segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Quem sou eu para ficar triste?



Não posso, jamais, ficar triste!
Quando, na realidade, eu sou tão feliz!...


Quem, quem sou eu para ficar triste?
Diante de minha família e sorte
Diante de meus amigos e minha casa

Quem, quem sou eu para me sentir sem vida?
Quem sou eu para me sentir esgotado?
Diante da minha saúde e meu dinheiro

E onde, aonde eu vou para me sentir bem?
Por que eu ainda procuro externamente?
Quando está claro que isso não funcionará

É minha virtude continuar quando não sou capaz?
E é meu dever estar sempre preocupado com os outros?
Minha generosidade me desabilitou por
esse meu senso de tarefa a oferecer

E por que, por que eu me sinto tão ingrato?
Eu que estou muito além de apenas sobreviver
Eu que vejo a vida como uma ostra

E como, como ouso descansar em minha glória
Como ouso ignorar uma mão estendida?
Como ouso ignorar os países de terceiro mundo?

Quem, quem sou eu para ficar triste?

E assim parto de férias.
Até breve!
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domingo, 16 de agosto de 2009

Somos o que comemos



Hipócrates – o pai da Medicina – dizia há 2500 anos “Somos o que comemos”.

E acrescentava: “Que o vosso alimento seja o vosso 1º Medicamento” Ou seja: a nossa vida e a sua qualidade tem muito a ver com o que comemos e bebemos…

O Evangelho propõe-nos hoje uma comida e uma bebida que dão vida em plenitude e para sempre: o Corpo e o Sangue de Jesus Cristo!
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sábado, 15 de agosto de 2009

O sublime da humanidade



Neste número duplo do Mensageiro queremos acolher no coração e viver em festa duas celebrações marianas: a «Assunção de Nossa Senhora» e a «Senhora das Dores», a primeira celebrada a 15 de Agosto e a última a 15 de Setembro. Nas duas celebrações é Maria, a Senhora e Mãe, a Virgem fiel, a Senhora do Sim, que está diante dos nossos olhos e no nosso coração. Um fio condutor, invisível, une as duas festas, pois é a mesma Senhora que nos é apresentada como Mãe das Dores, Mãe do Crucificado, de pé junto à Cruz de seu Filho, e como Senhora da Assunção, entrando na glória, elevada ao Céu em corpo e alma.

N’Ela, em Maria, a criatura em que o próprio Deus Se revê, graças ao dom da sua isenção do pecado original, toda bela, santa e pura, toda mergulhada no amor trinitário, toda em plenitude de santidade, contemplamos a Senhora que vive a comunhão mais perfeita com a Trindade, pois é a Filha dilecta de Deus Pai, a Mãe de Deus Filho e a Esposa de Deus Espírito. N’Ela, em Maria de Nazaré, está a humanidade toda junto à Cruz, onde a Senhora nos aceita como Mãe, mas também n’Ela, a Senhora do triunfo jubiloso, está o futuro da humanidade que partilhará a glória, a bem-aventurança, a graça da ressurreição de Jesus, que Maria já vive em plenitude.

A Senhora assume em amor e com amor a paixão de Jesus e participa na glória da sua ressurreição. Mergulha na dor e na cruz para depois poder viver em triunfo o gozo, o júbilo, a transformação em mulher dignamente glorificada, elevada em corpo e alma. Da cruz à glória, da dor ao júbilo, da paixão ao triunfo. E este caminho que Maria percorreu deve ser o nosso, tem de ser o nosso. Participar com fé e confiança, com audácia e encanto, com tenacidade e fortaleza na paixão de Jesus, para, com Ele e com Maria, participarmos da glória da ressurreição. Caminhamos para essa glória, vivendo-a já em gérmen. «Somos o Céu a caminho do Céu». Esse caminho, sempre difícil, porque é estreito e participa da cruz, é o caminho de cada um de nós, como foi o de Jesus e de Maria, até chegarmos ao divino triunfo, às glórias eternas, à festa que nunca mais terá fim.

Mergulhar em Jesus nossos trabalhos e canseiras, nossas dores e tristezas, nossas alegria e gozos, nosso coração e nossa vida, mergulhar em Jesus, como Maria, nossa cruz, nosso martírio quotidiano, tudo o que sofremos e vivemos, trabalhamos e rezamos. Ele nos assumirá e nos transportará à glória, como fez com Maria, nos purificará e libertará de nosso pecado e fragilidades, nos mergulhará em seu sangue redentor, que lava e purifica, e nos preparará, com seu infinito amor, com o fogo divino de seu Coração, para nos fazer participar, na eternidade, com a Senhora da Assunção, da sua vida plena, do seu gozo eterno, da sua glória de Ressuscitado. Como é maravilhoso o plano de Deus revelado em Maria e continuado em nós. Como é algo de sublime para a nossa humanidade tão frágil e pecadora, mas que Ele ama infinitamente. Se sofrermos com Ele, com Ele ressuscitaremos e entraremos na glória.

Como baptizados, somos mediadores, somos pontífices, devemos fazer tudo para que todos, ou pelo menos o maior número possível trilhe este caminho sublime que conduz a humanidade à glória. Saibamos acolher com as mãos e com o coração as dores, os sofrimentos, as angústias da humanidade, saibamos acolher seus anseios, suas alegrias, seus desejos, para os oferecer a Jesus pelas mãos e pelo coração da Mãe. Sejamos intercessores, sejamos mediadores com Cristo, no caminho glorioso desta sublime humanidade, em cuja carne Ele mesmo participou e viveu. Colaboremos, com audácia e entusiasmo, com fé e esperança, com o coração repleto de amor, no triunfo glorioso da humanidade. Maria já está glorificada com seu Filho. Nós, um dia, com Eles seremos glorificados. Jesus já venceu o Maligno. Maria já calcou a cabeça da serpente. Nós, com Eles, seremos vencedores da batalha e entraremos no gozo eterno, quando Jesus for tudo em todos.

