segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Lição 3 - Zona de Conforto

fotos do corvo árvore

Um corvo está sentado numa árvore o dia inteiro sem fazer nada. Um pequeno coelho vê o corvo e pergunta:
- Posso sentar-me como tu e não fazer nada o dia inteiro?
O corvo responde:
- Claro, por que não?
O coelho senta-se no chão, debaixo da árvore e relaxa. De repente, uma raposa aparece e come o coelho.

Moral da História:
Para ficares sentado sem fazeres nada deves estar sentado bem no alto.
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Lição 2 - Chefia e Liderança



Dois funcionários e o gerente de uma empresa saem para almoçar e na rua encontram uma antiga lâmpada a óleo. Esfregam a lâmpada e de dentro dela sai um génio. O génio diz:
- Só posso conceder três desejos, por isso, concederei um a cada um de vós.
- Eu primeiro, eu primeiro - grita um dos funcionários - Queria estar nas Bahamas a pilotar um barco, sem ter nenhuma preocupação na vida!
Puf! E lá se foi.
O outro funcionário apressa-se a fazer o seu pedido:
- Quero estar no Havaí com o amor da minha vida e um provimento interminável de pinas coladas!
Puf e lá se foi.
- Agora você - diz o génio para o gerente.
- Quero que aqueles dois voltem ao escritório logo depois do almoço - diz o gerente.

Moral da História:
Deixe sempre o seu chefe falar primeiro.
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quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Lição 1 - Motivação




Em África, todas as manhãs, uma gazela ao acordar, sabe que deve conseguir correr mais do que o leão se se quiser manter viva.
Todas as manhãs, o leão acorda e sabe que deverá correr mais do que a gazela se não quiser morrer de fome.

Moral da história:
Pouco importa se és gazela ou leão, quando o sol nascer deves começar a correr.
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domingo, 23 de janeiro de 2011

A Palavra de Deus é fonte inesgotável



No livro do profeta Malaquias 3,3 lemos:

«Ele sentar-se-á como fundidor e purificador. Purificará os filhos de Levi e os refinará, como se refinam o ouro e a prata.»

Este versículo bíblico intrigou umas senhoras, participantes de um grupo bíblico. Elas ficaram a pensar o que é que essa afirmação poderia significar em relação à natureza e ao carácter de Deus.

Uma delas ofereceu-se para investigar o processo de refinamento da prata e apresentar o resultado do seu trabalho na próxima reunião do grupo bíblico.

Nessa semana, a senhora telefonou a um ourives e marcou um encontro com ele, para o acompanhar no seu trabalho. A senhora não mencionou a razão do seu interesse. Disse apenas que estava curiosa em conhecer o processo de refinamento da prata.

A senhora acompanhou o ourives, ficando muito atenta a todos os seus gestos. Ele pegou num pedaço de prata e segurou-o sobre o fogo, deixando-o aquecer.

O ourives explicou que, no refinamento da prata, é preciso que se segure a peça bem no centro da chama, onde o fogo é mais quente e se queimam as impurezas.

A mulher pensou:
Às vezes, também Deus nos segura em situações "quentes" e recordou-se novamente no versículo do profeta:
«Ele sentar-se-á como fundidor e purificador. Purificará os filhos de Levi e os refinará, como se refinam o ouro e a prata.»

Em seguida, a senhora perguntou ao artesão se ele tinha mesmo que ficar sentado o tempo todo na frente do fogo, enquanto a prata estava a ser refinada.

Ele disse que sim; que não somente ele tinha que ficar lá, segurando a prata, mas que ele também tinha que manter os seus olhos muito atentos à peça enquanto ela estivesse nas chamas. Se a prata ficasse um minuto a mais no fogo, seria destruída.

A mulher ficou em silêncio por um momento. Então, ela perguntou:
«Como é que o senhor sabe quando é que a prata está totalmente refinada?»

Ele sorriu e disse:
«Ah, isso é fácil... É quando eu vejo nela a minha imagem.»

