construir a vida.
A missão é simples: sermos o que podemos ser. Este dever ser o que se pode, e não o que se sonha, constitui-se como uma fonte de sentido capaz de enfrentar as piores das horas más, com todas as lágrimas e dores que se sentem na cara, no corpo, na inteligência e na alma. Uma atitude corajosa capaz de se sobrepor à imaginação que nos alimenta os medos. Que nos mantém mortos no sono. Que nos invalida.
O caminho é longo, cheio de derrotas, terrível ao ponto de sermos várias vezes confrontados com a derradeira prova de fé: andar adiante, seguir o caminho no preciso momento em que o desespero mais fundo, qual Abraão de cutelo em riste, se prepara para sacrificar a nossa alma.
Mas é quando se perde a esperança que se derrota o medo!
Algo surge e nos garante que estamos no caminho certo, a noite apenas atrasa o amanhecer – há uma esperança e uma certeza maiores. Afinal, se neste mundo não conseguimos ser tudo quanto podemos, então é porque não somos daqui.
Investigador
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