Grandiosa deve ser a humanidade, apesar de fraquezas e pecados, para Jesus querer tomar nossa carne e Maria ser a pessoa humana que mais mergulhou no divino e foi arrebatada ao Céu em corpo e alma. Rejubilemos, cantemos o triunfo da Mãe, associemo-nos a suas dores de Mãe desolada, e Deus, com seu amor infinito, rasgará os Céus, para nos acolher em gozo eterno. O futuro sublime da humanidade já está traçado, já é vivido pela «cheia de graça».

Dário Pedroso
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sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Adopte um padre



A vida dos sacerdotes sempre foi exigente. E nem poderia ser diferente, já que são chamados a continuar a missão de Cristo, o Bom Pastor. Em nossos tempos, porém, os desafios se multiplicam e exigem respostas sábias, decisões imediatas e constantes posicionamentos sobre os mais diversos temas. (…)”

“ADOPTE UM PADRE!
Dentre os sacerdotes que você conhece ou que actuam na Igreja, escolha um deles, e passe a rezar diariamente por sua santificação.

Ofereça sacrifícios para que ele exerça bem seu ministério.

De preferência, nunca lhe fale sobre isso, nem faça comentários a esse respeito com outras pessoas.

Os detalhes dessa “adopção” sejam conhecidos somente por si e pelo Bom Pastor. (…)

Fazendo isso, você estará respondendo a um apelo da Igreja, que constantemente nos recorda: ‘Todo o Povo de Deus deve incansavelmente rezar e trabalhar pelas vocações sacerdotais’. Sua resposta ao apelo de adoptar um padre determinado terá uma particularidade: você não estará rezando somente pelo clero em geral, mas por um padre com um nome e um rosto, o que, certamente, motivará ainda mais suas orações, jejuns e sacrifícios. (…)”

Dom Murilo S.R. Krieger, scj (Arcebispo de Florianópolis, Brasil)

Estamos no Ano Sacerdotal.
Já adoptaste o teu padre?
Então adopta um.
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quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Vamos fazer



É reconfortante ver como é possível melhorar a qualidade de vida.
Basta que cada um de nós queira e se empenhe
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terça-feira, 11 de agosto de 2009

Como uma cena simples se torna eterna



Reparem na expressão do jovem. No início parece triste e pequeno, mas à medida que toca o seu banjo, ele cresce com a música e vai-se deixando levar por ela até transformar a sua expressão triste num sorriso contagiante, contaminando todos com sua alegria, a alegria de um autista que é resgatada por alguns momentos, graças a um violão forasteiro. O jovem brilha, cresce e exibe o sorriso preso nas dobras da sua deficiência, que a magia da música traz à superfície. Depois volta para dentro de si, deixando a sua parcela de beleza eternizada por acaso no filme.

O jovem não é actor, apenas um autista que residia no local onde estavam sendo feitas as filmagens. Pararam num posto de gasolina para abastecer e aconteceu a cena mais marcante que o director teve a felicidade de encaixar no filme. Vale a pena o duelo, a beleza do momento e, mais que tudo, a alegria do garoto!

Aproveitem o encantamento do vídeo e acreditem que o milagre acontece quando menos se espera.
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segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Ser equipa



Conseguimos construir um dia melhor, não se pede mais do que isso, um dia, neste mundo diário onde todos são bem vindos, é só preciso querer fazer parte, é preciso deixar para trás o que não interessa para viajar no dia a dia, é preciso querer ser melhor e olhar para os meios, princípios e fins, é preciso querer com muita força, ou se calhar não é mesmo necessário usar a força, é preciso pensar global e ver que o nosso umbigo também sai a ganhar nesta escolha de pensar nas coisas como um todo… dar um pouco mais de nós, um pouco mais… Eu não quero ser melhor do que tu, ou de que ele, quero ser melhor porque sei que posso, dar um pouco mais de mim…

Ser uma equipa… o que é isso?

Para mim ser uma equipa são muitas coisas, mas também é apreciar e potenciar as qualidades singulares de cada um, seja ele qual for o contexto.

É conseguirmos sair do nosso conforto para deixar o “outro” confortável, para que este consiga revelar o que de melhor tem para oferecer, saber que, mesmo sentados em lugares diferentes, há lugar para toda a gente. Temos tanta facilidade hoje em dia em apontar o dedo, é tão espontâneo ser má língua, mais fácil, será? É o que nós quisermos, é, consoante o que quisermos ver crescer…

É saber ler para além das palavras, as pessoas às vezes não têm jeito com as palavras, dão-lhes tantos significados diferentes, por via das dúvidas eu opto por usar palavras simpáticas, essas, eu sei, funcionam..! e a margem de erro é mínima. O ser humano é criativo, vamos então tentar variar no tipo de linguagem que usamos, há tantas para experimentar!

Uma equipa tem que ter um objectivo maior que a própria equipa e esse deve ser o primeiro ponto a ser esclarecido. Quem somos nós? O que estamos aqui a fazer? E para onde vamos?

E digo… Se a direcção é a mesma então podemos ir de mãos dadas, é mais fácil, a sério que é!
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domingo, 9 de agosto de 2009

Vê que interessante a quantidade dos nossos antepassados: Pais: 2 Avós: 4 Bisavós: 8 Trisavós: 16 Tetravós: 32 Pentavós: 64 Hexavós: 128 Hep...