Se hoje estiveres a sentir o calor do fogo, lembra-te que os olhos de Deus estão postos em ti e que Ele vai ficar a cuidar de ti até que veja em ti a Sua própria imagem.
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sábado, 22 de janeiro de 2011

Refutação das calúnias


1Sou eu mesmo, Paulo, quem vos exorta pela mansidão e bondade de Cristo. Eu, que sou tão humilde quando estou no meio de vós, na vossa presença, mas tão ousado para convosco, quando estou longe! 2Rogo-vos que, quando estiver presente, não me obrigueis a usar da autoridade com que penso dever afrontar aqueles que consideram o nosso comportamento inspirado por critérios humanos. 3Pois, embora vivamos numa natureza frágil, não lutamos por motivos humanos. 4As armas do nosso combate não são de origem humana, mas, por Deus, são capazes de destruir fortalezas. Destruímos os sofismas 5e toda a altivez que se levanta contra o conhecimento de Deus e cativamos todo o pensamento para o conduzir à obediência a Cristo. 6Estamos prontos a punir qualquer desobediência, quando a vossa obediência for completa. 7Olhai as coisas de frente. Se alguém está convencido de pertencer a Cristo, tome consciência, de uma vez por todas, de que assim como ele é de Cristo, também nós o somos.8E ainda que eu me gloriasse em excesso do poder que Deus nos deu para a vossa edificação, e não para a vossa ruína, não teria de que me envergonhar. 9Não quero, porém, dar a impressão de querer intimidar-vos por cartas, 10porque - dizem eles - «as suas cartas são duras e enérgicas, mas quando está presente é fraco e a sua palavra, desprezível.» 11Aquele que assim fala saiba que, tal como sou em palavras, por cartas, quando estou ausente, tal serei também por acções, quando estiver presente. 12Em verdade, não ousamos igualar-nos ou comparar-nos a alguns daqueles que se recomendam a si mesmos. Medindo-se pela sua própria medida e comparando-se consigo mesmos, dão provas de pouco senso. 13Quanto a nós, não nos gloriaremos desmedidamente, mas de acordo com a norma que Deus nos atribuiu para poder chegar até vós. 14De facto, não ultrapassamos os limites, como seria o caso, se não tivéssemos chegado até vós, pois fomos mesmo ter convosco com o Evangelho de Cristo.15Não nos gloriamos desmedidamente com trabalhos alheios. Temos a esperança de que, com os progressos da vossa fé, cresceremos cada vez mais em vós, segundo a norma que nos foi dada, 16levando o Evangelho para além das vossas fronteiras, sem contudo entrarmos em campo alheio, para não nos gloriarmos de trabalhos já feitos. 17Quem se gloria, que se glorie no Senhor, 18pois não é aquele que se recomenda a si próprio que é aprovado, mas aquele que o Senhor recomenda.


2 Cor 10, 1-18
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sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

O mistério da vocação



Jesus subiu depois a um monte, chamou os que Ele queria e foram ter com Ele. Estabeleceu doze para estarem com Ele e para os enviar a pregar, com o poder de expulsar demónios. Estabeleceu estes doze: Simão, ao qual pôs o nome de Pedro; Tiago, filho de Zebedeu, e João, irmão de Tiago, aos quais deu o nome de Boanerges, isto é, filhos do trovão; André, Filipe, Bartolomeu, Mateus, Tomé, Tiago, filho de Alfeu, Tadeu, Simão, o Cananeu, e Judas Iscariotes, que o entregou.

Marcos 3,13-19


Não vou fazer outra coisa senão começar a cantar o que eternamente devo repetir – «As misericórdias do Senhor»!!! (Sl 88,1) [...] Abrindo [...] o santo Evangelho, os meus olhos caíram sobre estas palavras: «Tendo Jesus subido a um monte, chamou a Si aqueles que lhe aprouve; e vieram para Ele».

Eis todo o mistério da minha vocação, da minha vida inteira e, sobretudo, o mistério dos privilégios de Jesus para com a minha alma... Não chama aqueles que são dignos, mas aqueles que Lhe apraz ou, como diz São Paulo: «Deus tem piedade de quem Ele quer e faz misericórdia a quem Ele quer fazer misericórdia. Não é portanto do que quer nem do que corre, mas de Deus que faz misericórdia» (Rom 9, 15-16).

Durante muito tempo me perguntei porque é que Deus tinha preferências, porque é que nem todas as almas recebiam igual medida de graças; admirava-me ao vê-Lo prodigalizar favores extraordinários aos Santos que o tinham ofendido, como São Paulo, Santo Agostinho e que Ele forçava, por assim dizer, a receber as Suas graças; ou então, ao ler a vida dos santos que Nosso Senhor Se comprazia em acarinhar, deste o berço à sepultura, sem permitir no seu caminho qualquer obstáculo que os impedisse de se elevarem para Ele. [...] Jesus dignou-se instruir-me acerca deste mistério. Colocou diante de mim o livro da natureza e compreendi que todas as flores que Ele criou são belas. [...] Quis criar os grandes santos que podem ser comparados aos lírios e às rosas; mas criou também outras, mais pequenas e estas devem contentar-se com ser margaridas ou violetas, destinadas a deleitar os olhares de Deus quando as curva aos Seus pés. A perfeição consiste em fazer a Sua vontade, em ser o que Ele quer que sejamos...

Santa Teresa do Menino Jesus (1873-1897)

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quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Só de passagem



Conta-se que no século passado, um turista americano foi à cidade do Cairo no Egipto, com o objectivo de visitar um famoso sábio. O turista ficou surpreso ao ver que o sábio morava num quartinho muito simples e cheio de livros. As únicas peças de mobília eram uma cama, uma mesa e um banco.
- Onde estão seus móveis? Perguntou o turista.
E o sábio, bem depressa olhou ao seu redor e perguntou também:
- E onde estão os seus...?
- Os meus?! Surpreendeu-se o turista.
- Mas estou aqui só de passagem!
- Eu também... - concluiu o sábio.

A vida na Terra é somente uma passagem. No entanto, alguns vivem como se fossem ficar aqui eternamente e  esquecem-se de ser felizes.
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sábado, 15 de janeiro de 2011

Prece de gratidão



Senhor, muito obrigado
pelo que me deste, pelo que me dás!
pelo ar, pelo pão, pela paz!

Muito obrigado, pela beleza que os meus olhos vêm no altar da natureza
olhos que contemplam o céu cor de anil
e se detêm na terra verde
salpicada de flores em tonalidades mil!
Pela minha faculdade de ver,
pelos cegos eu quero interceder,
por aqueles que vivem na escuridão
e tropeçam na multidão.
Por eles eu oro e a Ti imploro comiseração
pois eu sei
que depois dessa lida, numa outra vida, eles enxergarão!

Senhor, muito obrigado pelos ouvidos meus.
Ouvidos que ouvem o tamborilar da chuva no telheiro
a melodia do vento nos ramos do salgueiro
a dor e as lágrimas que escorrem no rosto do mundo inteiro!
Ouvidos que ouvem a musica do povo
que desce do morro na praça a cantar
a melodia dos imortais
que a gente ouve uma vez e não se esquece nunca mais!
Diante da minha capacidade de ouvir
pelos surdos eu Te quero pedir
pois eu sei
que depois desta dor, no Teu reino de amor, eles voltarão a ouvir!

Muito obrigado Senhor, pela minha voz!
Mas também pela voz que canta, que ensina, que consola.
Pela voz, que com emoção, profere uma sentida oração!
Pela minha capacidade de falar
pelos mudos eu Te quero rogar
pois eu sei
que depois desta dor, no Teu reino de amor, eles também cantarão!

Muito obrigado, Senhor, pelas minhas mãos
mas também pelas mãos que aram, que semeiam, que agasalham.
Mãos de caridade, de solidariedade.
Mãos que apertam mãos.
Mãos de poesias, de cirurgias, de sinfonias,
mãos que numa noite fria, cuidam ou lavam louça numa pia!
Mãos que à beira de uma sepultura, abraça alguém com ternura,
num momento de amargura.
Mãos que no seio agasalham o filho de um corpo alheio, sem receio.

E meus pés que me levam a caminhar sem reclamar.
Porque eu vejo na Terra,
amputados, deformados, aleijados… e eu posso bailar!...
Por eles eu oro e a Ti imploro
porque eu sei
que depois dessa expiação, numa outra situação, eles também bailarão.

Por fim Senhor, muito obrigado pelo meu Lar!
Pois é tão maravilhoso ter um lar…
Não importa se este lar é uma mansão, um ninho,
uma casa no caminho, um bangalô, seja lá o que for!
O importante é que dentro dela exista
a presença da harmonia e do amor!
O amor de mãe, de pai, de irmão, de uma companheira…
De alguém que nos dê a mão,
nem que seja a presença de um cão, porque é tão doloroso viver na solidão!

Mas se eu ninguém tiver
nem um tecto para me agasalhar,
uma cama para eu me deitar,
um ombro para chorar
ou alguém para desabafar…
não reclamarei, não lastimarei, nem blasfemarei!
Porque eu Te tenho a TI!

Então, muito obrigado, porque eu nasci!
E pelo Teu amor, Teu sacrifício, Tua paixão por nós.

MUITO OBRIGADO SENHOR1

Amélia Rodrigues
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terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Testemunha do atentado terrorista contra cristãos



Uma jovem iraquiana Zuhair Marzina, testemunha do massacre ocorrido na igreja de Bagdad, em 31 de Outubro de 2010 atentado de que foi vítima, conta como tudo ocorreu.
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domingo, 9 de janeiro de 2011

Entrega



Sei, Senhor, que na vida,
Nem sempre temos tudo, tudo dado!
Por isso, aqui estou,
Pronto para ser, ser ajudado.

Senhor, a Ti me entrego
Com todo o coração,
Eu nunca fui tão sincero,
Não sei mais o que fazer!
Sem ti, eu não sei viver,
Ouve a minha oração,
Senhor, dá-me a tua mão.

Sei, Senhor, que não posso
Ter tudo o que quero,
Ou que gosto.
Por isso, peço-Te a Ti
Que me leves sempre, sempre contigo.

Simplus
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sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Um dia aprendes...



Depois de algum tempo aprendes a diferença, a subtil diferença, entre dar a mão e acorrentar uma alma. E aprendes que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança. E começas aprender que beijos não são contractos e presentes não são promessas. E começas aceitar as tuas derrotas com a cabeça erguida e os olhos adiante, com a graça de uma criança e não a tristeza de um adulto.
E aprendes a construir todas as tuas estradas no hoje, porque o terreno de amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair ao meio em vão. Depois de um tempo aprendes que o sol queima se ficares exposto por muito tempo. E aprendes que não importa o quanto te importes, algumas pessoas simplesmente não se importam... E aceitas que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai magoar-te de vez em quando e tu tens de perdoá-la por isso.

Aprendes que falar pode aliviar as dores emocionais. Descobres que se leva anos para se construir confiança e apenas segundos para destruí-la e que tu podes fazer coisas num instante, das quais te arrependerás para o resto da vida. Aprendes que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo em longas distâncias. E que o que importa não é o que tens na vida, mas o que és na vida. E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher. Aprendes que não temos de mudar os amigos se compreendermos que os amigos mudam, percebes que o teu amigo e tu podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos.

Descobres que as pessoas com quem mais te importas na vida são tomadas de ti muito depressa, por isso, sempre devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas, pode ser a última vez que as vemos. Aprendes que as circunstâncias e os ambientes têm influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós próprios. Começas aprender que não te deves comparar com os outros, mas com o melhor que tu mesmo podes ser. Descobres que levas muito tempo a tornares-te na pessoa que queres e que o tempo é curto. Aprendes que não importa onde chegaste, mas onde vais. Aprendes que, ou tu controlas os teus actos ou eles te controlarão, e que ser flexível não significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação, sempre existem dois lados.

Aprendes que heróis são aqueles que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as consequências. Aprendes que paciência requer muita prática. Descobres que algumas vezes a pessoa que esperas que te calque quando cais é uma das poucas que te ajuda a levantar. Aprendes que a maturidade tem mais a ver com o tipo de experiências que tiveste e o que aprendeste com elas do que quantos aniversários celebraste.
Aprendes que há mais dos teus pais em ti do que suponhas. Aprendes que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são tolices, poucas coisas são tão humilhantes e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso. Aprendes que quando estás com raiva tens o direito de estar com raiva, mas isso não te dá o direito de seres cruel.

Descobres que só porque alguém não te ama da maneira que queres que te ame, não significa que esse alguém não te ame, pois existem pessoas que nos amam, mas não sabem como o demonstrar.

Aprendes que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes tens que aprender a perdoar-te a ti mesmo. Aprendes que, com a mesma severidade com que julgas, serás em algum momento condenado. Aprendes que não importa em quantos pedaços o teu coração foi partido, o mundo não pára para que o concertes.

Aprendes que o tempo não é algo que possa voltar para trás. Portanto, planta o teu jardim e decora a tua alma, em vez de esperar que alguém te traga flores.

E aprendes que realmente podes suportar... que realmente és forte, e que podes ir muito mais longe depois de pensares que não podes mais. E que realmente a vida tem valor e que tu tens valor diante da vida! As nossas dúvidas são traidoras e fazem-nos perder o bem que poderíamos conquistar se não fosse o medo de tentar.

William Shakespeare
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quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Porque é que as pessoas gritam



Um dia, um pensador indiano fez a seguinte pergunta a seus discípulos:
- Por que as pessoas gritam quando estão aborrecidas?
- Gritamos porque perdemos a calma, disse um deles.
- Mas porquê gritar quando a outra pessoa está ao seu lado?, questionou novamente o pensador.
- Bem, gritamos porque desejamos que a outra pessoa nos ouvisse, afirmou outro discípulo.
E o mestre volta a perguntar:
- Então não é possível falar-lhe em voz baixa?
Várias outras respostas surgiram, mas nenhuma convenceu o pensador. Então ele esclareceu:
- Vocês sabem por que se grita com uma pessoa quando se está aborrecido? O fato é que, quando duas pessoas estão aborrecidas, seus corações se afastam muito. Para cobrir esta distância precisam gritar para poderem escutar-se mutuamente. Quanto mais aborrecidas estiverem, mais forte terão que gritar para ouvir um ao outro, através da grande distância. Por outro lado, o que sucede quando duas pessoas estão enamoradas? Elas não gritam. Falam suavemente. E por quê? Porque seus corações estão muito perto. A distância entre elas é pequena. Às vezes estão tão próximos seus corações, que nem falam, somente sussurram. E quando o amor é mais intenso, não necessitam sequer sussurrar, apenas se olham, e basta. Seus corações se entendem. É isso que acontece quando duas pessoas que se amam estão próximas.
Por fim, o pensador conclui, dizendo:
- Quando vocês discutirem, não deixem que seus corações se afastem, não digam palavras que os distanciem mais, pois chegará um dia em que a distância será tanta que não mais encontrarão o caminho de volta."

Mahatma Gandhi
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domingo, 2 de janeiro de 2011

Ode à paz


















Pela verdade, pelo riso, pela luz, pela beleza,
Pelas aves que voam no olhar de uma criança,
Pela limpeza do vento, pelos actos de pureza,
Pela alegria, pelo vinho, pela música, pela dança,
Pela branda melodia do rumor dos regatos,
Pelo fulgor do estio, pelo azul do claro dia,
Pelas flores que esmaltam os campos, pelo sossego dos pastos,
Pela exactidão das rosas, pela Sabedoria,
Pelas pérolas que gotejam dos olhos dos amantes,
Pelos prodígios que são verdadeiros nos sonhos,
Pelo amor, pela liberdade, pelas coisas radiantes,
Pelos aromas maduros de suaves outonos,
Pela futura manhã dos grandes transparentes,
Pelas entranhas maternas e fecundas da terra,
Pelas lágrimas das mães a quem nuvens sangrentas
Arrebatam os filhos para a torpeza da guerra,
Eu te conjuro ó paz, eu te invoco ó benigna,
Ó Santa, ó talismã contra a indústria feroz.
Com tuas mãos que abatem as bandeiras da ira,
Com o teu esconjuro da bomba e do algoz,
Abre as portas da História, deixa passar a Vida!

Natália Correia. Imagem de Picasso, A Pomba da Paz.
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Vê que interessante a quantidade dos nossos antepassados: Pais: 2 Avós: 4 Bisavós: 8 Trisavós: 16 Tetravós: 32 Pentavós: 64 Hexavós: 128 Hep...